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galvanómetro
Um galvanómetro consiste num instrumento de grande sensibilidade que permite a medição e deteção de correntes elétricas pouco intensas, geralmente por ação entre o campo magnético da corrente e o de um magnete.
É um dos instrumentos elétricos mais antigos, mas que continua a ser aperfeiçoado e aplicado em quase todas as áreas de medida de controlo.
Foi o físico e matemático britânico William Thomson Kelvin, conhecido como Lorde Kelvin, o primeiro a inventar e construir, em 1858, um galvanómetro de espelho, também designado de galvanómetro balístico.
Este galvanómetro era constituído por dois grupos opostos de pequenos magnetes suspensos por uma fibra de quartzo ou seda, constituindo um par astático. Cada um destes ímanes fica no interior de uma bobina percorrida por corrente em sentido oposto à outra. A deflexão produzida é medida oticamente por reflexão de um feixe luminoso num pequeno espelho ligado ao fio de suspensão ou a um dos magnetes.
A forma de atuação de um galvanómetro baseia-se na força de repulsão exercida sobre uma bobina situada no seio de um campo magnético criado por um íman, ao ser percorrida por uma corrente. A agulha encontra-se solidária com uma agulha indicadora que se desloca em frente de um quadrante graduado. Mediante um dispositivo de suspensão o ponteiro regressa à posição de repouso assim que termina a passagem da corrente elétrica.
Os galvanómetros de alta precisão podem medir correntes até 10-12 A (amperes).
Os galvanómetros podem ser classificados em dois tipos: os de ferro móvel e os de quadro móvel.
No que diz respeito aos primeiros, incluem o galvanómetro de Thomson e o das tangentes. São constituídos por uma bobine fixa, onde passa a corrente que cria o campo magnético, produzindo a deflexão de um pequeno magnete suspenso num campo magnético uniforme.
No que diz respeito aos de ferro móvel, estes possuem uma bobina percorrida pela corrente, suspensa num campo magnético de um íman permanente ou de um eletroíman, ficando, por isso, sob a ação de um binário que tende a colocar o seu plano perpendicularmente às linhas do campo magnético.
Existem múltiplas variedades de galvanómetros, sendo os mais característicos: o galvanómetro de tangentes, o galvanómetro d'Arsonval e o galvanómetro balístico.
O galvanómetro de tangentes é um tipo de galvanómetro que raramente se usa atualmente e no qual uma agulha magnética de pequenas dimensões gira horizontalmente, em torno de um eixo, no centro de uma bobina vertical, que é ajustada para ficar paralela à componente horizontal do campo magnético terrestre.
Este aparelho permite a medição da força magnetizante da Terra.
O galvanómetro d'Arsonval é um galvanómetro de quadro móvel, que utiliza um magnete com peças polares de forma especial de maneira a produzir um campo magnético radial uniforme e intenso.
Finalmente, o galvanómetro balístico é um galvanómetro de quadro móvel destinado à medição de cargas por deteção de uma onda de corrente. É constituído por uma bobina forte com resistência mínima.
Quando uma onda de corrente passa através da bobina, a deflexão inicial é diretamente proporcional à carga total que passou.
É um dos instrumentos elétricos mais antigos, mas que continua a ser aperfeiçoado e aplicado em quase todas as áreas de medida de controlo.
Foi o físico e matemático britânico William Thomson Kelvin, conhecido como Lorde Kelvin, o primeiro a inventar e construir, em 1858, um galvanómetro de espelho, também designado de galvanómetro balístico.
Este galvanómetro era constituído por dois grupos opostos de pequenos magnetes suspensos por uma fibra de quartzo ou seda, constituindo um par astático. Cada um destes ímanes fica no interior de uma bobina percorrida por corrente em sentido oposto à outra. A deflexão produzida é medida oticamente por reflexão de um feixe luminoso num pequeno espelho ligado ao fio de suspensão ou a um dos magnetes.
A forma de atuação de um galvanómetro baseia-se na força de repulsão exercida sobre uma bobina situada no seio de um campo magnético criado por um íman, ao ser percorrida por uma corrente. A agulha encontra-se solidária com uma agulha indicadora que se desloca em frente de um quadrante graduado. Mediante um dispositivo de suspensão o ponteiro regressa à posição de repouso assim que termina a passagem da corrente elétrica.
Os galvanómetros de alta precisão podem medir correntes até 10-12 A (amperes).
Os galvanómetros podem ser classificados em dois tipos: os de ferro móvel e os de quadro móvel.
No que diz respeito aos primeiros, incluem o galvanómetro de Thomson e o das tangentes. São constituídos por uma bobine fixa, onde passa a corrente que cria o campo magnético, produzindo a deflexão de um pequeno magnete suspenso num campo magnético uniforme.
No que diz respeito aos de ferro móvel, estes possuem uma bobina percorrida pela corrente, suspensa num campo magnético de um íman permanente ou de um eletroíman, ficando, por isso, sob a ação de um binário que tende a colocar o seu plano perpendicularmente às linhas do campo magnético.
Existem múltiplas variedades de galvanómetros, sendo os mais característicos: o galvanómetro de tangentes, o galvanómetro d'Arsonval e o galvanómetro balístico.
O galvanómetro de tangentes é um tipo de galvanómetro que raramente se usa atualmente e no qual uma agulha magnética de pequenas dimensões gira horizontalmente, em torno de um eixo, no centro de uma bobina vertical, que é ajustada para ficar paralela à componente horizontal do campo magnético terrestre.
Este aparelho permite a medição da força magnetizante da Terra.
O galvanómetro d'Arsonval é um galvanómetro de quadro móvel, que utiliza um magnete com peças polares de forma especial de maneira a produzir um campo magnético radial uniforme e intenso.
Finalmente, o galvanómetro balístico é um galvanómetro de quadro móvel destinado à medição de cargas por deteção de uma onda de corrente. É constituído por uma bobina forte com resistência mínima.
Quando uma onda de corrente passa através da bobina, a deflexão inicial é diretamente proporcional à carga total que passou.
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Como referenciar
Porto Editora – galvanómetro na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-03-30 03:44:35]. Disponível em
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