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gnetófitas
Uma das cinco divisões principais das espermatófitas que compreendem três géneros atuais, Gnetum, Ephedra e Welwitschia, e cerca de 70 espécies. São plantas arbóreas, arbustivas ou lianas lenhosas. São plantas geralmente dioicas. As folhas são simples, opostas ou verticiladas. Os estróbilos são compostos. Os óvulos são simples, eretos e com duas a três escamas. A polinização nas gnetófitas pode ser feita pelo vento (anemófila) ou por insetos (entomófila).
Em cada um dos três géneros de gnetófitas as características variam muito.
O género Ephedra, distribuído por cerca de 35 espécies, são plantas arbustivas, monoicas ou dioicas. O caule é idêntico ao caule das plantas do género Equisetum, conhecidas como cavalinhas, muito ramificado. As folhas são pequenas e escamiformes, pelo que a maior parte da atividade fotossintética ocorre no caule. Os estróbilos têm mais ou menos a forma de cone e os arquegónios encontram-se diferenciados. Habitam zonas áridas e desérticas. A espécie Ephedra sinica (efedra-da-China) contém substâncias químicas idênticas às que se encontram nos neurotransmissores humanos.
As plantas do género Gnetum são plantas lenhosas dioicas, semelhantes às do feijoeiro, com folhas simples e opostas. Os estróbilos não têm forma de cone e os arquegónios estão ausentes. Têm o seu habitat, sobretudo nas florestas tropicais.
A Welwitschia mirabilis (welwitschia) é a única representante atual do género Welwitschia. As plantas desta espécie têm poucas semelhanças com as restantes plantas vasculares. São plantas dioicas, cuja zona aérea se encontra em grande parte enterrada. O caule é lenhoso e côncavo na parte superior, podendo ter mais de 1,5 metros de diâmetro. Forma, normalmente, apenas um par de folhas paralelinérveas muito compridas, que pode atingir cerca de um metro de largura e persistem durante toda a vida da planta. Cada folha tem um meristema basal que constantemente substitui o tecido que é gasto na parte terminal devido à erosão com o solo. Os estróbilos têm forma de cone e os arquegónios estão ausentes. A raiz é aprumada. Encontram-se distribuídas pelos desertos do sudoeste africano, na Namíbia, África do Sul e Angola.
As gnetófitas são únicas entre as gimnospérmicas porque as plantas desta divisão partilham algumas características com as coníferas, como, por exemplo, sementes não encerradas num ovário, e com as angiospérmicas, como, por exemplo, a presença de estróbilos com inflorescências, xilema secundário com elementos de vaso e a ocorrência de fertilização dupla, no género Ephedra.
A fertilização dupla que ocorre nas gnetófitas, em que após a fertilização de um óvulo por um gâmeta masculino de um gametófito, um segundo gâmeta masculino fusiona-se com outra célula do mesmo gametófito feminino, e ao contrário do processo que ocorre nas angiospérmicas, não é seguida pela formação de endosperma, mas de embriões extra.
Em cada um dos três géneros de gnetófitas as características variam muito.
O género Ephedra, distribuído por cerca de 35 espécies, são plantas arbustivas, monoicas ou dioicas. O caule é idêntico ao caule das plantas do género Equisetum, conhecidas como cavalinhas, muito ramificado. As folhas são pequenas e escamiformes, pelo que a maior parte da atividade fotossintética ocorre no caule. Os estróbilos têm mais ou menos a forma de cone e os arquegónios encontram-se diferenciados. Habitam zonas áridas e desérticas. A espécie Ephedra sinica (efedra-da-China) contém substâncias químicas idênticas às que se encontram nos neurotransmissores humanos.
As plantas do género Gnetum são plantas lenhosas dioicas, semelhantes às do feijoeiro, com folhas simples e opostas. Os estróbilos não têm forma de cone e os arquegónios estão ausentes. Têm o seu habitat, sobretudo nas florestas tropicais.
A Welwitschia mirabilis (welwitschia) é a única representante atual do género Welwitschia. As plantas desta espécie têm poucas semelhanças com as restantes plantas vasculares. São plantas dioicas, cuja zona aérea se encontra em grande parte enterrada. O caule é lenhoso e côncavo na parte superior, podendo ter mais de 1,5 metros de diâmetro. Forma, normalmente, apenas um par de folhas paralelinérveas muito compridas, que pode atingir cerca de um metro de largura e persistem durante toda a vida da planta. Cada folha tem um meristema basal que constantemente substitui o tecido que é gasto na parte terminal devido à erosão com o solo. Os estróbilos têm forma de cone e os arquegónios estão ausentes. A raiz é aprumada. Encontram-se distribuídas pelos desertos do sudoeste africano, na Namíbia, África do Sul e Angola.
As gnetófitas são únicas entre as gimnospérmicas porque as plantas desta divisão partilham algumas características com as coníferas, como, por exemplo, sementes não encerradas num ovário, e com as angiospérmicas, como, por exemplo, a presença de estróbilos com inflorescências, xilema secundário com elementos de vaso e a ocorrência de fertilização dupla, no género Ephedra.
A fertilização dupla que ocorre nas gnetófitas, em que após a fertilização de um óvulo por um gâmeta masculino de um gametófito, um segundo gâmeta masculino fusiona-se com outra célula do mesmo gametófito feminino, e ao contrário do processo que ocorre nas angiospérmicas, não é seguida pela formação de endosperma, mas de embriões extra.
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Como referenciar
Porto Editora – gnetófitas na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-09-22 16:25:47]. Disponível em
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