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formas de vida
Apesar da sua enorme diversidade, os seres vivos são constituídos por um pequeno número de moléculas comuns a todos eles. Além desta semelhança química, existem alguns modelos estruturais que representam níveis evolutivos de complexidade.
O escalão inferior é constituído por organismos que, como as bactérias, têm uma estrutura celular simples, em que não há núcleo verdadeiramente diferenciado. São seres vivos procarióticos de tamanho diminuto mas com intenso metabolismo em comparação com os organismos superiores. Sem dúvida, os vírus têm uma estrutura mais simples, mas são considerados formas de vida muito modificadas, em consequência da sua vida parasita.
As formas de vida mais complexas têm estrutura celular eucariótica, o que significa que têm um núcleo bem diferenciado. A esta categoria pertencem a maioria dos seres vivos, desde os protozoários até aos mamíferos e às plantas com sementes. Neste enorme grupo de seres vivos há que estabelecer uma subdivisão entre as formas unicelulares e as pluricelulares.
Um organismo unicelular é ao mesmo tempo uma unidade de estrutura e de função. Possui tudo aquilo de que necessita, sob o ponto de vista bioquímico, para obter energia a partir dos nutrientes que encontra no meio, e goza da propriedade da excitabilidade. Ao mesmo tempo, possui uma notável resistência às alterações das condições ambientais, o que o coloca em contraste com a fragilidade das células isoladas dos organismos pluricelulares.
Nos organismos pluricelulares ocorrem, em maior ou menor medida, um processo de especialização funcional e a divisão do trabalho. Em todas as suas células se podem reconhecer os correspondentes organelos, mas há grande diferença entre umas e outras quanto à forma, tamanho, número e atividade das mitocôndrias e ribossomas, à permeabilidade da membrana citoplasmática, à capacidade de se reproduzir, etc.
Cada célula é agora mais eficiente para realizar uma função concreta, mas isto é conseguido à custa e em detrimento da sua independência. Uma célula de um organismo superior não é uma unidade capaz de vida autónoma. Quando se isola das outras células, só poderá sobreviver se for colocada num meio artificial, controlado e renovado constantemente.
Existem formas de vida intermédias entre as típicas unicelulares e as tipicamente pluricelulares. Ocorrem em certas espécies de protistas, em que vários indivíduos vivem associados, incluídos numa masssa comum de gelatina extracelular por eles produzida. Tais estruturas, denominadas colónias, podem talvez representar uma etapa de transição até à pluricelularidade típica. Os indivíduos que as integram podem ter um certo grau de especialização e de divisão do trabalho, mas, isolados, conservam a capacidade de vida autónoma.
O escalão inferior é constituído por organismos que, como as bactérias, têm uma estrutura celular simples, em que não há núcleo verdadeiramente diferenciado. São seres vivos procarióticos de tamanho diminuto mas com intenso metabolismo em comparação com os organismos superiores. Sem dúvida, os vírus têm uma estrutura mais simples, mas são considerados formas de vida muito modificadas, em consequência da sua vida parasita.
As formas de vida mais complexas têm estrutura celular eucariótica, o que significa que têm um núcleo bem diferenciado. A esta categoria pertencem a maioria dos seres vivos, desde os protozoários até aos mamíferos e às plantas com sementes. Neste enorme grupo de seres vivos há que estabelecer uma subdivisão entre as formas unicelulares e as pluricelulares.
Um organismo unicelular é ao mesmo tempo uma unidade de estrutura e de função. Possui tudo aquilo de que necessita, sob o ponto de vista bioquímico, para obter energia a partir dos nutrientes que encontra no meio, e goza da propriedade da excitabilidade. Ao mesmo tempo, possui uma notável resistência às alterações das condições ambientais, o que o coloca em contraste com a fragilidade das células isoladas dos organismos pluricelulares.
Nos organismos pluricelulares ocorrem, em maior ou menor medida, um processo de especialização funcional e a divisão do trabalho. Em todas as suas células se podem reconhecer os correspondentes organelos, mas há grande diferença entre umas e outras quanto à forma, tamanho, número e atividade das mitocôndrias e ribossomas, à permeabilidade da membrana citoplasmática, à capacidade de se reproduzir, etc.
Cada célula é agora mais eficiente para realizar uma função concreta, mas isto é conseguido à custa e em detrimento da sua independência. Uma célula de um organismo superior não é uma unidade capaz de vida autónoma. Quando se isola das outras células, só poderá sobreviver se for colocada num meio artificial, controlado e renovado constantemente.
Existem formas de vida intermédias entre as típicas unicelulares e as tipicamente pluricelulares. Ocorrem em certas espécies de protistas, em que vários indivíduos vivem associados, incluídos numa masssa comum de gelatina extracelular por eles produzida. Tais estruturas, denominadas colónias, podem talvez representar uma etapa de transição até à pluricelularidade típica. Os indivíduos que as integram podem ter um certo grau de especialização e de divisão do trabalho, mas, isolados, conservam a capacidade de vida autónoma.
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Como referenciar
Porto Editora – formas de vida na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-03 16:23:07]. Disponível em
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