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Georges Brassens
Escritor, cançonetista e cantor francês, nasceu a 22 de outubro de 1921 em Sète, uma pequena localidade portuária situada nas cercanias de Montpéllier. Filho de um pedreiro-empreiteiro e de uma italiana, cantadeira e devota, cedo se deixou fascinar pela poesia e pela música.
Tendo frequentado as escolas locais, não chegou no entanto a concluir os seus estudos secundários. Após ter atingido os dezoito anos de idade, foi incriminado por um furto de joias. Protestando a sua inocência, viu não obstante a sua reputação destruída, pelo que deixou a sua terra natal e rumou para Paris onde, tomando guarida junto de uma tia, se empregou numa conhecida fábrica de automóveis.
Como a rotina diária lhe deixava o tempo e a disposição suficientes para poder cultivar os seus talentos, acabou por publicar o seu primeiro livro em 1942, uma coletânea de poemas intitulada À la Venvole. Em meados do ano seguinte foi enviado para a Alemanha para cumprir um serviço de trabalho compulsivo, prática inculcada na juventude francesa depois da rendição de Paris. Revoltado, decidiu fugir ao fim de um ano.
Terminada a guerra, Georges Brassens optou por uma carreira no jornalismo, obtendo o seu sustento através da publicação de artigos numa revista de orientação anarquista, Le Libertaire. Em 1947 não só se estreou como romancista, com o aparecimento de La Lune Écoute aux Portes, como compôs aquela que foi considerada como uma das suas mais belas canções, "La Mauvaise Réputation".
O ano de 1952 ficou marcado pela sua descoberta como cançonetista pelo compositor Jacques Grello, que lhe arranjou trabalho em diversos salões de espetáculo. Uma outra célebre cantora francesa incitou-o a sair dos bastidores e executar ele próprio os seus títulos. Assim, ainda nesse ano Georges Brassens gravou o seu primeiro álbum e, encorajado pelo sucesso, prosseguiu neste sentido. Em 1954 foi galardoado com o Grande Prémio Discográfico Charles Cros, atribuído pela Academia Francesa, pela sua composição "Le Parapluie".
Quando a sorte lhe parecia sorrir, a sua saúde deteriorou-se, a partir de 1959. Sofrendo de cálculos renais e cólicas nefríticas, teve que ser submetido a uma intervenção cirúrgica no ano de 1963. Pouco tempo depois foi agraciado com o Prémio de Poesia, também atribuído pela Academia Francesa.
Em 1980 foi-lhe diagnosticado um cancro, que o levou à mesa de operações uma terceira vez, prenunciando o fim da sua vida. George Brassens faleceu no ano seguinte, a 29 de outubro de 1981, na aldeia de Saint-Gely-du-Fesc, perto da terra que o viu nascer.
Tendo frequentado as escolas locais, não chegou no entanto a concluir os seus estudos secundários. Após ter atingido os dezoito anos de idade, foi incriminado por um furto de joias. Protestando a sua inocência, viu não obstante a sua reputação destruída, pelo que deixou a sua terra natal e rumou para Paris onde, tomando guarida junto de uma tia, se empregou numa conhecida fábrica de automóveis.
Como a rotina diária lhe deixava o tempo e a disposição suficientes para poder cultivar os seus talentos, acabou por publicar o seu primeiro livro em 1942, uma coletânea de poemas intitulada À la Venvole. Em meados do ano seguinte foi enviado para a Alemanha para cumprir um serviço de trabalho compulsivo, prática inculcada na juventude francesa depois da rendição de Paris. Revoltado, decidiu fugir ao fim de um ano.
Terminada a guerra, Georges Brassens optou por uma carreira no jornalismo, obtendo o seu sustento através da publicação de artigos numa revista de orientação anarquista, Le Libertaire. Em 1947 não só se estreou como romancista, com o aparecimento de La Lune Écoute aux Portes, como compôs aquela que foi considerada como uma das suas mais belas canções, "La Mauvaise Réputation".
O ano de 1952 ficou marcado pela sua descoberta como cançonetista pelo compositor Jacques Grello, que lhe arranjou trabalho em diversos salões de espetáculo. Uma outra célebre cantora francesa incitou-o a sair dos bastidores e executar ele próprio os seus títulos. Assim, ainda nesse ano Georges Brassens gravou o seu primeiro álbum e, encorajado pelo sucesso, prosseguiu neste sentido. Em 1954 foi galardoado com o Grande Prémio Discográfico Charles Cros, atribuído pela Academia Francesa, pela sua composição "Le Parapluie".
Quando a sorte lhe parecia sorrir, a sua saúde deteriorou-se, a partir de 1959. Sofrendo de cálculos renais e cólicas nefríticas, teve que ser submetido a uma intervenção cirúrgica no ano de 1963. Pouco tempo depois foi agraciado com o Prémio de Poesia, também atribuído pela Academia Francesa.
Em 1980 foi-lhe diagnosticado um cancro, que o levou à mesa de operações uma terceira vez, prenunciando o fim da sua vida. George Brassens faleceu no ano seguinte, a 29 de outubro de 1981, na aldeia de Saint-Gely-du-Fesc, perto da terra que o viu nascer.
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Como referenciar
Porto Editora – Georges Brassens na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-09-21 20:55:20]. Disponível em
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