< voltar
2 min
escudeiro
O escudeiro não fidalgo era um pajem que estava encarregado de levar o escudo, o elmo, a lança e o cavalo do cavaleiro enquanto este não precisasse deles. Ajudavam o senhor a vestir-se e combatiam com ele.
Era também o homem, armado com uma lança e um escudo, que acompanhava os imperadores quando estes iam para a guerra. Os escudeiros destes dois géneros usavam um traje característico.
Fora do âmbito militar designava o criado de pessoas nobres, que acompanhava as senhoras a pé ou a cavalo. Como possuía um estatuto elevado dentro da escala dos serviçais, era encarregado pelo senhor de tarefas que o lacaio não podia cumprir.
Designou igualmente o homem importante que era elevado a esta categoria por ter prestado algum serviço de destaque.
Na corte de Portugal era um título honorífico dado a alguns funcionários, devendo por exemplo o meirinho da corte ser um escudeiro de linhagem (segundo as "Ordenações Afonsinas").
Este título podia também designar aquele que fazia escudos.
Durante o século XIV eram assim intituladas as pessoas que não tinham terras próprias, sendo o quarto grupo da hierarquia da nobreza. Se se destacassem em feitos de armas, veladas de armas ou fossem agraciados por pessoas da alta nobreza (como príncipes, reis, ricos-homens) podiam atingir o estatuto de cavaleiros. Bastantes vezes o escudeiro fidalgo tinha o mesmo estatuto que o cavaleiro, diferindo apenas o título.
Os escudeiros podiam não ser fidalgos, havendo escudeiros de criação de fidalgos e os de linhagem e privilégio.
Até ao século XV era um título de grande honra, sendo inclusive atribuído aos príncipes antes de se tornarem cavaleiros. Como se generalizou foi gradualmente perdendo prestígio.
As "Ordenações Filipinas" determinavam quatro classes de escudeiros: primeiro, aqueles a quem o rei deu foro na Casa Real; segundo, aqueles a quem uma carta ou privilégio do rei lhes deu foro na Casa Real mas que efetivamente não o têm; terceiro, aqueles que têm foro dado por prelados, fidalgos e senhores; e quarto, os que descendem de qualquer das classes anteriores e são por isso de linhagem.
As regalias de que usufruíam iam desde a isenção de pagamento das fintas dos concelhos no caso de serem de criação de um fidalgo ou de linhagem e possuíssem couraça e lembrança de mais de dezoito palmos até à atenuação de penas.
No século XVIII a ascensão fazia-se da seguinte forma: os moços de câmara que entravam para a Casa Real ascendiam a escudeiros fidalgos e depois a cavaleiros; e os moços fidalgos, ao atingir os vinte anos obtinham o grau de fidalgos escudeiros e após serem armados tornavam-se fidalgos cavaleiros.
Era também o homem, armado com uma lança e um escudo, que acompanhava os imperadores quando estes iam para a guerra. Os escudeiros destes dois géneros usavam um traje característico.
Fora do âmbito militar designava o criado de pessoas nobres, que acompanhava as senhoras a pé ou a cavalo. Como possuía um estatuto elevado dentro da escala dos serviçais, era encarregado pelo senhor de tarefas que o lacaio não podia cumprir.
Designou igualmente o homem importante que era elevado a esta categoria por ter prestado algum serviço de destaque.
Na corte de Portugal era um título honorífico dado a alguns funcionários, devendo por exemplo o meirinho da corte ser um escudeiro de linhagem (segundo as "Ordenações Afonsinas").
Este título podia também designar aquele que fazia escudos.
Durante o século XIV eram assim intituladas as pessoas que não tinham terras próprias, sendo o quarto grupo da hierarquia da nobreza. Se se destacassem em feitos de armas, veladas de armas ou fossem agraciados por pessoas da alta nobreza (como príncipes, reis, ricos-homens) podiam atingir o estatuto de cavaleiros. Bastantes vezes o escudeiro fidalgo tinha o mesmo estatuto que o cavaleiro, diferindo apenas o título.
Os escudeiros podiam não ser fidalgos, havendo escudeiros de criação de fidalgos e os de linhagem e privilégio.
Até ao século XV era um título de grande honra, sendo inclusive atribuído aos príncipes antes de se tornarem cavaleiros. Como se generalizou foi gradualmente perdendo prestígio.
As "Ordenações Filipinas" determinavam quatro classes de escudeiros: primeiro, aqueles a quem o rei deu foro na Casa Real; segundo, aqueles a quem uma carta ou privilégio do rei lhes deu foro na Casa Real mas que efetivamente não o têm; terceiro, aqueles que têm foro dado por prelados, fidalgos e senhores; e quarto, os que descendem de qualquer das classes anteriores e são por isso de linhagem.
As regalias de que usufruíam iam desde a isenção de pagamento das fintas dos concelhos no caso de serem de criação de um fidalgo ou de linhagem e possuíssem couraça e lembrança de mais de dezoito palmos até à atenuação de penas.
No século XVIII a ascensão fazia-se da seguinte forma: os moços de câmara que entravam para a Casa Real ascendiam a escudeiros fidalgos e depois a cavaleiros; e os moços fidalgos, ao atingir os vinte anos obtinham o grau de fidalgos escudeiros e após serem armados tornavam-se fidalgos cavaleiros.
Partilhar
Como referenciar
Porto Editora – escudeiro na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-03 12:18:52]. Disponível em
Artigos
-
Ordenações FilipinasEste novo código foi mandado elaborar por D. Filipe I e é, na sua essência, a concretização da refor...
-
PortugalGeografia País do Sudoeste da Europa. Situado na parte ocidental da Península Ibérica, abrange uma s...
-
EraA Terra tem um passado e, em consequência, uma história em que sucedeu toda uma série de acontecimen...
-
Era Meiji ou Era do Progresso JaponêsA chamada Era (ou Período) Meiji ocorreu no Japão entre 1868 e 1912, sucedeu o Período Edo e foi seg...
-
Expansão do Império MuçulmanoA sucessão de Maomé foi muito discutida. Era preciso, para manter a unidade da fé, uma califia único...
-
sete maravilhas do mundoConjunto de obras (na sua maior parte pertencentes ao mundo grego) que eram consideradas as mais not...
-
Expansão do VietnameNo ano de 224 a. C., Ts'in Shih Huang-ti, unificador da China, promoveu uma expedição contra o país ...
-
Monopólio do TabacoConsidera-se muitas vezes Portugal como sendo o primeiro país da Europa a conhecer a planta do tabac...
-
Nascimento do Sacro Império GermânicoO Sacro-Império Germânico pretendia fazer renascer ou reavivar a unidade da Cristandade ocidental, t...
-
Grandes Fluxos Migratórios Europeus do Século XIXAo longo dos séculos XIX e XX, a população mundial cresceu a um ritmo acelerado, principalmente entr...
Partilhar
Como referenciar 
Porto Editora – escudeiro na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-03 12:18:52]. Disponível em