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Eco dos Operários

De seu título completo Eco dos Operários. Revista Social e Literária, publicou-se em Lisboa, entre 1850 e 1851, tendo sido fundado por Lopes de Mendonça e Francisco de Sousa Brandão, personalidade ligada à criação das primeiras associações operárias em Portugal. O jornal destinava-se aos trabalhadores (chegou a ter como colaboradores alguns operários) e publicava, para além de uma ou outra poesia e alguns romances em folhetins, notícias sobre acontecimentos relacionados com o movimento associativo e artigos doutrinários voltados para a divulgação do socialismo utópico. A título de exemplo do modo como as ideias socialistas e pretensamente revolucionárias invadiram, nas páginas do Eco dos Operários, a própria teorização estético-literária, veja-se este excerto da "Introdução" à novela "As distrações dum cético", de Lopes de Mendonça, publicada no segundo número do jornal: "A arte no tempo do bonnet rouge, do banquete fraternal, dos toasts à emancipação da mulher e ao divórcio, deve ser tempestuosa e descamisada como esses intrépidos vencedores das Tulherias. (...) A arte é assim: há de ser assim; tem de reproduzir a grande luta do trabalho desvalido e indigente - do talento desprezado e oprimido - com esse colosso a que se chama capital, com essa sociedade, que como o D. Juan de Marana, bebe na água as lágrimas dos que padecem e no vinho o sangue dos que morrem por sua causa."
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Como referenciar
Porto Editora – Eco dos Operários na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-04-01 09:03:37]. Disponível em
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