frustração
A frustração significa a não satisfação de um objetivo, dirigido para o exterior ou para o próprio, provocando no indivíduo um sentimento de desprazer ou de infelicidade.
Os problemas do quotidiano levantam ao homem dificuldades para atingir a meta desejada. Assim, a dificuldade ou mesmo a impossibilidade de atingir o objetivo da motivação, gera uma tensão. A tarefa transforma-se em problema, a que corresponderá uma tensão que estimula a encontrar a solução. Das situações de insatisfação e da acumulação dos diferentes fracassos resultará a frustração.
A frustração é o termo utilizado para designar precisamente o bloqueamento do comportamento motivado e dirigido para um fim.
Como decorre dos motivos e como estes oscilam de indivíduo para indivíduo, é difícil precisar todas as situações que podem resultar em frustração. Contudo, pode-se dizer que existem frustrações menores e frustração propriamente dita. Dependerá, em parte, da quantidade de impulso ou força que é necessário empregar para atingir a meta desejada. Tal impulso ou força, pode servir para motivar ou para frustrar.
Os objetivos dos comportamentos motivados nem sempre são conscientes, daí que o indivíduo possa, por vezes, apresentar determinadas reações comportamentais que não consegue explicar, não sendo, portanto, capaz de lhes descobrir as verdadeiras causas.
A frustração pode ser provocada por fontes diversas como, por exemplo, por obstáculos provenientes do meio físico, por preconceitos do meio social e por fatores de ordem pessoal. Na maior parte dos casos a frustração resulta da interação de vários fatores.
Existem dois grandes tipos de frustração. As frustrações primárias caracterizam-se pela ausência do objeto necessário à satisfação da necessidade. Por exemplo, um aluno vai a uma biblioteca e não encontra o livro que queria lêr. As frustrações secundárias implicam a presença de um obstáculo que impede o sujeito de alcançar o objeto. Estes obstáculos ativos são considerados conflitos (situação vivida pelo indivíduo na qual se sente motivado por duas forças incompatíveis).
Os obstáculos responsáveis pelo bloqueio do comportamento motivado podem ser de quatro tipos: passivos-externos (o obstáculo é externo ao sujeito que sofre a frustração, por exemplo, a mãe que ambiciona para o filho uma alimentação saudável mas não a consegue por falta de dinheiro); passivos-internos (relacionam-se com incapacidades ou deficiências individuais, tal como a gaguez e a falta de visão); ativos-externos (quando há duas pulsões contrárias, por exemplo, o filho que quer sair à noite e a mãe não deixa); e, por último, os obstáculos ativos-internos (conflitos interiores como, por exemplo, o pensamento conflituoso de um soldado entre matar ou não matar).
Os acontecimentos frustrantes têm uma ação profunda no psiquismo humano, consequentemente o indivíduo apresenta comportamentos resultantes dos mesmos. A intensidade e qualidade da resposta à frustração depende, entre outros fatores, da maior ou menor intensidade da motivação, da natureza do obstáculo frustrante, da experiência anterior e da personalidade do indivíduo.
O modo mais comum de reação é através da agressão (ataque ou ação hostil direcionado para uma pessoa ou objeto). Nem sempre a agressão é dirigida contra a fonte causadora da frustração. Uma criança impedida de brincar com os seus amigos pela mãe, reage muitas vezes partindo os seus brinquedos. Este exemplo, mostra que, para além da agressão direta à fonte de frustração há casos de agressão deslocada. O caso mais extremo de agressão deslocada consiste na autoagressão. Esta última, caracteriza-se pelo facto de o indivíduo ser ao mesmo tempo agressor e agredido.
As condutas agressivas podem ser desencadeadas por incapacidade pessoal, insegurança, sentimento de rejeição ou como resultado de uma educação demasiado permissiva.
