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espaço (filosofia)
O espaço remete-nos para uma problemática do ponto de vista filosófico: o de saber se o espaço é real e de carácter objetivo ou somente assim percecionado, não existindo de facto, a não ser enquanto construção mental das pessoas.
Segundo o substantivismo, o espaço é objetivo e pode considerar-se como o conjunto das regiões e das coisas que existem e que se podem localizar. A este opõe-se o relacionismo, para qual o espaço só é real mediante as suas relações espaciais com os objetos.
O conceito de espaço surge com Platão, que o designa como Khora, lugar ou recetáculo. Este conceito relaciona-se com a ideia de vazio dos Atomistas, ou seja, a negação de algo e com a teoria de lugar de Zenão de Eleia, em que, existindo um lugar, este está contido noutro lugar e assim sucessivamente até ao infinito.
Para Aristóteles, o espaço é um lugar no qual um corpo está contido, o lugar é definido como o limite de cada corpo.
Para Descartes, a definição geral de espaço é visto como extensão. Descartes sugere que o espaço é idêntico à extensão e, assim sendo, aos próprios corpos. Segundo Malebranche, o espaço é uma ideia inata.
Para Leibniz, o espaço não é uma realidade natural, mas sim um conjunto do movimento e das situações das coisas entre si, concebido como um puro sistema de relações abstratas.
Do ponto de vista de Kant, o espaço não é uma noção extraída da experiência, mas sim uma noção prévia, anterior à experiência e independente dela. É uma intuição pura a priori. Kant afirma o carácter intuitivo do espaço sensível. Para ele, o espaço é uma forma a priori da sensibilidade, ou seja, é a forma como percecionamos os objetos que nos chegam através da experiência. O espaço é uma condição de possibilidade da experiência; deve, assim, estar limitado aos fenómenos externos e a essa experiência possível que intuímos. É, assim, um dos dois limites ao conhecimento, no plano da sensibilidade, pois só se pode perceber os objetos no espaço e no tempo. Pode-se concluir que o primeiro limite ao conhecimento é a nossa sensibilidade e os seus princípios: o espaço e o tempo.
Segundo o substantivismo, o espaço é objetivo e pode considerar-se como o conjunto das regiões e das coisas que existem e que se podem localizar. A este opõe-se o relacionismo, para qual o espaço só é real mediante as suas relações espaciais com os objetos.
O conceito de espaço surge com Platão, que o designa como Khora, lugar ou recetáculo. Este conceito relaciona-se com a ideia de vazio dos Atomistas, ou seja, a negação de algo e com a teoria de lugar de Zenão de Eleia, em que, existindo um lugar, este está contido noutro lugar e assim sucessivamente até ao infinito.
Para Aristóteles, o espaço é um lugar no qual um corpo está contido, o lugar é definido como o limite de cada corpo.
Para Descartes, a definição geral de espaço é visto como extensão. Descartes sugere que o espaço é idêntico à extensão e, assim sendo, aos próprios corpos. Segundo Malebranche, o espaço é uma ideia inata.
Para Leibniz, o espaço não é uma realidade natural, mas sim um conjunto do movimento e das situações das coisas entre si, concebido como um puro sistema de relações abstratas.
Do ponto de vista de Kant, o espaço não é uma noção extraída da experiência, mas sim uma noção prévia, anterior à experiência e independente dela. É uma intuição pura a priori. Kant afirma o carácter intuitivo do espaço sensível. Para ele, o espaço é uma forma a priori da sensibilidade, ou seja, é a forma como percecionamos os objetos que nos chegam através da experiência. O espaço é uma condição de possibilidade da experiência; deve, assim, estar limitado aos fenómenos externos e a essa experiência possível que intuímos. É, assim, um dos dois limites ao conhecimento, no plano da sensibilidade, pois só se pode perceber os objetos no espaço e no tempo. Pode-se concluir que o primeiro limite ao conhecimento é a nossa sensibilidade e os seus princípios: o espaço e o tempo.
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Como referenciar
Porto Editora – espaço (filosofia) na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2022-07-02 03:02:53]. Disponível em
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