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Estêvão Rodrigues de Castro
Estêvão Rodrigues de Castro foi um notável médico, cientista e poeta português. Nasceu em 1560, Lisboa, e faleceu em 1638, em Pisa. Em Coimbra, licenciou-se em Artes e em Medicina, tendo exercido a profissão em Lisboa.
Filho de Francisco de Castro e de Isabel Alvarez, o autor possuía ascendência judaica, o que motivou, certamente, o comentário de Francisco Manuel de Melo que aparece na Visita das Fontes e no Hospital das Letras, que, aludindo ao seu hebraísmo, apelidou-o de "pessoa de melhor musa que fé". Todavia, Estêvão Rodrigues de Castro acabou por converter-se convictamente ao catolicismo, sofrendo, por via disso, tais pressões e enxovalhos da parte dos seguidores da religião hebraica, que resolveu exilar-se em Espanha, França e, por fim, Itália. Neste último país, conquistou, nas cidades de Pisa e Florença, celebridade que lhe proporcionou a nomeação de protofísico do grão-duque Cosme II de Médicis e o cargo de professor na famosa Universidade de Pisa.
Além de outras obras, na maior parte em latim e de carácter científico, escreveu apreciadas Rimas (em português, latim, espanhol e italiano), publicadas em Florença, em 1623. A elegia In Discessu Ex Patria Urbe Ulyssippone (1637) constitui, como diz Manuppella, "uma lição de humanidade pujante", "confissão amargosa" e "grito de triunfo".
Filho de Francisco de Castro e de Isabel Alvarez, o autor possuía ascendência judaica, o que motivou, certamente, o comentário de Francisco Manuel de Melo que aparece na Visita das Fontes e no Hospital das Letras, que, aludindo ao seu hebraísmo, apelidou-o de "pessoa de melhor musa que fé". Todavia, Estêvão Rodrigues de Castro acabou por converter-se convictamente ao catolicismo, sofrendo, por via disso, tais pressões e enxovalhos da parte dos seguidores da religião hebraica, que resolveu exilar-se em Espanha, França e, por fim, Itália. Neste último país, conquistou, nas cidades de Pisa e Florença, celebridade que lhe proporcionou a nomeação de protofísico do grão-duque Cosme II de Médicis e o cargo de professor na famosa Universidade de Pisa.
Além de outras obras, na maior parte em latim e de carácter científico, escreveu apreciadas Rimas (em português, latim, espanhol e italiano), publicadas em Florença, em 1623. A elegia In Discessu Ex Patria Urbe Ulyssippone (1637) constitui, como diz Manuppella, "uma lição de humanidade pujante", "confissão amargosa" e "grito de triunfo".
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Como referenciar
Porto Editora – Estêvão Rodrigues de Castro na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-09-22 09:05:50]. Disponível em
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