fotomultiplicador
O fotomultiplicador consiste num sistema de deteção e amplificação de radiação ionizante e radiação eletromagnética não ionizante (banda do visível e infravermelho).
É formado por um cátodo, por um conjunto de elétrodos a potenciais sucessivamente superiores e um ânodo. A luz quando incide no cátodo produz fotoeletrões, que vão ser acelerados pela diferença de potencial entre o cátodo e o primeiro elétrodo. A energia cinética adquirida pelos fotoeletrões vai ser utilizada para arrancar mais eletrões do primeiro elétrodo através de choques. Estes eletrões secundários vão, por sua vez, ser acelerados em direção ao segundo elétrodo. Todo o processo é repetido tantas vezes quantas as necessárias, dependendo do número de elétrodos, normalmente entre 10 e 15, obtendo-se ampliações da ordem de 108 em relação ao número inicial de fotoeletrões.
O ânodo recolhe no fim os eletrões gerados pelas sucessivas ampliações, gerando um sinal elétrico denominado fotocorrente e que demora apenas uma fração de microssegundo a ser gerada. A fotocorrente vai ser proporcional ao número de fotoeletrões gerados e portanto proporcional ao sinal luminoso detetado.
Os fotomultiplicadores utilizam-se sempre que se pretender detetar e medir radiação pouco intensa. A sua aplicação em astronomia é fundamental em medidas fotométricas do brilho das estrelas, sendo mesmo possível detetar fotões individuais provenientes de estrelas com brilho muito reduzido.
Os fotomultiplicadores são ainda aplicados no seguimento de pistas de planetas e mais mundanamente em controlo de processos.
É formado por um cátodo, por um conjunto de elétrodos a potenciais sucessivamente superiores e um ânodo. A luz quando incide no cátodo produz fotoeletrões, que vão ser acelerados pela diferença de potencial entre o cátodo e o primeiro elétrodo. A energia cinética adquirida pelos fotoeletrões vai ser utilizada para arrancar mais eletrões do primeiro elétrodo através de choques. Estes eletrões secundários vão, por sua vez, ser acelerados em direção ao segundo elétrodo. Todo o processo é repetido tantas vezes quantas as necessárias, dependendo do número de elétrodos, normalmente entre 10 e 15, obtendo-se ampliações da ordem de 108 em relação ao número inicial de fotoeletrões.
O ânodo recolhe no fim os eletrões gerados pelas sucessivas ampliações, gerando um sinal elétrico denominado fotocorrente e que demora apenas uma fração de microssegundo a ser gerada. A fotocorrente vai ser proporcional ao número de fotoeletrões gerados e portanto proporcional ao sinal luminoso detetado.
Os fotomultiplicadores utilizam-se sempre que se pretender detetar e medir radiação pouco intensa. A sua aplicação em astronomia é fundamental em medidas fotométricas do brilho das estrelas, sendo mesmo possível detetar fotões individuais provenientes de estrelas com brilho muito reduzido.
Os fotomultiplicadores são ainda aplicados no seguimento de pistas de planetas e mais mundanamente em controlo de processos.
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Como referenciar
Porto Editora – fotomultiplicador na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-03-27 05:24:36]. Disponível em
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