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hepatite
Reação inflamatória do fígado, em resposta a uma infeção que pode ser causada por diferentes agentes.
A hepatite e a cirrose formam um conjunto de doenças graves, indiciadas na maior parte das vezes pela icterícia, que podem afetar o fígado inibindo a sua capacidade de auto-reparação.
A hepatite é muitas vezes provocada pela alimentação, quando se come peixe criado em águas poluídas. As hepatites B e C são geralmente propagadas por transfusões sanguíneas ou diálise renal, ou então por injeções dadas com agulhas mal esterilizadas e contaminadas. Os três tipos de hepatite podem também ser propagados por contacto sexual.
Quando alguém tem icterícia, a sua pele torna-se amarelada devido a uma grande concentração de bilirrubina no sangue. Na icterícia hemolítica os glóbulos vermelhos são destruídos em grande quantidade; na icterícia obstrutiva há uma obstrução do canal condutor da bílis por uma alteração das células do fígado. A icterícia obstrutiva ocorre, muitas vezes, devido ao depósito de precipitados de colesterol, que formam um cálculo biliar popularmente designado por "pedra".
A icterícia pode também resultar de uma hepatite viral, termo que inclui a hepatite A, hepatite B e hepatite C.
A cirrose é uma doença crónica do fígado em que o tecido ativo desse órgão é substituído por tecido fibroso, deixando de realizar as suas funções. É uma doença frequente nos alcoólicos.
A hepatite A é uma infeção súbita do fígado causada pelo vírus A da hepatite, que se transmite de pessoa para pessoa quando os alimentos ou a água estão contaminados por dejetos. Inicialmente os sintomas são idênticos aos da gripe, mas ao fim de poucos dias pode aparecer a icterícia, porque o fígado inflamado não pode retirar a bilirrubina do sangue. As epidemias de hepatite A são raras e os indivíduos contaminados, de uma maneira geral, recuperam por completo ao fim de cerca de três semanas. A hepatite A deixa o indivíduo extremamente fraco e debilitado.
A hepatite B produz sintomas idênticos aos da hepatite A, sendo a sua transmissão mais difícil, pois dissemina-se em geral através do sangue infetado.
Pode acontecer que pessoas portadoras da doença mas que não apresentam sintomas a transmitam a outros indivíduos através de uma transfusão de sangue. Em Portugal, em média, uma em cada cem pessoas é portadora de hepatite B. Quem já sofreu de qualquer forma de hepatite não pode dar sangue.
A maioria dos casos de hepatite B é curada sem efeitos a longo prazo. Por vezes, o doente apresenta sintomas com evolução rapidamente progressiva, que termina na morte. Em poucos casos, a hepatite B conduz à cirrose do fígado.
A hepatite C é uma doença, na qual a inflamação do fígado se arrasta por longos períodos de tempo. Julga-se que este tipo de hepatite resulta de uma reação autoimune, que consiste na produção pelo organismo de anticorpos contra os seus próprios tecidos. Em alguns casos, o consumo excessivo de diversos tipos de drogas, como o álcool e o paracetamol, está também associado à hepatite C.
É uma doença grave, pois provoca uma degeneração gradual da função do fígado ao longo de muitos anos. A cirrose como fase final da doença é o principal risco.
A hepatite e a cirrose formam um conjunto de doenças graves, indiciadas na maior parte das vezes pela icterícia, que podem afetar o fígado inibindo a sua capacidade de auto-reparação.
A hepatite é muitas vezes provocada pela alimentação, quando se come peixe criado em águas poluídas. As hepatites B e C são geralmente propagadas por transfusões sanguíneas ou diálise renal, ou então por injeções dadas com agulhas mal esterilizadas e contaminadas. Os três tipos de hepatite podem também ser propagados por contacto sexual.
A icterícia pode também resultar de uma hepatite viral, termo que inclui a hepatite A, hepatite B e hepatite C.
A cirrose é uma doença crónica do fígado em que o tecido ativo desse órgão é substituído por tecido fibroso, deixando de realizar as suas funções. É uma doença frequente nos alcoólicos.
A hepatite A é uma infeção súbita do fígado causada pelo vírus A da hepatite, que se transmite de pessoa para pessoa quando os alimentos ou a água estão contaminados por dejetos. Inicialmente os sintomas são idênticos aos da gripe, mas ao fim de poucos dias pode aparecer a icterícia, porque o fígado inflamado não pode retirar a bilirrubina do sangue. As epidemias de hepatite A são raras e os indivíduos contaminados, de uma maneira geral, recuperam por completo ao fim de cerca de três semanas. A hepatite A deixa o indivíduo extremamente fraco e debilitado.
A hepatite B produz sintomas idênticos aos da hepatite A, sendo a sua transmissão mais difícil, pois dissemina-se em geral através do sangue infetado.
Pode acontecer que pessoas portadoras da doença mas que não apresentam sintomas a transmitam a outros indivíduos através de uma transfusão de sangue. Em Portugal, em média, uma em cada cem pessoas é portadora de hepatite B. Quem já sofreu de qualquer forma de hepatite não pode dar sangue.
A maioria dos casos de hepatite B é curada sem efeitos a longo prazo. Por vezes, o doente apresenta sintomas com evolução rapidamente progressiva, que termina na morte. Em poucos casos, a hepatite B conduz à cirrose do fígado.
A hepatite C é uma doença, na qual a inflamação do fígado se arrasta por longos períodos de tempo. Julga-se que este tipo de hepatite resulta de uma reação autoimune, que consiste na produção pelo organismo de anticorpos contra os seus próprios tecidos. Em alguns casos, o consumo excessivo de diversos tipos de drogas, como o álcool e o paracetamol, está também associado à hepatite C.
É uma doença grave, pois provoca uma degeneração gradual da função do fígado ao longo de muitos anos. A cirrose como fase final da doença é o principal risco.
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Como referenciar
Porto Editora – hepatite na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-09-22 18:19:07]. Disponível em
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