O desencadeamento de uma conduta agressiva é facilitado quando na sua base se encontram várias frustrações sucessivas e cujos efeitos se vão acumulando. Nestes casos podem surgir explosões violentas na medida em que se descarrega de uma só vez o acumulado.
Os problemas do quotidiano levantam ao homem dificuldades para atingir a meta desejada. Assim, a dificuldade ou mesmo a impossibilidade de atingir o objetivo da motivação, gera uma tensão. A tarefa transforma-se em problema, a que corresponderá uma tensão que estimula a encontrar a solução. Das situações de insatisfação e da acumulação dos diferentes fracassos resultará a frustração.
A frustração é o termo utilizado para designar precisamente o bloqueamento do comportamento motivado e dirigido para um fim.
Como decorre dos motivos e como estes oscilam de indivíduo para indivíduo, é difícil precisar todas as situações que podem resultar em frustração. Contudo, pode-se dizer que existem frustrações menores e frustração propriamente dita. Dependerá, em parte, da quantidade de impulso ou força que é necessário empregar para atingir a meta desejada. Tal impulso ou força, pode servir para motivar ou para frustrar.
Os objetivos dos comportamentos motivados nem sempre são conscientes, daí que o indivíduo possa, por vezes, apresentar determinadas reações comportamentais que não consegue explicar, não sendo, portanto, capaz de lhes descobrir as verdadeiras causas.
A frustração pode ser provocada por fontes diversas como, por exemplo, por obstáculos provenientes do meio físico, por preconceitos do meio social e por fatores de ordem pessoal. Na maior parte dos casos a frustração resulta da interação de vários fatores.
Existem dois grandes tipos de frustração. As frustrações primárias caracterizam-se pela ausência do objeto necessário à satisfação da necessidade. Por exemplo, um aluno vai a uma biblioteca e não encontra o livro que queria lêr. As frustrações secundárias implicam a presença de um obstáculo que impede o sujeito de alcançar o objeto. Estes obstáculos ativos são considerados conflitos (situação vivida pelo indivíduo na qual se sente motivado por duas forças incompatíveis).
Os obstáculos responsáveis pelo bloqueio do comportamento motivado podem ser de quatro tipos: passivos-externos (o obstáculo é externo ao sujeito que sofre a frustração, por exemplo, a mãe que ambiciona para o filho uma alimentação saudável mas não a consegue por falta de dinheiro); passivos-internos (relacionam-se com incapacidades ou deficiências individuais, tal como a gaguez e a falta de visão); ativos-externos (quando há duas pulsões contrárias, por exemplo, o filho que quer sair à noite e a mãe não deixa); e, por último, os obstáculos ativos-internos (conflitos interiores como, por exemplo, o pensamento conflituoso de um soldado entre matar ou não matar).
Os acontecimentos frustrantes têm uma ação profunda no psiquismo humano, consequentemente o indivíduo apresenta comportamentos resultantes dos mesmos. A intensidade e qualidade da resposta à frustração depende, entre outros fatores, da maior ou menor intensidade da motivação, da natureza do obstáculo frustrante, da experiência anterior e da personalidade do indivíduo.
O modo mais comum de reação é através da agressão (ataque ou ação hostil direcionado para uma pessoa ou objeto). Nem sempre a agressão é dirigida contra a fonte causadora da frustração. Uma criança impedida de brincar com os seus amigos pela mãe, reage muitas vezes partindo os seus brinquedos. Este exemplo, mostra que, para além da agressão direta à fonte de frustração há casos de agressão deslocada. O caso mais extremo de agressão deslocada consiste na autoagressão. Esta última, caracteriza-se pelo facto de o indivíduo ser ao mesmo tempo agressor e agredido.
As condutas agressivas podem ser desencadeadas por incapacidade pessoal, insegurança, sentimento de rejeição ou como resultado de uma educação demasiado permissiva.
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Como referenciar
Porto Editora – frustração na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-09-22 09:42:33]. Disponível em
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