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eletroencefalografia
A eletroencefalografia é uma técnica desenvolvida, inicialmente, pelo neurologista Hans Berger (1873- 1941), cuja primeira apresentação se deu em 1928.
Este procedimento clínico permite o registo da variação da atividade elétrica do cérebro, originado pela condução do impulso nervoso, através do recurso a um aparelho muito sensível - o eletroencefalógrafo -, capaz de ampliar as diferenças de potencial recebidas numa ordem de grandeza superior a 108x. Da análise da atividade elétrica cerebral com o eletroencefalógrafo, obtém-se um traçado contínua, caracterizado por um padrão regular de ondas, de frequência e amplitude variável, consoante os estados cerebrais.
A diferença de potencial resultante da atividade neuronal é da ordem dos microvolts, sendo o resultado da transmissão de impulsos excitatórios e inibitórios ao longo dos neurónios e das sinapses.
A eletroencefalografia é uma técnica com diversos usos em Medicina, quer através do seu uso como meio auxiliar de diagnóstico neurológico e psiquiátrico, quer como método de investigação em neurofisiologia, permitindo determinar que áreas cerebrais surgem associadas a que tipo de estímulos ou respostas, por exemplo. Esta técnica foi crucial para o desenvolvimento do conhecimento do cérebro e do seu funcionamento.
O traçado do eletroencefalograma permite a observação de quatro tipos de ritmos principais da atividade elétrica cerebral: ritmo alfa, beta, delta e gama.
O ritmo alfa é característico do estado de repouso (acordado) com os olhos fechados, sendo caracterizado por um ritmo de 8 a 12 ciclos por segundo (c/s), no adulto.
O ritmo beta é caracterizado por um aumento do número de ciclos (16 a 30 c/s), com menor amplitude. Corresponde ao estado de atenção, de olhos abertos e à fase se sono paradoxal.
Os ritmos delta e gama surgem durante o estado de sono, sendo bastante mais lentos (0.5-3 c/s e 4-7 c/s, respetivamente), o que traduz uma menor atividade cerebral, associada ao estado de repouso.
Nos casos de pacientes com epilepsia, é possível observar no eletroencefalograma descargas ritmadas, com complexos de picos e ondas característicos.
Esta técnica permite o diagnóstico clínico de diversas patologias, como tumores cerebrais, encefalopatias convulsivas, encefalites, acidentes vasculares cerebrais, entre outras. Certas perturbações psiquiátricas, determinadas por alterações funcionais do cérebro, podem também ser diagnosticadas como alguns tipos de psicopatias e neuroses.
Este procedimento clínico permite o registo da variação da atividade elétrica do cérebro, originado pela condução do impulso nervoso, através do recurso a um aparelho muito sensível - o eletroencefalógrafo -, capaz de ampliar as diferenças de potencial recebidas numa ordem de grandeza superior a 108x. Da análise da atividade elétrica cerebral com o eletroencefalógrafo, obtém-se um traçado contínua, caracterizado por um padrão regular de ondas, de frequência e amplitude variável, consoante os estados cerebrais.
A diferença de potencial resultante da atividade neuronal é da ordem dos microvolts, sendo o resultado da transmissão de impulsos excitatórios e inibitórios ao longo dos neurónios e das sinapses.
A eletroencefalografia é uma técnica com diversos usos em Medicina, quer através do seu uso como meio auxiliar de diagnóstico neurológico e psiquiátrico, quer como método de investigação em neurofisiologia, permitindo determinar que áreas cerebrais surgem associadas a que tipo de estímulos ou respostas, por exemplo. Esta técnica foi crucial para o desenvolvimento do conhecimento do cérebro e do seu funcionamento.
O traçado do eletroencefalograma permite a observação de quatro tipos de ritmos principais da atividade elétrica cerebral: ritmo alfa, beta, delta e gama.
O ritmo alfa é característico do estado de repouso (acordado) com os olhos fechados, sendo caracterizado por um ritmo de 8 a 12 ciclos por segundo (c/s), no adulto.
O ritmo beta é caracterizado por um aumento do número de ciclos (16 a 30 c/s), com menor amplitude. Corresponde ao estado de atenção, de olhos abertos e à fase se sono paradoxal.
Os ritmos delta e gama surgem durante o estado de sono, sendo bastante mais lentos (0.5-3 c/s e 4-7 c/s, respetivamente), o que traduz uma menor atividade cerebral, associada ao estado de repouso.
Nos casos de pacientes com epilepsia, é possível observar no eletroencefalograma descargas ritmadas, com complexos de picos e ondas característicos.
Esta técnica permite o diagnóstico clínico de diversas patologias, como tumores cerebrais, encefalopatias convulsivas, encefalites, acidentes vasculares cerebrais, entre outras. Certas perturbações psiquiátricas, determinadas por alterações funcionais do cérebro, podem também ser diagnosticadas como alguns tipos de psicopatias e neuroses.
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Como referenciar
Porto Editora – eletroencefalografia na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2022-05-25 13:32:47]. Disponível em
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