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Don Siegel

Realizador norte-americano, Donald Siegel nasceu a 26 de outubro de 1912, em Chicago. Ainda adolescente, instalou-se em Inglaterra, tendo mais tarde estudado na Universidade de Cambridge. Tentado a seguir a via artística, matriculou-se como ator na prestigiada Academia Real de Artes Dramáticas de Londres. Desiludido pelo facto de os seus professores não lhe augurarem um futuro radiante na interpretação, voltou aos EUA, em 1934. Nesse mesmo ano, foi convidado pelo produtor Hal Wallis para trabalhar nos arquivos de imagens da Warner Brothers, tendo mais tarde colaborado na montagem de filmes como Blues in the Night (1941) e Casablanca (1942). Ganhou também alguma experiência como assistente de realizadores prestigiados como Raoul Walsh e Michael Curtiz e pô-la em prática, dirigindo dois documentários de curta-metragem: Star in the Night (1945) e Hitler Lives? (1945), este último distinguido com um Óscar. Depressa se lançou na longa-metragem de ficção, estreando-se com The Verdict (1946). Em seguida, dirigiu The Big Steal (O Grande Assalto, 1949), um filme "negro" com Robert Mitchum e que ainda hoje é considerado um dos melhores do género. Em 1949, abandonou a Warner para trabalhar em televisão e em filmes de série B como Riot in Cell Block 11 (1954), onde procurou retratar uma atmosfera prisional alicerçada no realismo e rudeza das personagens e diálogos. Apesar da escassez de meios, Siegel procurou sempre passar uma mensagem: o anticomunismo, em Invasion of the Body Snatchers (A Terra em Perigo, 1956), e a delinquência juvenil, em Crime in the Streets (Juventude em Perigo, 1956), onde lançou para o estrelato John Cassavetes. Mas o género que faria de Siegel um realizador notável foi o filme de ação: lançou-se com Baby Face Nelson (Sem Dó Nem Piedade, 1957), proporcionando a Mickey Rooney um bom papel. Em 1967, foi contratado pela Universal, onde fez os títulos mais bem sucedidos da sua carreira: começou com o policial Madigan (1968), com Richard Widmark, antes de iniciar uma frutuosa parceria com o ator Clint Eastwood de quem se tornou mentor. O seu primeiro filme juntos foi Coogan's Bluff (A Pele dum Malandro, 1968) a que se seguiram Two Mules for Sister Sara (Os Abutres Têm Fome, 1969), The Beguiled (Ritual de Guerra, 1970) e o mítico Dirty Harry (A Fúria da Razão, 1971), onde impôs à mentalidade americana as expressões do inspetor Harry Callaghan, nomeadamente a célebre "Make My Day". Regressou a Inglaterra para filmar o policial The Black Windmill (Por um Punhado de Diamantes, 1974), onde Michael Caine deu corpo a um agente secreto que tenta localizar os raptores de seu filho. De regresso ao seu país natal, foi convidado por John Wayne para dirigir The Shootist (O Atirador, 1976), aquele que seria o último filme do "Duke". Voltou a trabalhar com Eastwood em Escape From Alcatraz (Os Fugitivos de Alcatraz, 1979). O seu último filme foi Jinxed! (Maré de Azar, 1982), uma comédia negra com Bette Midler que foi um estrondoso fracasso e que levou à retirada de Siegel. Vitimado por um cancro, faleceu em Nipoma, a 20 de abril de 1991. Como homenagem, Eastwood dedicou-lhe o filme Unforgiven (Imperdoável, 1992).
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Como referenciar
Porto Editora – Don Siegel na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-10 09:14:51]. Disponível em
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