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Geraldo de Barros
Fotógrafo e pintor brasileiro, Geraldo de Barros nasceu em 1923, em Xavantes, no Brasil, e faleceu em São Paulo a 17 de abril de 1998.
É considerado um dos pioneiros na fotografia abstrata no seu país, dedicando-se à experimentação e inovação, recorrendo, para tal, a diferentes linguagens visuais. Nas suas fotografias recorre a exposições múltiplas, com negativos trabalhados manualmente com riscos, perfurações, cortes e tintas.
Em 1945, estuda artes plásticas e é também nessa altura que contacta pela primeira vez com as obras de pintores como Paul Klee ou Kandinsky, bem como com a filosofia do movimento Bauhaus e com o desenho industrial. É também durante essa época que desenvolve as suas técnicas em fotografia e gravura.
Em 1949 participa na organização do laboratório do Museu de Arte de São Paulo, preparando mesmo uma exposição de trabalhos que combinavam as diferentes artes que Barros dominava, desde a fotografia ao desenho, recorrendo à sobreposição de negativos, a recortes, pinturas, perfurações, entre outros. Geraldo de Barros destacava-se assim por alargar de forma inovadora os limites do suporte utilizado, passando de uma simples forma de representação a uma linguagem artística única e muito própria. É pelo resultado destes trabalhos que é considerado um dos principais mentores da fotografia moderna no Brasil.
Dois anos mais tarde, obtém uma bolsa de estudo para estudar na Escola de Belas Artes de Paris, em França. Nesta altura, centra-se no estudo da litografia e começa a interessar-se pelo design gráfico. É também durante esta estadia em França que contacta com o fotógrafo Cartier Bresson, bem como diversos pintores da época.
Em 1945, já de volta ao Brasil, junta-se ao Sindicato dos Artistas Plásticos e à Associação Paulista de Belas Artes e em 1952 é um dos fundadores do grupo Rutura, precursor do movimento Arte Concreta em São Paulo
Em 1954, funda a Comunidade de Trabalho Unilabor, uma cooperativa produtora de móveis que existiu durante cerca de dez anos, durante os quais Barros se dedicou inteiramente ao design industrial. A criação desta cooperativa refletia a sua postura artística, dado que Geraldo de Barros acreditava que o artista tinha a função social de educar o gosto das massas, tanto no design industrial, como nas artes gráficas ou no design de móveis. Por isso, ao longo da sua vida, procurou ter um papel interventivo, participando e até fundando movimentos, grupos e associações.
Em 1966, junta-se ao grupo Rex Time. Foi também co fundador do grupo Form Iform, ligado ao desenho industrial e à comunicação visual. Entre as décadas de sessenta e setenta produziu importantes cartazes e outdoors, fortemente influenciados pela Pop Art. Acabaria por regressar à sua proposta inicial de relacionamento de formas no espaço, na busca de uma harmonia dentro do movimento Arte Concreta.
É considerado um dos pioneiros na fotografia abstrata no seu país, dedicando-se à experimentação e inovação, recorrendo, para tal, a diferentes linguagens visuais. Nas suas fotografias recorre a exposições múltiplas, com negativos trabalhados manualmente com riscos, perfurações, cortes e tintas.
Em 1945, estuda artes plásticas e é também nessa altura que contacta pela primeira vez com as obras de pintores como Paul Klee ou Kandinsky, bem como com a filosofia do movimento Bauhaus e com o desenho industrial. É também durante essa época que desenvolve as suas técnicas em fotografia e gravura.
Em 1949 participa na organização do laboratório do Museu de Arte de São Paulo, preparando mesmo uma exposição de trabalhos que combinavam as diferentes artes que Barros dominava, desde a fotografia ao desenho, recorrendo à sobreposição de negativos, a recortes, pinturas, perfurações, entre outros. Geraldo de Barros destacava-se assim por alargar de forma inovadora os limites do suporte utilizado, passando de uma simples forma de representação a uma linguagem artística única e muito própria. É pelo resultado destes trabalhos que é considerado um dos principais mentores da fotografia moderna no Brasil.
Dois anos mais tarde, obtém uma bolsa de estudo para estudar na Escola de Belas Artes de Paris, em França. Nesta altura, centra-se no estudo da litografia e começa a interessar-se pelo design gráfico. É também durante esta estadia em França que contacta com o fotógrafo Cartier Bresson, bem como diversos pintores da época.
Em 1945, já de volta ao Brasil, junta-se ao Sindicato dos Artistas Plásticos e à Associação Paulista de Belas Artes e em 1952 é um dos fundadores do grupo Rutura, precursor do movimento Arte Concreta em São Paulo
Em 1954, funda a Comunidade de Trabalho Unilabor, uma cooperativa produtora de móveis que existiu durante cerca de dez anos, durante os quais Barros se dedicou inteiramente ao design industrial. A criação desta cooperativa refletia a sua postura artística, dado que Geraldo de Barros acreditava que o artista tinha a função social de educar o gosto das massas, tanto no design industrial, como nas artes gráficas ou no design de móveis. Por isso, ao longo da sua vida, procurou ter um papel interventivo, participando e até fundando movimentos, grupos e associações.
Em 1966, junta-se ao grupo Rex Time. Foi também co fundador do grupo Form Iform, ligado ao desenho industrial e à comunicação visual. Entre as décadas de sessenta e setenta produziu importantes cartazes e outdoors, fortemente influenciados pela Pop Art. Acabaria por regressar à sua proposta inicial de relacionamento de formas no espaço, na busca de uma harmonia dentro do movimento Arte Concreta.
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Como referenciar
Porto Editora – Geraldo de Barros na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-07 17:10:20]. Disponível em
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