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Gilberto Zorio
Artista italiano, Gilberto Zorio nasceu em 1944, em Andorno Micca, Itália. Entre 1963 e 1970, estudou na Academia de Belas-Artes de Turim, onde conheceu os artistas Michelangelo Pistoletto e Giuseppe Penone. Em 1967, realizou na cidade de Turim a sua primeira exposição individual e associou-se aos artistas conterrâneos que integraram o movimento da Arte Povera. As obras deste período anunciam já algumas opções que caracterizarão toda a sua obra futura, como a diversidade dos materiais (cimento, eternite, gesso, água salgada) e dos processos utilizados para criação de fenómenos físicos ou químicos que resultam da interação dos materiais entre si ou da sua relação com os espaços envolventes. Na escultura "Piombi" (1968), dois recipientes cheios com ácido sulfúrico e ácido clorídrico são ligados entre si por uma barra metálica, estabelecendo um efeito eletroquímico que provoca um processo gradual de alteração e transformação dos próprios materiais da peça.
Em 1969, realizou a sua primeira exposição no estrangeiro e produziu uma série de trabalhos, como a peça Per Purificare la Parole, em que usa elementos escritos, colocados sobre as paredes. A partir desse ano, Gilberto Zorio desenvolveu preferencialmente instalações nas quais empregou os mais variados tipos de recipientes, de canos e de barras que ligam os vários corpos. Nestas instalações, os objetos são espalhados pelo espaço expositivo, determinando relações estranhas que solicitam interpretações muito diversificadas. O artista utilizou, de forma cada vez mais frequente, materiais modernos e da alta-tecnologia (como a luz fluorescente) que são dotados de sentidos metafísicos e quase sagrados e se associam a inscrições literárias. Na instalação "Utopia - Reality - 1.", datada de 1971, o espaço é iluminado por uma luz azul escura e numa parede surge a inscrição em néon "a utopia é realidade é irrevelação".
Entre 1976 e 1980, Zorio realizou um conjunto de obras em que aborda a forma da estrela. Na década de 80, torna-se mais evidente a procura duma síntese entre produtos naturais e produtos culturais através da mistura de materiais orgânicos com restos de máquinas. Neste período, Gilberto Zorio criou a peça "Canoa de Modena" (1995), a partir de um fragmento de uma canoa e de partes de objetos industriais.
Em 1969, realizou a sua primeira exposição no estrangeiro e produziu uma série de trabalhos, como a peça Per Purificare la Parole, em que usa elementos escritos, colocados sobre as paredes. A partir desse ano, Gilberto Zorio desenvolveu preferencialmente instalações nas quais empregou os mais variados tipos de recipientes, de canos e de barras que ligam os vários corpos. Nestas instalações, os objetos são espalhados pelo espaço expositivo, determinando relações estranhas que solicitam interpretações muito diversificadas. O artista utilizou, de forma cada vez mais frequente, materiais modernos e da alta-tecnologia (como a luz fluorescente) que são dotados de sentidos metafísicos e quase sagrados e se associam a inscrições literárias. Na instalação "Utopia - Reality - 1.", datada de 1971, o espaço é iluminado por uma luz azul escura e numa parede surge a inscrição em néon "a utopia é realidade é irrevelação".
Entre 1976 e 1980, Zorio realizou um conjunto de obras em que aborda a forma da estrela. Na década de 80, torna-se mais evidente a procura duma síntese entre produtos naturais e produtos culturais através da mistura de materiais orgânicos com restos de máquinas. Neste período, Gilberto Zorio criou a peça "Canoa de Modena" (1995), a partir de um fragmento de uma canoa e de partes de objetos industriais.
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Como referenciar
Porto Editora – Gilberto Zorio na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-09-26 10:33:03]. Disponível em
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