hematose
Intercâmbio de gases que ocorre nas superfícies respiratórias por difusão indireta.
A hematose branquial, que ocorre entre o sangue e as brânquias, a hematose pulmonar, que ocorre entre o sangue e os pulmões, e a hematose tecidular, que ocorre entre o sangue e as células, são exemplos de trocas gasosas por difusão indireta.
O sangue assume funções de transporte de gases, permitindo que todas as células possam receber o oxigénio de que necessitam, para a produção energética, e se possam libertar do dióxido de carbono, formado no decurso da respiração celular. Esta troca é possível apenas porque o sangue atua como um intermediário, permitindo a troca de gases com o meio externo, ao nível dos pulmões.
Na hematose pulmonar, as trocas gasosas ocorrem entre os alvéolos pulmonares e os capilares sanguíneos, traduzindo-se na passagem de oxigénio do ar alveolar, rico em oxigénio, para o sangue e de dióxido de carbono e vapor de água em sentido contrário.
Os gases transportados pelo sangue atravessam facilmente as paredes dos alvéolos pulmonares e dos capilares sanguíneos, pois estas estruturas apresentam paredes muito finas, permeáveis à passagem dos gases.
Quando ocorre a inspiração os alvéolos pulmonares ficam cheios de ar com uma elevada pressão parcial de oxigénio, passando este para o sangue, onde a pressão parcial deste gás é muito menor, através de um processo de difusão simples. O oxigénio será transportado associado às moléculas de hemoglobina, nos glóbulos vermelhos, que assim fica sob a forma de oxi-hemoglobina.
O dióxido de carbono, conduzido essencialmente sob a forma de ião hidrogenocarbonato (HCO3-), dissolvido no plasma, é reconvertido, por ação da enzima anídrase carbónica, em CO2, cuja pressão parcial é muito mais elevada no sangue que no ar atmosférico situado no interior dos pulmões, motivo pelo qual se difunde para o interior dos alvéolos.
O sangue que sai dos pulmões é, assim, rico em oxigénio e pobre em dióxido de carbono, sendo designado por sangue arterial, em oposição ao sangue que chega a este órgão, com elevada quantidade de dióxido de carbono e uma quase ausência de oxigénio, sendo denominado de sangue venoso.
Os gases atravessam as paredes dos vasos sanguíneos ao mesmo tempo, mas em sentidos contrários. O vapor de água também passa do sangue para os alvéolos pulmonares, tal como o dióxido de carbono.
Ao nível dos tecidos, os gases respiratórios movimentam-se de modo inverso, entre o sangue e as células, ocorrendo a hematose tecidular ou celular, como também é designada. O oxigénio dissocia-se da hemoglobina, passando do sangue para as células, onde a sua pressão parcial é mais baixa, devido ao consumo durante a respiração celular. O dióxido de carbono, com elevada pressão parcial intracelular, passa para o sangue, no qual é transportado associado à hemoglobina, dissolvido no plasma ou, em cerca de 80% do seu total, sob uma forma reduzida, como hidrogenocarbonato. Deste modo, na hematose tecidular, o sentido de movimentação dos dois principais gases respiratórios apresenta um sentido oposto ao da hematose pulmonar.
A hematose branquial, que ocorre entre o sangue e as brânquias, a hematose pulmonar, que ocorre entre o sangue e os pulmões, e a hematose tecidular, que ocorre entre o sangue e as células, são exemplos de trocas gasosas por difusão indireta.
O sangue assume funções de transporte de gases, permitindo que todas as células possam receber o oxigénio de que necessitam, para a produção energética, e se possam libertar do dióxido de carbono, formado no decurso da respiração celular. Esta troca é possível apenas porque o sangue atua como um intermediário, permitindo a troca de gases com o meio externo, ao nível dos pulmões.
Na hematose pulmonar, as trocas gasosas ocorrem entre os alvéolos pulmonares e os capilares sanguíneos, traduzindo-se na passagem de oxigénio do ar alveolar, rico em oxigénio, para o sangue e de dióxido de carbono e vapor de água em sentido contrário.
Os gases transportados pelo sangue atravessam facilmente as paredes dos alvéolos pulmonares e dos capilares sanguíneos, pois estas estruturas apresentam paredes muito finas, permeáveis à passagem dos gases.
Quando ocorre a inspiração os alvéolos pulmonares ficam cheios de ar com uma elevada pressão parcial de oxigénio, passando este para o sangue, onde a pressão parcial deste gás é muito menor, através de um processo de difusão simples. O oxigénio será transportado associado às moléculas de hemoglobina, nos glóbulos vermelhos, que assim fica sob a forma de oxi-hemoglobina.
O dióxido de carbono, conduzido essencialmente sob a forma de ião hidrogenocarbonato (HCO3-), dissolvido no plasma, é reconvertido, por ação da enzima anídrase carbónica, em CO2, cuja pressão parcial é muito mais elevada no sangue que no ar atmosférico situado no interior dos pulmões, motivo pelo qual se difunde para o interior dos alvéolos.
O sangue que sai dos pulmões é, assim, rico em oxigénio e pobre em dióxido de carbono, sendo designado por sangue arterial, em oposição ao sangue que chega a este órgão, com elevada quantidade de dióxido de carbono e uma quase ausência de oxigénio, sendo denominado de sangue venoso.
Os gases atravessam as paredes dos vasos sanguíneos ao mesmo tempo, mas em sentidos contrários. O vapor de água também passa do sangue para os alvéolos pulmonares, tal como o dióxido de carbono.
Ao nível dos tecidos, os gases respiratórios movimentam-se de modo inverso, entre o sangue e as células, ocorrendo a hematose tecidular ou celular, como também é designada. O oxigénio dissocia-se da hemoglobina, passando do sangue para as células, onde a sua pressão parcial é mais baixa, devido ao consumo durante a respiração celular. O dióxido de carbono, com elevada pressão parcial intracelular, passa para o sangue, no qual é transportado associado à hemoglobina, dissolvido no plasma ou, em cerca de 80% do seu total, sob uma forma reduzida, como hidrogenocarbonato. Deste modo, na hematose tecidular, o sentido de movimentação dos dois principais gases respiratórios apresenta um sentido oposto ao da hematose pulmonar.
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Como referenciar
Porto Editora – hematose na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-05-28 08:21:40]. Disponível em
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