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Guerra das Malvinas
O General Galtieri, chefe de Estado argentino, perante uma situação económica e financeira difícil, tentou desviar o descontentamento do povo e galvanizar a opinião pública, satisfazendo uma antiga aspiração nacional. Assim, a 2 de abril de 1982, tropas argentinas desembarcaram em Port Stanley, a cidade mais importante das Ilhas Malvinas ou Falkland, para os ingleses, ocupando ainda a ilha da Geórgia do Sul. A ONU condenou de imediato este golpe de força, exigindo negociações. A Argentina recusou obedecer a esta imposição, para além de refutar uma mediação americana.
A Grã-Bretanha aproveitou a passividade e as sucessivas condenações dos seus congéneres europeus e dos EUA para obter apoios e simpatias. Simultaneamente, preparou uma forte expedição militar, com cerca de 100 navios, 10 000 homens e uma frota aérea que rapidamente atingiu o Atlântico Sul, estabelecendo uma base logística e operacional nas dependências britânicas aí localizadas (Santa Helena, Tristão da Cunha, Geórgia do Sul,...), de onde lançou ataques às posições argentinas a partir de 1 de maio. As operações continuaram, no mar e no ar, até 20 de maio. Em 24 dias, os britânicos reconquistaram as ilhas (entre 21 de maio e 14 de junho). Pereceram 250 britânicos e 1000 argentinos, para além de perdas materiais, principalmente do lado dos sul-americanos.
A derrota argentina provocou, primeiramente, a imediata demissão de Galtieri e, a médio prazo, a da Junta Militar que governava o país desde 1976. Do lado britânico, a vitória constituiu a maior pérola do governo de Margaret Thatcher e do Reino Unido, desde a Segunda Guerra Mundial.
As Malvinas representam uma mais-valia futura, em termos económicos e energéticos, com os seus bancos piscícolas, a proximidade e controlo da Antártida e do Atlântico Sul e os biliões de barris de petróleo, que teriam salvado a depauperada economia argentina na década passada, bem como o seu orgulho nacional.
Posteriormente, os habitantes das Falkland manifestaram o desejo de manter o estatuto de ligação ao Reino Unido.
A Grã-Bretanha aproveitou a passividade e as sucessivas condenações dos seus congéneres europeus e dos EUA para obter apoios e simpatias. Simultaneamente, preparou uma forte expedição militar, com cerca de 100 navios, 10 000 homens e uma frota aérea que rapidamente atingiu o Atlântico Sul, estabelecendo uma base logística e operacional nas dependências britânicas aí localizadas (Santa Helena, Tristão da Cunha, Geórgia do Sul,...), de onde lançou ataques às posições argentinas a partir de 1 de maio. As operações continuaram, no mar e no ar, até 20 de maio. Em 24 dias, os britânicos reconquistaram as ilhas (entre 21 de maio e 14 de junho). Pereceram 250 britânicos e 1000 argentinos, para além de perdas materiais, principalmente do lado dos sul-americanos.
A derrota argentina provocou, primeiramente, a imediata demissão de Galtieri e, a médio prazo, a da Junta Militar que governava o país desde 1976. Do lado britânico, a vitória constituiu a maior pérola do governo de Margaret Thatcher e do Reino Unido, desde a Segunda Guerra Mundial.
As Malvinas representam uma mais-valia futura, em termos económicos e energéticos, com os seus bancos piscícolas, a proximidade e controlo da Antártida e do Atlântico Sul e os biliões de barris de petróleo, que teriam salvado a depauperada economia argentina na década passada, bem como o seu orgulho nacional.
Posteriormente, os habitantes das Falkland manifestaram o desejo de manter o estatuto de ligação ao Reino Unido.
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Como referenciar
Porto Editora – Guerra das Malvinas na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-03 19:21:47]. Disponível em
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