feminização
O processo de desenvolvimento de postos de trabalho não manuais femininos está associado à introdução da designação de feminização do trabalho de colarinho branco de rotina. Alguns sociólogos relacionam a feminização e a desqualificação, na medida em que muitos dos empregos ocupados maioritariamente por mulheres se tornaram rotineiros (trabalho de escritório ou secretariado, emprego de venda a retalho, assistente de vendas, indústrias do lazer, etc.).
Na aceção mais ampla desta noção de feminização, pode considerar-se que existem hoje duas situações que se diferenciam. No Norte, a sociedade é cada vez mais dominada pelos valores das mulheres e por uma feminização dos modos de vida e das atitudes. O carácter feminino transmite-se, hoje, da vida doméstica à moda, ao trabalho, à política, à preocupação com o corpo, etc. Em contrapartida, o Sul continua dominado pelo homem, encontrando-se a mulher ainda numa situação de opressão, dependência e inferioridade (casos como a China, a Índia, o Irão ou grande parte das sociedades africanas). Aí, a situação da mulher é precária e não tende a melhorar, devido à pobreza, ao analfabetismo, ao salário inferior ao do homem, etc. O caso da Índia é um exemplo de como a educação da menina é, desde logo, desvalorizada em relação à do rapaz.
Na Europa, particularmente em França, a denúncia da dominação masculina assumiu duas vertentes. As feministas radicais repudiam a afirmação de uma especificidade feminina, que, segundo elas, serviria a discriminação, enquanto uma outra corrente, inspirada na psicanálise, considera a existência de uma dualidade do género humano.
A seguir às reivindicações dos direitos das mulheres e às lutas pela igualdade de direitos em relação aos homens (sem que, no entanto, a igualdade tenha sido atingida), assiste-se hoje à introdução dos valores femininos no mercado, na política, na cultura. Nesta medida, há uma feminização da sociedade em setores onde, outrora, a influência da mulher não se fazia sentir. Da esfera doméstica e da educação das crianças - domínio que lhes estava reservado -, as mulheres acederam progressivamente à igualdade jurídica, política, social, intelectual, económica, passando a assumir lugares de decisão e de chefia na sociedade, embora estando ainda numa situação de minoria. A questão está em saber até que ponto poderemos falar de uma progressiva feminização das relações de trabalho e poder.
Na aceção mais ampla desta noção de feminização, pode considerar-se que existem hoje duas situações que se diferenciam. No Norte, a sociedade é cada vez mais dominada pelos valores das mulheres e por uma feminização dos modos de vida e das atitudes. O carácter feminino transmite-se, hoje, da vida doméstica à moda, ao trabalho, à política, à preocupação com o corpo, etc. Em contrapartida, o Sul continua dominado pelo homem, encontrando-se a mulher ainda numa situação de opressão, dependência e inferioridade (casos como a China, a Índia, o Irão ou grande parte das sociedades africanas). Aí, a situação da mulher é precária e não tende a melhorar, devido à pobreza, ao analfabetismo, ao salário inferior ao do homem, etc. O caso da Índia é um exemplo de como a educação da menina é, desde logo, desvalorizada em relação à do rapaz.
Na Europa, particularmente em França, a denúncia da dominação masculina assumiu duas vertentes. As feministas radicais repudiam a afirmação de uma especificidade feminina, que, segundo elas, serviria a discriminação, enquanto uma outra corrente, inspirada na psicanálise, considera a existência de uma dualidade do género humano.
A seguir às reivindicações dos direitos das mulheres e às lutas pela igualdade de direitos em relação aos homens (sem que, no entanto, a igualdade tenha sido atingida), assiste-se hoje à introdução dos valores femininos no mercado, na política, na cultura. Nesta medida, há uma feminização da sociedade em setores onde, outrora, a influência da mulher não se fazia sentir. Da esfera doméstica e da educação das crianças - domínio que lhes estava reservado -, as mulheres acederam progressivamente à igualdade jurídica, política, social, intelectual, económica, passando a assumir lugares de decisão e de chefia na sociedade, embora estando ainda numa situação de minoria. A questão está em saber até que ponto poderemos falar de uma progressiva feminização das relações de trabalho e poder.
Partilhar
Como referenciar
Porto Editora – feminização na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-03-26 11:11:34]. Disponível em
Artigos
-
FrançaGeografia País da Europa Ocidental, a França é banhada pelo canal da Mancha a norte, pelo golfo da B...
-
EuropaÉ o segundo continente mais pequeno, a seguir à Oceânia, e tem uma área de 10 400 000 km2. Faz parte...
-
ÍndiaGeografia País do Sul da Ásia. Faz fronteira com o Paquistão, a noroeste, com a China, o Nepal e o B...
-
ChinaGeografia País da Ásia Oriental, oficialmente designado por República Popular da China. É o terceiro...
-
força de produçãoConceito muito próximo do de forças produtivas, caracteriza o engenho que uma dada sociedade possui ...
-
índice de preços no produtor (IPP)A variação dos preços de bens e serviços de uma economia ao longo do tempo é um fenómeno habitual, s...
-
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)Indicador, adotado desde 1990 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, que engloba in...
-
gestão de recursos humanosA gestão de recursos humanos é a função da empresa que procura estabelecer o sistema de relações ent...
-
relações de produçãoTambém designadas por relações sociais de produção, são constituídas pelo regime de propriedade dos ...
-
taxa interna de rendibilidadeA possibilidade de implementação de um projeto de investimento por parte de uma determinada empresa ...
Partilhar
Como referenciar 
Porto Editora – feminização na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-03-26 11:11:34]. Disponível em