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Diamantes do Brasil
As primeiras notícias da existência de diamantes chegaram-nos de Minas Gerais em 1729; no entanto, na Europa, já se sabia que o Brasil fornecia essas pedras preciosas. Imediatamente foi nomeado um superintendente para o distrito diamantino e foi estabelecido o tributo do quinto para cada pessoa que explorasse diamantes. Para além de Minas Gerais, também foram encontrados diamantes na Baía em 1732, mas não se chegaram a explorar porque se receava a concorrência com as outras minas. A abertura da Baía à exploração de diamantes só se verificou em 1822. Também na região de Mato Grosso se descobriram jazidas de diamantes. O ouro e os diamantes eram as riquezas que estas regiões tinham para oferecer, contribuindo para inaugurar uma época de expansão cujo declínio havia já iniciado na época pombalina. As minas de diamantes foram exploradas por contrato mediante um pagamento anual de um quinto sobre o minério. Apesar desta imposição, não era possível controlar quer a quantidade de diamantes extraídos quer a que entrava nos circuitos de contrabando. Empregava-se nestes trabalhos mão de obra escrava.
Os diamantes eram transacionados com sucesso tanto nos circuitos de comércio interno como externo. No entanto, os contratadores não cumpriam as ordens emanadas pela Coroa, provocando uma diminuição da quantidade de rendas provenientes na comercialização. Para minorar este estado de coisas e a subsequente crise na Fazenda, foi criada em Lisboa a Inspeção-Geral dos Diamantes sob a alçada do Erário Régio (1771), ficando a Coroa responsável pela extração e comercialização dos diamantes. Criou-se o Distrito Diamantino gerido por administradores portugueses, com direito de emissão de títulos - "bilhetes de extração" - que serviam de moeda de crédito e eram aceites para o pagamento dos quintos. Apesar disso não se verificaram melhorias, porque o volume do comércio não aumentou em relação à fase anterior.
Os diamantes eram transacionados com sucesso tanto nos circuitos de comércio interno como externo. No entanto, os contratadores não cumpriam as ordens emanadas pela Coroa, provocando uma diminuição da quantidade de rendas provenientes na comercialização. Para minorar este estado de coisas e a subsequente crise na Fazenda, foi criada em Lisboa a Inspeção-Geral dos Diamantes sob a alçada do Erário Régio (1771), ficando a Coroa responsável pela extração e comercialização dos diamantes. Criou-se o Distrito Diamantino gerido por administradores portugueses, com direito de emissão de títulos - "bilhetes de extração" - que serviam de moeda de crédito e eram aceites para o pagamento dos quintos. Apesar disso não se verificaram melhorias, porque o volume do comércio não aumentou em relação à fase anterior.
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Como referenciar
Porto Editora – Diamantes do Brasil na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2022-05-24 04:32:20]. Disponível em
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