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Eduardo Prado
Escritor e diplomata brasileiro, Eduardo Paulo da Silva Prado nasceu a 27 de fevereiro de 1860, em São Paulo, no Brasil.
De uma aristocrática e abastada família paulista, formou-se em Direito pela Faculdade de São Paulo e tornou-se colaborador do Correio Paulistano, para o qual redigiu críticas literárias e de política internacional. No desempenho das suas funções como adido da delegação brasileira, frequentou vários países, como a Grã-Bretanha, a França e o Egito.
Após a proclamação da República brasileira, Eduardo Prado, monarquista convicto, passou a criticar o governo republicano através de livros e de artigos na imprensa, como na Década Republicana e na Revista de Portugal, com o pseudónimo de Frederico de S., esta última dirigida pelo escritor Eça de Queirós de quem era grande amigo. Muitos críticos indicam Eduardo Prado como o modelo da personagem Jacinto do romance A Cidade e as Serras, obra do escritor português. Para além de Eça de Queirós, conheceu também Ramalho Ortigão e Oliveira Martins, que integravam o grupo "Vencidos da Vida".
Da sua produção escrita destaca-se algumas obras, como Viagens (1886), Fastos da Ditadura Militar no Brasil (1890) e A Ilusão Americana (1895), na qual criticou a intervenção dos Estados Unidos na América Latina, o que levou à apreensão do livro pelo Governo brasileiro. Na sua Fazenda Brejão, onde possuía uma biblioteca com mais de 12 000 volumes, realizou vários debates e saraus literários com importantes personalidades nacionais e estrangeiras. Foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras e pertenceu, como sócio correspondente, ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Profundamente católico, o escritor organizou a série de conferências sobre o centenário de José de Anchieta, O Catolicismo, a Companhia de Jesus e a Colonização do Brasil e também as Conferências Preparatórias, em 1900.Eduardo Prado faleceu a 30 de agosto de 1901, em São Paulo, vítima de febre amarela.
De uma aristocrática e abastada família paulista, formou-se em Direito pela Faculdade de São Paulo e tornou-se colaborador do Correio Paulistano, para o qual redigiu críticas literárias e de política internacional. No desempenho das suas funções como adido da delegação brasileira, frequentou vários países, como a Grã-Bretanha, a França e o Egito.
Após a proclamação da República brasileira, Eduardo Prado, monarquista convicto, passou a criticar o governo republicano através de livros e de artigos na imprensa, como na Década Republicana e na Revista de Portugal, com o pseudónimo de Frederico de S., esta última dirigida pelo escritor Eça de Queirós de quem era grande amigo. Muitos críticos indicam Eduardo Prado como o modelo da personagem Jacinto do romance A Cidade e as Serras, obra do escritor português. Para além de Eça de Queirós, conheceu também Ramalho Ortigão e Oliveira Martins, que integravam o grupo "Vencidos da Vida".
Da sua produção escrita destaca-se algumas obras, como Viagens (1886), Fastos da Ditadura Militar no Brasil (1890) e A Ilusão Americana (1895), na qual criticou a intervenção dos Estados Unidos na América Latina, o que levou à apreensão do livro pelo Governo brasileiro. Na sua Fazenda Brejão, onde possuía uma biblioteca com mais de 12 000 volumes, realizou vários debates e saraus literários com importantes personalidades nacionais e estrangeiras. Foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras e pertenceu, como sócio correspondente, ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Profundamente católico, o escritor organizou a série de conferências sobre o centenário de José de Anchieta, O Catolicismo, a Companhia de Jesus e a Colonização do Brasil e também as Conferências Preparatórias, em 1900.Eduardo Prado faleceu a 30 de agosto de 1901, em São Paulo, vítima de febre amarela.
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Como referenciar
Porto Editora – Eduardo Prado na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-03-27 15:47:59]. Disponível em
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