flares
Os flares são eventos explosivos que irrompem próximo das manchas solares, com uma duração de alguns minutos a algumas horas, capazes de libertar enormes quantidades de energia. Ocorrem devido à energia armazenada que é libertada de forma súbita nos campos magnéticos que se fazem sentir à superfície do Sol.
Quando a energia do campo magnético armazenada próximo das manchas solares é repentinamente libertada numa explosão equivalente a dez milhões de erupções vulcânicas, é emitido todo o tipo de radiação, incluindo ondas rádio, raios X e raios gama. São ainda expelidas partículas carregadas, algumas das quais chegam à Terra apesar de a maioria ser deflectida pelo campo magnético terrestre. O número de auroras que podem ser vistas na Terra é superior ao normal cerca de dois dias depois da observação de flares. Isto deve-se ao facto de a energia armazenada no campo magnético ser libertada e a radiação de pequeno comprimento de onda interage com as moléculas da ionosfera.
Para compreender melhor o que desencadeia um flare solar e como é libertada tanta energia, em 5 de fevereiro de 2002 a NASA lançou o HESSI (High Energy Solar Spectroscopic Imager). O objetivo deste novo observatório é identificar quais são as partículas aceleradas por estas explosões e localizar as regiões onde se dá esta aceleração e o momento em que esta ocorre. Um dos objetivos do HESSI é também o de melhorar a capacidade de previsão da ocorrência de flares solares.
Os flares mais intensos ocorrem várias vezes por ano, enquanto que os flares mais fracos são relativamente frequentes, ocorrendo cerca de uma dúzia por dia nos períodos de maior atividade do Sol. Uma impressionante erupção solar foi registada no dia 14 de julho de 2000. Esta erupção foi responsável, dias mais tarde, pelas auroras boreais registadas na Terra, que foram visíveis tão a sul como no estado do Texas, nos Estados Unidos da América, e pelo mal funcionamento temporário de alguns satélites que se encontravam em órbita. Associado ao ciclo solar, parece haver também um ciclo de flares solares, assim, durante o período de máximo solar as explosões solares que libertam material em direção à Terra parecem acontecer em períodos de 27 dias.
Quando a energia do campo magnético armazenada próximo das manchas solares é repentinamente libertada numa explosão equivalente a dez milhões de erupções vulcânicas, é emitido todo o tipo de radiação, incluindo ondas rádio, raios X e raios gama. São ainda expelidas partículas carregadas, algumas das quais chegam à Terra apesar de a maioria ser deflectida pelo campo magnético terrestre. O número de auroras que podem ser vistas na Terra é superior ao normal cerca de dois dias depois da observação de flares. Isto deve-se ao facto de a energia armazenada no campo magnético ser libertada e a radiação de pequeno comprimento de onda interage com as moléculas da ionosfera.
Para compreender melhor o que desencadeia um flare solar e como é libertada tanta energia, em 5 de fevereiro de 2002 a NASA lançou o HESSI (High Energy Solar Spectroscopic Imager). O objetivo deste novo observatório é identificar quais são as partículas aceleradas por estas explosões e localizar as regiões onde se dá esta aceleração e o momento em que esta ocorre. Um dos objetivos do HESSI é também o de melhorar a capacidade de previsão da ocorrência de flares solares.
Os flares mais intensos ocorrem várias vezes por ano, enquanto que os flares mais fracos são relativamente frequentes, ocorrendo cerca de uma dúzia por dia nos períodos de maior atividade do Sol. Uma impressionante erupção solar foi registada no dia 14 de julho de 2000. Esta erupção foi responsável, dias mais tarde, pelas auroras boreais registadas na Terra, que foram visíveis tão a sul como no estado do Texas, nos Estados Unidos da América, e pelo mal funcionamento temporário de alguns satélites que se encontravam em órbita. Associado ao ciclo solar, parece haver também um ciclo de flares solares, assim, durante o período de máximo solar as explosões solares que libertam material em direção à Terra parecem acontecer em períodos de 27 dias.
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Como referenciar
Porto Editora – flares na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-03-22 20:24:00]. Disponível em
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