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Estêvão V (VI)
Papa italiano, era cardeal presbítero da igreja dos Quatro Santos Coroados, e a sua biografia enquanto papa é a última a ser relatada pelo Liber Pontificalis. O seu papado ocorreu de setembro de 885 a 14 de setembro de 891.
Uma vez que na sua eleição não estiveram presentes representantes do imperador, Carlos, o Gordo, enviou um delegado encarregue de o destituir. Foi algo que não aconteceu, pois ao chegar a Roma deparou-se com uma vontade geral favorável a Estêvão.
O papa pediu então ao imperador que se deslocasse a Itália para o ajudar na luta contra as guerras internas e contra os muçulmanos, mas entretanto o imperador foi deposto e morreu.
Convidou então o rei da Alemanha, Arnulfo, para se dirigir a Roma e ser coroado imperador. Com o intuito de granjear um protetor, viu o seu propósito frustrado. Foi então obrigado a sagrar imperador o duque Guido de Spoleto em fevereiro do ano de 891. Este aprestou-se a dispor a seu bel-prazer dos territórios da Igreja, o que muito desagradou ao papa.
Estêvão V operou um retrocesso na expansão da Igreja latina nos territórios eslavos: com a intenção de alcançar o apoio de Bizâncio contra os muçulmanos, o papa cedeu a missionação à Igreja oriental, concedeu aos bispos alemães as igrejas eslavas e proibiu o uso da língua autóctone na liturgia, que passou a seguir o rito de Bizâncio.
Uma vez que na sua eleição não estiveram presentes representantes do imperador, Carlos, o Gordo, enviou um delegado encarregue de o destituir. Foi algo que não aconteceu, pois ao chegar a Roma deparou-se com uma vontade geral favorável a Estêvão.
O papa pediu então ao imperador que se deslocasse a Itália para o ajudar na luta contra as guerras internas e contra os muçulmanos, mas entretanto o imperador foi deposto e morreu.
Convidou então o rei da Alemanha, Arnulfo, para se dirigir a Roma e ser coroado imperador. Com o intuito de granjear um protetor, viu o seu propósito frustrado. Foi então obrigado a sagrar imperador o duque Guido de Spoleto em fevereiro do ano de 891. Este aprestou-se a dispor a seu bel-prazer dos territórios da Igreja, o que muito desagradou ao papa.
Estêvão V operou um retrocesso na expansão da Igreja latina nos territórios eslavos: com a intenção de alcançar o apoio de Bizâncio contra os muçulmanos, o papa cedeu a missionação à Igreja oriental, concedeu aos bispos alemães as igrejas eslavas e proibiu o uso da língua autóctone na liturgia, que passou a seguir o rito de Bizâncio.
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Como referenciar
Porto Editora – Estêvão V (VI) na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-09-29 11:37:58]. Disponível em
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