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histologia
A histologia é a ciência que se dedica à investigação da estrutura e funcionamento dos tecidos orgânicos.
Um tecido é um conjunto de células idênticas, que, apresentando uma determinada especialização na sua estrutura, se organizam em torno do desempenho de uma determinada função, importante para o equilíbrio global do organismo. Embora todos os seres vivos sejam formados por células, apenas os elementos dos Reinos Animalia (animais) e Plantae (plantas) apresentam tecidos verdadeiros, pelo que a histologia limita o seu campo de estudo a estes dois grupos de seres vivos. Devido às características distintas das plantas e dos animais, assim como às diferenças existentes entre a célula vegetal e a célula animal, esta ciência apresenta-se dividida em dois campos de estudo, bastante distintos entre si, embora partilhem algumas técnicas e metodologias: histologia vegetal e histologia animal.
Os estudos histológicos desenvolvem-se sobre dois campos principais: anatómico, visando obter a completa caracterização estrutural dos tecidos e, das células que os compõem, e fisiológico, procurando compreender o modo pelo qual os tecidos desempenham a sua função (por exemplo, a secreção de uma determinada hormona). Estes dois campos estão estritamente ligados, sendo frequentemente indissociáveis, pelo que é normal utilizar também a expressão histofisiologia.
A histologia é uma ciência que se desenvolve após a invenção do microscópio, conhecendo grandes avanços em paralelo com os progressos no campo da biologia celular, já que esta fornece importantes conhecimentos sobre o componente base dos tecidos: a célula. Também de extrema importância para o desenvolvimento da histologia foi a invenção e aperfeiçoamento de inúmeras técnicas, como a cultura de tecidos, que consiste no crescimento ou na manutenção de células, tecidos ou órgãos num meio nutritivo, a coloração vital, o uso de marcadores radioativos, a imunocitoquímica e a coloração específica, entre muitas outras.
As possibilidades de aplicação dos conhecimentos provenientes da histologia são imensas, sendo de destacar as suas aplicações no campo da medicina. Nesta área, ela tem proporcionado inúmeros e valiosos progressos no combate a doenças, como o cancro (originado por uma anomalia em determinadas células, componentes de tecidos, que iniciam processos de divisão celular incontrolada), que é uma das principais causas de morte em todo o mundo. O desenvolvimento dos processos de cultura de tecidos, juntamente com vários avanços no campo da engenharia genética, permitem que sejam criados, em laboratório, tecidos que podem depois ser utilizados para testes de medicamentos ou outros tipos de investigações médicas e biológicas, abrindo ainda a possibilidade do desenvolvimento de tecidos, e, até mesmo, de órgãos, para transplante posterior em seres vivos (por exemplo, enxertos de pele em queimados graves), sem haver a necessidade de um doador.
Um tecido é um conjunto de células idênticas, que, apresentando uma determinada especialização na sua estrutura, se organizam em torno do desempenho de uma determinada função, importante para o equilíbrio global do organismo. Embora todos os seres vivos sejam formados por células, apenas os elementos dos Reinos Animalia (animais) e Plantae (plantas) apresentam tecidos verdadeiros, pelo que a histologia limita o seu campo de estudo a estes dois grupos de seres vivos. Devido às características distintas das plantas e dos animais, assim como às diferenças existentes entre a célula vegetal e a célula animal, esta ciência apresenta-se dividida em dois campos de estudo, bastante distintos entre si, embora partilhem algumas técnicas e metodologias: histologia vegetal e histologia animal.
Os estudos histológicos desenvolvem-se sobre dois campos principais: anatómico, visando obter a completa caracterização estrutural dos tecidos e, das células que os compõem, e fisiológico, procurando compreender o modo pelo qual os tecidos desempenham a sua função (por exemplo, a secreção de uma determinada hormona). Estes dois campos estão estritamente ligados, sendo frequentemente indissociáveis, pelo que é normal utilizar também a expressão histofisiologia.
A histologia é uma ciência que se desenvolve após a invenção do microscópio, conhecendo grandes avanços em paralelo com os progressos no campo da biologia celular, já que esta fornece importantes conhecimentos sobre o componente base dos tecidos: a célula. Também de extrema importância para o desenvolvimento da histologia foi a invenção e aperfeiçoamento de inúmeras técnicas, como a cultura de tecidos, que consiste no crescimento ou na manutenção de células, tecidos ou órgãos num meio nutritivo, a coloração vital, o uso de marcadores radioativos, a imunocitoquímica e a coloração específica, entre muitas outras.
As possibilidades de aplicação dos conhecimentos provenientes da histologia são imensas, sendo de destacar as suas aplicações no campo da medicina. Nesta área, ela tem proporcionado inúmeros e valiosos progressos no combate a doenças, como o cancro (originado por uma anomalia em determinadas células, componentes de tecidos, que iniciam processos de divisão celular incontrolada), que é uma das principais causas de morte em todo o mundo. O desenvolvimento dos processos de cultura de tecidos, juntamente com vários avanços no campo da engenharia genética, permitem que sejam criados, em laboratório, tecidos que podem depois ser utilizados para testes de medicamentos ou outros tipos de investigações médicas e biológicas, abrindo ainda a possibilidade do desenvolvimento de tecidos, e, até mesmo, de órgãos, para transplante posterior em seres vivos (por exemplo, enxertos de pele em queimados graves), sem haver a necessidade de um doador.
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Como referenciar
Porto Editora – histologia na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-10-02 12:24:03]. Disponível em
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