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Guerras Franco-Espanholas

Assim ficou conhecida a intervenção militar francesa em Espanha na sequência da expansão napoleónica.
Um dos projetos de Napoleão Bonaparte (1769-1821) era atrair a Espanha à órbita da sua influência, casando o seu irmão Luciano com uma filha do rei Carlos IV Bourbon (1748-119). Contudo, dada a recusa do irmão, o imperador preferiu adotar a solução do "rei intruso". Num primeiro projeto seria Murat a ocupar o trono, depois pensou-se em José Napoleão. Entretanto, a 2 de fevereiro de 1808, Roma era ocupada: o clero espanhol, fiel ao papado, levantou o povo contra a França, excomungou Napoleão e intitulou os franceses de infiéis.
As operações militares tiveram início desde logo. A 18 de março de 1808, Murat, comandante das tropas que, em princípio, deveriam intervir em Portugal, pressionou o soberano espanhol a exilar-se na América. No dia seguinte, em Aranjuez, Carlos IV, abdicou em favor do seu filho Fernando VII (1784-1833). Cinco dias depois, Murat ocupou Madrid. A 30 de março de 1808, Fernando VII e Carlos IV compareceram perante Napoleão em Bayonne, debatendo o futuro das relações entre os dois estados.
Napoleão Bonaparte, responsável pela intervenção militar francesa em Espanha
O general Murat representado por Antoine Gros. Museu do Louvre, Paris
"A Rendição de Bailen", de Jose Del Alisal, Museu do Prado, Madrid
No dia 2 de maio, ocorre a insurreição dos madrilenos contra Murat. Nesta revolta sangrenta morreram cerca de 1200 franceses e 2500 espanhóis. A 10 de maio é assinado o tratado de Bayonne pelo qual Fernando VII e Carlos IV abdicam em favor de Napoleão, que entrega a coroa espanhola, no dia 7 de julho, a José Bonaparte, rei de Nápoles.
Era o período em que Napoleão punha e dispunha na política internacional. Com este arranjo, Murat tornou-se rei de Nápoles, substituindo o novo monarca de Espanha.
A 23 de julho Dupont foi obrigado a capitular em Bailén - as suas tropas viriam a ser exterminadas na ilhota de Cabrera nas Baleares.
Face à ameaça de Wellington, que desembarcara em Portugal no dia 31 de julho, José evacuou de Madrid a 1 de agosto.
Após a capitulação de Sintra e a derrota de Junot no Vimieiro, os franceses foram levados para Quiberon. Chegava-se à fase decisiva do conflito.
No dia 3 de novembro registou-se a ofensiva do grande exército comandado por Napier. Numa ação combinada, sucederam-se as vitórias: tomada de Burgos (10 de novembro), triunfo de Somo Sierra (30 de novembro) e capitulação de Madrid (3 de dezembro). José recuperou o trono espanhol.
A 17 de janeiro de 1809 Napier regressou a Paris, deixando no comando das tropas Soult, Moncey e Lannes. A 24 de fevereiro este último tomou Saragoça numa ação de que resultou a morte de 50 000 espanhóis.
A 29 de março ocorreu a vitória de Soult na cidade do Porto, marcada pela tragédia da Ponte das Barcas. Os ingleses procuraram resistir fortificando as "linhas" de Torres Vedras.
Soult tornou-se comandante-em-chefe em setembro; a 19 de novembro, em mais um sangrento combate (30 000 baixas espanholas) tomou a cidade de Ocana. Enquanto o general Vítor tomava Sevilha (1 de fevereiro de 1810) Massena era obrigado a levantar o cerco a Torres Vedras (6 de março) e a sair de Portugal.
Em 1811 prosseguem as operações. A 11 de março Soult conquistou Badajoz mas a 3 de maio, em F. de Onoro, Massena conseguiu uma pequena vingança batendo Wellington.
Em 1812 a sorte das armas mudou decisivamente. A vitória de Suchet com a tomada de Valência em 9 de janeiro, representou o "canto do cisne" francês. A 21 de julho Wellington bateu Marmont nos Arapiles e, logo depois conquista Madrid.
Em 1813, à frente de 80 000 homens, perseguiu os franceses. José será batido em Vitória (21 de abril) e, a 8 de setembro, toma S. Sebastian. No dia 12 de dezembro, pelo Tratado de Valença, os Bourbon foram repostos no trono.
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Como referenciar
Porto Editora – Guerras Franco-Espanholas na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-12-07 04:54:18]. Disponível em
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