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Guerra Fria

Depois da Segunda Guerra Mundial a Europa Ocidental, devastada e sem as colónias, deixou de estar em condições de desempenhar o seu papel secular de potência mundial. Este papel foi então assumido por dois novos protagonistas, os Estados Unidos da América e a URSS, cada um constituindo em seu torno um bloco de protegidos e aliados.

Os americanos estenderam o seu modelo político e económico à Europa Ocidental e a países asiáticos como o Japão, os soviéticos passaram a dominar a Europa de Leste e certas nações asiáticas. Num caso como noutro, este movimento fez-se acompanhar de alianças militares da maior importância, que se concretizaram, nomeadamente, na criação da NATO e do Pacto de Varsóvia. Constituíram-se assim dois polos de influência e dois sistemas irreconciliáveis.

Pode talvez dizer-se que a Guerra Fria teve início entre os anos de 1947 e 1948, quando os Estados Unidos se dispuseram a apoiar a recuperação económica da Europa através do Plano Marshall. Era uma forma de travar a influência soviética no Velho Continente. Nos anos seguintes assistir-se-ia ao acumular de sinais que indicavam este antagonismo.

A NATO é constituída em 1949. Nesse mesmo ano, a União Soviética declara possuir a bomba atómica e tem início a Guerra da Coreia, um confronto em que está claramente em disputa a supremacia entre os dois blocos. Em 1955 é assinado o Pacto de Varsóvia, que cria uma organização, simétrica da NATO, vocacionada para a cooperação militar entre a União Soviética e outros países de regime comunista.

O momento de maior tensão da Guerra Fria deu-se em 1962, quando um confronto direto entre as duas superpotências foi evitado por pouco. Numa posição de força, a União Soviética instalou mísseis em Cuba, mas viu-se na necessidade de os retirar. O episódio mostrou que os dois blocos não estavam preparados para um conflito direto. Ficou ainda a evidência de que, se tal acontecesse, não haveria vencedor.

A partir dos anos 70 assistiu-se a um abrandamento de tensões, com sucessivos encontros diplomáticos entre altos responsáveis dos dois blocos e mesmo a assinatura de acordos de contenção e desmantelamento de armamento. O sistema bipolar da Guerra Fria terminou definitivamente com as reformas políticas e económicas levadas a cabo na União Soviética pelo presidente Mikhail Gorbachev, reformas que ficaram conhecidas com o nome de Perestroika.


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Como referenciar
Porto Editora – Guerra Fria na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-09-23 18:11:39]. Disponível em
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