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gestão científica

O termo gestão científica é habitualmente usado para designar a aplicação de um conjunto de conhecimentos obtidos pela aplicação do método científico à gestão das organizações formais. Habitualmente, considera-se que a gestão científica tem origem no conjunto de teorias sobre as organizações formais, que se consubstanciam na Escola de Administração Científica e na Corrente Anatómica ou Fisiologista das Organizações, qualquer uma delas tendo como objetivo fundamental o estabelecimento da melhor forma de organizar e gerir as organizações (the one best way), e fazendo incidir a sua análise exclusivamente sobre as variáveis internas da organização. Estas abordagens, que constituem as duas vertentes da Teoria Clássica da Administração, têm origem nos trabalhos desenvolvidos por Frederick Taylor e por Henri Fayol, respetivamente. A preocupação básica da Teoria Clássica da Administração, surgida na sequência da implantação do processo de industrialização nas sociedades ocidentais, era a substituição do empirismo e da improvisação, na gestão de organizações cada vez mais complexas, por uma abordagem de pendor científico, de modo a rentabilizar os recursos e a tornar mais eficientes os procedimentos.
A Escola de Administração Científica incide fundamentalmente sobre as questões da produtividade da organização ao nível operacional, com particular ênfase na análise e na divisão do trabalho operário, e dá origem a uma forma particular de organização do trabalho designada como Organização Científica do Trabalho. A sua atenção incide particularmente sobre os métodos de trabalho, os movimentos necessários à execução das tarefas e os seus tempos de execução, com vista a obter uma organização racional do trabalho, através de formas de simplificação/especialização e do reagrupamento de movimentos, de operações, de tarefas e de funções. A Corrente Anatómica ou Fisiologista incide fundamentalmente sobre a conceção da estrutura organizacional e a sua relação com a eficiência do funcionamento organizacional. Os autores inseridos nesta corrente preocuparam-se, pois, em analisar e estabelecer os princípios gerais do funcionamento organizacional, os elementos que compõem a estrutura das organizações e a sua forma de articulação. As duas correntes são, portanto, complementares e, por isso, agregam-se sob a designação de Teoria Clássica da Administração. Todavia, e apesar de se terem conseguido avanços significativos nos modos de gestão das organizações, esta abordagem peca por se centrar, exclusivamente, na análise dos aspetos formais das organizações, esquecendo que estas não são espaços de racionalidade absoluta e que no seu seio existem dimensões informais, não racionais, ou mesmo "irracionais", ligadas ao comportamento humano. É assim que, por via desta visão parcial dos fenómenos organizacionais, mas também por via das alterações ocorridas nas próprias sociedades ocidentais (aumento da escolarização, mudança de valores), a contestação às conceções defendidas por esta abordagem (em particular a OCT) e a crise da sua eficácia atingem o seu auge nos anos 60. A resistência aos princípios defendidos por esta abordagem manifesta-se, muitas vezes, de modo "oculto" no seio das organizações, sob diversas formas, como sejam os elevados níveis de absentismo, das taxas de rotação de mão de obra, dos defeitos de fabrico e dos desperdícios. Por outro lado, as alterações e a diversidade de contextos em que as organizações atuam não permitem pensar num único modelo de gestão adequado a todas as circunstâncias.
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Como referenciar
Porto Editora – gestão científica na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-03 11:34:08]. Disponível em
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