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Eduardo III
Rei de Inglaterra entre 1327 e 1377, foi uma figura destacada da primeira fase da Guerra dos Cem Anos.
Eduardo, nascido em Windsor, em 1312, morreu em Sheen, em 1377. Era filho do rei D. Eduardo II de Inglaterra e da rainha francesa D. Isabel. Durante o período da sua governação sobressaiu a sua faceta guerreira e de estratega militar. O seu reinado ficou associado à organização da Marinha e do Exército. Trata-se, aliás, de uma das suas coroas de glória: este rei ficou conhecido na História como o primeiro monarca da Europa medieval a formar um exército a título semipermanente apetrechado de homens devidamente treinados.
A vitória naval de Ecluse (Batalha de Sluis), a vitória de Crécy, a tomada de Siège e a vitória de Poitiers são alguns dos exemplos que comprovam inequivocamente a eficácia da sua estratégia militar e seu poderio. Sob o seu comando, os exércitos britânicos esmagaram a cavalaria feudal francesa e inauguraram uma nova era nas táticas e organização militar - destaque-se apenas a disciplina militar dos esquadrões ingleses e a introdução, bastante feliz, de um corpo de archeiros (os longbowmen), decisivos para os seus êxitos bélicos.
Os últimos anos do seu reinado, contudo, foram inesperadamente pouco prestigiantes para um governante habituado a sair vitorioso e honrado dos compromissos que abraçou. Tendo perdido a sua mulher, a rainha Filipa de Hainaut, em 1369, que lhe concedera 13 filhos, Eduardo III dedicou o seu afeto a uma amante de nome Alice Perrers. O Parlamento reprovou este relacionamento e convidou o rei a apresentar-se nesta instituição para falar de sua justiça. Pierre de la Mare, o representante do Parlamento britânico, acusou o rei de manter uma conduta imoral, indigna de um monarca. O rei chamou em sua defesa a sua amante Alice, que depôs perante os parlamentares. Depois, repreendeu os atos insultuosos do seu acusador.
Eduardo, nascido em Windsor, em 1312, morreu em Sheen, em 1377. Era filho do rei D. Eduardo II de Inglaterra e da rainha francesa D. Isabel. Durante o período da sua governação sobressaiu a sua faceta guerreira e de estratega militar. O seu reinado ficou associado à organização da Marinha e do Exército. Trata-se, aliás, de uma das suas coroas de glória: este rei ficou conhecido na História como o primeiro monarca da Europa medieval a formar um exército a título semipermanente apetrechado de homens devidamente treinados.
A vitória naval de Ecluse (Batalha de Sluis), a vitória de Crécy, a tomada de Siège e a vitória de Poitiers são alguns dos exemplos que comprovam inequivocamente a eficácia da sua estratégia militar e seu poderio. Sob o seu comando, os exércitos britânicos esmagaram a cavalaria feudal francesa e inauguraram uma nova era nas táticas e organização militar - destaque-se apenas a disciplina militar dos esquadrões ingleses e a introdução, bastante feliz, de um corpo de archeiros (os longbowmen), decisivos para os seus êxitos bélicos.
Os últimos anos do seu reinado, contudo, foram inesperadamente pouco prestigiantes para um governante habituado a sair vitorioso e honrado dos compromissos que abraçou. Tendo perdido a sua mulher, a rainha Filipa de Hainaut, em 1369, que lhe concedera 13 filhos, Eduardo III dedicou o seu afeto a uma amante de nome Alice Perrers. O Parlamento reprovou este relacionamento e convidou o rei a apresentar-se nesta instituição para falar de sua justiça. Pierre de la Mare, o representante do Parlamento britânico, acusou o rei de manter uma conduta imoral, indigna de um monarca. O rei chamou em sua defesa a sua amante Alice, que depôs perante os parlamentares. Depois, repreendeu os atos insultuosos do seu acusador.
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Como referenciar
Porto Editora – Eduardo III na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-05-29 07:13:33]. Disponível em
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