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Guerras da Religião em França
Durante o reinado de Henrique II, houve uma rápida difusão do Calvinismo em muitas cidades (Orléans, La Rochelle) e províncias (Languedoc, Normandia, Bretanha). As conversões à nova "religião" eram mais frequentes entre burgueses, artesãos, apesar de alguma nobreza também a ela ter aderido, como é o caso dos Bourbons.
Quando Francisco II subiu ao trono viveu-se um momento de debilidade da autoridade real; é nessa altura também que a família católica dos Guise e o cardeal de Lorena fazem uma repressão contra a heresia. Em oposição aos Guise, estavam os Bourbon, calvinistas, que quiseram raptar o rei para o atrair ao seu partido, mas fracassaram (conjura de Amboise, 1560). Durante a menoridade de Carlos IX, sua mãe, Catarina de Médicis, governou como regente, ligando-se a António de Bourbon, a quem nomeou lugar-tenente do reino, concedendo aos calvinistas a possibilidade de praticar o seu culto fora das cidades fechadas. Face a esta política da regente, os católicos, dirigidos por Francisco de Guise, procuraram apoio em Filipe II de Espanha para combater os hereges. Entretanto, os huguenotes obtinham o apoio de Isabel I de Inglaterra.
A Guerra Civil, que durou 36 anos, com períodos de paz, foi bastante cruel. Apesar de continuamente vencidos, os huguenotes sonharam resistir sempre ao ponto de cansarem os católicos e deles obterem condições de paz cada vez mais favoráveis.
A partir de 1570, foram concedidas aos calvinistas 4 praças-fortes durante 2 anos. Quando Carlos IX atingiu a maioridade, apoiou-se no almirante Coligny. Porém, a matança da Noite de S. Bartolomeu (24 para 25 de agosto de 1572), em que morreram inúmeros calvinistas, comprometeu a monarquia. Henrique III não conseguiu impor-se aos seus súbditos que continuavam divididos: estala, então, uma luta dinástica e religiosa novamente (a Guerra dos Três Henriques). Quando Henrique III morreu assassinado, o seu herdeiro, Henrique de Navarra, abjurou o calvinismo e conquistou todo o território francês, reinando com o nome de Henrique IV.
Em 1595, o papa Clemente VIII absolveu o rei e o conflito terminou em França. A paz com Espanha fez-se em Vervins. Nela Filipe II reconhecia Henrique IV como rei de França.
Quando Francisco II subiu ao trono viveu-se um momento de debilidade da autoridade real; é nessa altura também que a família católica dos Guise e o cardeal de Lorena fazem uma repressão contra a heresia. Em oposição aos Guise, estavam os Bourbon, calvinistas, que quiseram raptar o rei para o atrair ao seu partido, mas fracassaram (conjura de Amboise, 1560). Durante a menoridade de Carlos IX, sua mãe, Catarina de Médicis, governou como regente, ligando-se a António de Bourbon, a quem nomeou lugar-tenente do reino, concedendo aos calvinistas a possibilidade de praticar o seu culto fora das cidades fechadas. Face a esta política da regente, os católicos, dirigidos por Francisco de Guise, procuraram apoio em Filipe II de Espanha para combater os hereges. Entretanto, os huguenotes obtinham o apoio de Isabel I de Inglaterra.
A Guerra Civil, que durou 36 anos, com períodos de paz, foi bastante cruel. Apesar de continuamente vencidos, os huguenotes sonharam resistir sempre ao ponto de cansarem os católicos e deles obterem condições de paz cada vez mais favoráveis.
Em 1595, o papa Clemente VIII absolveu o rei e o conflito terminou em França. A paz com Espanha fez-se em Vervins. Nela Filipe II reconhecia Henrique IV como rei de França.
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Como referenciar
Porto Editora – Guerras da Religião em França na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-05 08:31:52]. Disponível em
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