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entendimento
O entendimento é uma das duas fontes de conhecimento, juntamente com a sensibilidade. É a faculdade de pensar o objeto.
Segundo Kant, é caracterizado por ser o lado ativo e criativo do conhecimento, pelo facto de produzir espontaneamente determinado tipo de princípios que vão ser os conceitos puros do entendimento. Estes conceitos puros do entendimento são designados por conceitos a priori e formas puras, que perfazem as categorias do entendimento. Estas categorias são uma determinada espécie de conceitos que exprimem determinada relação entre as coisas, não traduzindo coisas mas sim relações entre as coisas como, por exemplo, a categoria causa/efeito.
As categorias do entendimento só se aplicam no âmbito da experiência, só se vai usar e pensar o objeto, se existir matéria passível de ser pensada. O objeto é assim fornecido pelo entendimento e do qual o seu conteúdo foi fornecido pela sensibilidade.
A experiência kantiana envolve já o enquadramento dos dados subjetivos a priori do conhecimento. O primeiro nível da experiência é o resultado da noção sensível com o enquadramento da mesma no espaço e no tempo a experiência como forma acabada é atingida no segundo nível, o entendimento. O entendimento não pode intuir, pois não tem formas puras, a sensibilidade não pode pensar pois não possui categorias, matéria para pensar, ou seja, o entendimento é ativo, mas necessita da sensibilidade para atingir o conhecimento e a sensibilidade é passiva, pois não pode pensar. Poderemos dizer que o entendimento sem a sensibilidade é vazio, pois os seus conceitos sem as intuições da sensibilidade são vazios. Neste nível de conhecimento do objeto, o pensar o objeto é o unificar o diverso, é estabelecer relações entre o diverso e o múltiplo, e isto é sintetizar. Tal como explicita Kant, conhecer é sintetizar.
O facto do entendimento ser ativo e criativo situa Kant na linha do racionalismo, pois o entendimento é espontâneo e cria conceitos puros.
É no entendimento que o conhecimento científico atinge a sua forma mais acabada e onde se organiza sinteticamente.
As categorias são deduzidas dos juízos e agrupam-se em quatro classes: classe da quantidade, classe da relação, classe da qualidade e classe da modalidade.
As categorias só se aplicam no âmbito da experiência possível e vão permitir a unificação da síntese, unificando as intuições empíricas. A síntese é a operação própria do entendimento pois forma conceitos e formula juízos. As categorias são as formas do entendimento, a atividade do entendimento é unificar através das categorias.
Existem dois tipos de juízo: ou são analíticos a priori, não aumentam o conhecimento e a verdade é conhecida independentemente da experiência, ou são sintéticos a posteriori, aumentam o conhecimento e a verdade é conhecida através da experiência. Só existem dois juízos sintéticos a priori e que são as proposições fundamentais da ciência: a Matemática e a Física.
Segundo Kant, é caracterizado por ser o lado ativo e criativo do conhecimento, pelo facto de produzir espontaneamente determinado tipo de princípios que vão ser os conceitos puros do entendimento. Estes conceitos puros do entendimento são designados por conceitos a priori e formas puras, que perfazem as categorias do entendimento. Estas categorias são uma determinada espécie de conceitos que exprimem determinada relação entre as coisas, não traduzindo coisas mas sim relações entre as coisas como, por exemplo, a categoria causa/efeito.
As categorias do entendimento só se aplicam no âmbito da experiência, só se vai usar e pensar o objeto, se existir matéria passível de ser pensada. O objeto é assim fornecido pelo entendimento e do qual o seu conteúdo foi fornecido pela sensibilidade.
A experiência kantiana envolve já o enquadramento dos dados subjetivos a priori do conhecimento. O primeiro nível da experiência é o resultado da noção sensível com o enquadramento da mesma no espaço e no tempo a experiência como forma acabada é atingida no segundo nível, o entendimento. O entendimento não pode intuir, pois não tem formas puras, a sensibilidade não pode pensar pois não possui categorias, matéria para pensar, ou seja, o entendimento é ativo, mas necessita da sensibilidade para atingir o conhecimento e a sensibilidade é passiva, pois não pode pensar. Poderemos dizer que o entendimento sem a sensibilidade é vazio, pois os seus conceitos sem as intuições da sensibilidade são vazios. Neste nível de conhecimento do objeto, o pensar o objeto é o unificar o diverso, é estabelecer relações entre o diverso e o múltiplo, e isto é sintetizar. Tal como explicita Kant, conhecer é sintetizar.
O facto do entendimento ser ativo e criativo situa Kant na linha do racionalismo, pois o entendimento é espontâneo e cria conceitos puros.
É no entendimento que o conhecimento científico atinge a sua forma mais acabada e onde se organiza sinteticamente.
As categorias são deduzidas dos juízos e agrupam-se em quatro classes: classe da quantidade, classe da relação, classe da qualidade e classe da modalidade.
As categorias só se aplicam no âmbito da experiência possível e vão permitir a unificação da síntese, unificando as intuições empíricas. A síntese é a operação própria do entendimento pois forma conceitos e formula juízos. As categorias são as formas do entendimento, a atividade do entendimento é unificar através das categorias.
Existem dois tipos de juízo: ou são analíticos a priori, não aumentam o conhecimento e a verdade é conhecida independentemente da experiência, ou são sintéticos a posteriori, aumentam o conhecimento e a verdade é conhecida através da experiência. Só existem dois juízos sintéticos a priori e que são as proposições fundamentais da ciência: a Matemática e a Física.
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Como referenciar
Porto Editora – entendimento na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-09 01:27:16]. Disponível em
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