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desemprego
Designa-se por desempregado aquele que, correspondendo a determinadas condições como a idade, a capacidade física e a disponibilidade mental, não possui um trabalho, remunerado ou não, não se manifesta interessado em tê-lo nem o procurou num determinado período de tempo.
Deve fazer-se, por isso, a distinção entre o desemprego que é voluntário e o que não é. Na verdade, apenas este último fenómeno deve ser combatido nas políticas que os Governos habitualmente tomam para garantir um nível razoável de emprego às populações. De facto, só conta como desempregado quem está efetivamente interessado em trabalhar e não tem emprego (ou seja, os desempregados involuntários).
Existem três tipos de desemprego: o estrutural (resultante da própria estrurura da economia, usualmente fruto de avanços tecnológicos ou de falências), o friccional (que ocorre no período de tempo em que os trabalhadores deixaram um emprego e ainda não conseguiram obter outro) e o cíclico (correspondente à fase descendente dos ciclos económicos e, portanto, conjuntural).
O indicador económico que mede o nível do desemprego de uma economia é a taxa de desemprego. Esta é calculada através do quociente entre o número de desempregados e a população ativa.
De acordo com dados relativos ao nosso país, os valores do desemprego (número de pessoas à procura de emprego e respetiva taxa) evoluíram, entre 1996 e 1998, da forma indicada no seguinte quadro:

Portugal mantinha, neste parâmetro, uma situação mais favorável do que a maioria dos países europeus. Contudo, no início do século XXI transitou-se bruscamente para taxas de desemprego que se aproximaram da média europeia - reconhecidamente altas, embora em decréscimo tendencial, bastando citar, a título de exemplo, que em 1993 a taxa de desemprego média da UE era de 10,6%, e que, dez anos mais tarde, este valor atingiria os 8%. No segundo semestre de 2003, por exemplo, Portugal apresentou uma taxa de desemprego de 7,4 %, aproximando-se dos 8,9 % da Finlândia, dos 9,5 % da França e dos 11,2 % da Espanha.
Deve fazer-se, por isso, a distinção entre o desemprego que é voluntário e o que não é. Na verdade, apenas este último fenómeno deve ser combatido nas políticas que os Governos habitualmente tomam para garantir um nível razoável de emprego às populações. De facto, só conta como desempregado quem está efetivamente interessado em trabalhar e não tem emprego (ou seja, os desempregados involuntários).
Existem três tipos de desemprego: o estrutural (resultante da própria estrurura da economia, usualmente fruto de avanços tecnológicos ou de falências), o friccional (que ocorre no período de tempo em que os trabalhadores deixaram um emprego e ainda não conseguiram obter outro) e o cíclico (correspondente à fase descendente dos ciclos económicos e, portanto, conjuntural).
O indicador económico que mede o nível do desemprego de uma economia é a taxa de desemprego. Esta é calculada através do quociente entre o número de desempregados e a população ativa.
De acordo com dados relativos ao nosso país, os valores do desemprego (número de pessoas à procura de emprego e respetiva taxa) evoluíram, entre 1996 e 1998, da forma indicada no seguinte quadro:
Portugal mantinha, neste parâmetro, uma situação mais favorável do que a maioria dos países europeus. Contudo, no início do século XXI transitou-se bruscamente para taxas de desemprego que se aproximaram da média europeia - reconhecidamente altas, embora em decréscimo tendencial, bastando citar, a título de exemplo, que em 1993 a taxa de desemprego média da UE era de 10,6%, e que, dez anos mais tarde, este valor atingiria os 8%. No segundo semestre de 2003, por exemplo, Portugal apresentou uma taxa de desemprego de 7,4 %, aproximando-se dos 8,9 % da Finlândia, dos 9,5 % da França e dos 11,2 % da Espanha.
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Como referenciar
Porto Editora – desemprego na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-02-02 10:59:51]. Disponível em
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