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Eugénia Melo e Castro

Cantora portuguesa, Maria Eugénia Menéres de Melo e Castro nasceu a 6 de junho de 1958 na Covilhã. A sua formação musical teve por base o Piano e o Canto, que estudou no Conservatório de Lisboa, mas contemplou ainda o Violino e a Guitarra Clássica. O avô, Ernesto de Melo e Castro, era compositor e foi através da sua influência que Eugénia tomou contacto com a música clássica. Dos pais, os escritores E. M. de Melo e Castro e Maria Alberta Menéres, recebeu toda a informação literária, para além da sensibilidade jazzística pela qualseu pai era apaixonado. Estudou Cinema e Fotografia na London Film School e concluiu o curso de Artes Gráficas na Escola António Arroio, em Lisboa.
A relação forte com o Brasil nasceu da sua paixão pela Música Popular Brasileira que adquiriu ainda adolescente. A "ponte" foi estabelecida através de Wagner Tiso, que conheceu em Lisboa, em 1980, por ocasião de uma série de espetáculos de Milton Nascimento em Portugal. Tiso revelar-se-ia decisivo parceiro musical de Eugénia ao ter participado nos quatro primeiros álbuns da cantora como produtor e arranjador.
Em 1977, colaborou no apoio musical ao grupo de teatro independente "A Barraca", na peça Ao Quisto Chegou - Feira Portuguesa de Opinião, encenada e dirigida por Augusto Boal. Em 1978, estreou-se como atriz em Prá Frentex, primeira longa metragem de Joaquim Leitão. Em seguida mostrou-se na televisão ao participar no filme Três Corvos, que fez parte da série Contos Tradicionais Portugueses, na RTP. Em 1980, apresentou a série "Quadrados e Quadradinhos" (1980), sendo acompanhada pelos então também estreantes Trovante e compôs, cantou e produziu a música para oito bandas sonoras de filmes de animação da série Ouriço Cacheiro para a RTP. Iniciou a sua carreira musical colaborando em álbuns de músicos consagrados como Sérgio Godinho, Júlio Pereira, José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Jorge Palma, Fausto e Vitorino. Em 1982, lançou o álbum de estreia, Terra de Mel, que incluiu temas como"Terra de Mel", "Vira Virou", "Diferença Horária" e "Beco do Tiso". Este álbum foi premiado com o Sete de Ouro na categoria de Disco do Ano e Eugénia recebeu da Casa da Imprensa o galardão de Cantora do Ano. Seguiu-se Águas de Todo o Ano (1983), gravado no Rio de Janeiro (Brasil), e do qual fez parte o dueto com Ney Matogrosso em "A Dança da Lua", o tema mais ouvido na rádio portuguesa no ano de 1983. Este trabalho possibilitou a atribuição a Eugénia do Troféu Nova Gente como Cantora do Ano. Até ao final da década de 80, Eugénia repartiu a sua carreira pelo Brasil e por Portugal, gravando os álbuns Eugénia Melo e Castro III (1986) - do qual fez parte o tema de José Afonso "Que o Amor Não Me Engana" -, Coração Imprevisto (1988) - que incluiu temas como "Fogo de Palha", "Maldita Cocaína", "Coração Imprevisto" e "Os Argonautas" - e Canções e Momentos (1989).
A década de 90 começou com O Amor É Cego EeVê, trabalho constituído por canções portuguesas do início do século, compartilhadas com músicos brasileiros como Milton Nascimento, Gal Costa, Simone, Ney Matogrosso, Chico Buarque, Caetano Veloso e Wagner Tiso. Incluiu "Foi Deus", fado de Alberto Janes, gravado por Amália no final dos anos 50.
Terra de Mel - 10 Anos Depois foi o título do espetáculo comemorativo de 10 anos de carreira que levou a cantora ao palco do Teatro D. Maria II (Lisboa), a 13 de abril de 1992, e da Casa das Artes (Porto), a 16 de abril de 1992.
Outros álbuns lançados foram Lisboa Dentro de Mim (1993), Ao Vivo em S. Paulo (1996), registo que espelhou o sucesso da cantora no Brasil.
Eugénia Melo e Castro conta ainda com alguns trabalhos nas áreas da televisão e cinema. Participou na telenovela Antônio Maria (1985), ao lado do ator Sinde Filipe, e no filme Bocage, O Triunfo do Amor (1997), do realizador Djalma Limonge Batista.
Em 1999, produziu e dirigiu musicalmente "Atlântico", programa da RTP que reuniu duplas de artistas portugueses e brasileiros, e em cuja apresentação surgiu ao lado do produtor e compositor brasileiro Nelson Motta.
Nos dias 2, 3 e 4 de junho de 2000, apresentou no Sesc Pompéia, em São Paulo, o espetáculo Surpresas, com direção de Wagner Tiso. Em novembro desse ano são editados em Portugal os discos A Luz do meu Caminho e Canta Vinicius de Moraes.
Em 2001, a cantora lança no Brasil a compilação Eugénia Melo e Castro.com e reedita os álbuns Eugénia Melo e Castro canta Vinicius de Moraes, Vaga Azul (lançado originalmente como EMC III) e Eu Não Sei Dançar (Lisboa Dentro de Mim aquando da 1ª edição, em 1993). Nessas re-edições, o disco Recomeço, título escolhido para o primeiro disco da cantora, incluía os temas da maqueta que originou o disco Terra de Mel, numa versão remasterizada.
Motor da Luz, gravado ao vivo, em junho de 2000, é editado em novembro de 2001. O disco que se esteve para chamar Surpresas - 20 anos de Brasil, incluía o tema "Surpresas", um inédito de Gonzaguinha com letra da cantora. No ano seguinte, a cantora passa a assinar como Eugénia MC e é editado o CD Paz. A cantora escreveu todas as letras e coassina as músicas com o produtor do disco, Eduardo Queiroz.
Grava Paz ao Vivo, com edição no Natal de 2003. O single "dança_da_lua.2004.doc" (com a moonshine mix e club remix de "A Dança da Lua") foi lançado em agosto. Grava em S. Paulo um show especial para a Sony Music Entertainment Television, para exibição num canal de televisão e edição em DVD.
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Como referenciar
Porto Editora – Eugénia Melo e Castro na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-05-28 07:47:10]. Disponível em
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