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História fóssil das angiospérmicas
Os primeiros fósseis das plantas são em número reduzido, admitindo-se que apenas tenham fossilizado um por cento das espécies que se extinguiram. Contudo, é este registo fóssil que permite formular hipóteses sobre a evolução das angiospérmicas.
Os primeiros fósseis de plantas vasculares têm mais de 420 milhões de anos e as primeiras plantas com sementes apareceram há 360 milhões de anos. Contudo, os fragmentos de plantas angiospérmicas fossilizadas devem ser do período Cretácico, com cerca de 350 milhões de anos. Os fósseis mais antigos são muito fragmentados pelo que os botânicos não têm a certeza se são de angiospérmicas. Todavia o fóssil de uma flor de uma planta relativamente intacta foi encontrada na Austrália, em fevereiro de 1986. Este fóssil tem a idade de cerca de 120 milhões de anos. A porção fossilizada tem menos de 3 centímetros de comprimento e é semelhante a uma planta de pimenta preta. Apresenta características que são semelhantes às das atuais angiospérmicas. Tem flores pequenas sem pétalas, dispostas numa inflorescência do tipo espiga, carpelos com pequenos estigmas e sem estiletes, características que hoje se encontram nas famílias das Piperáceas e Clorantáceas. As folhas apresentam nervuras semelhantes às das famílias das Aristoloquiáceas e Dioscoreáceas. É possível que este fóssil seja de plantas ancestrais das angiospérmicas.
Os primeiros fósseis de plantas vasculares têm mais de 420 milhões de anos e as primeiras plantas com sementes apareceram há 360 milhões de anos. Contudo, os fragmentos de plantas angiospérmicas fossilizadas devem ser do período Cretácico, com cerca de 350 milhões de anos. Os fósseis mais antigos são muito fragmentados pelo que os botânicos não têm a certeza se são de angiospérmicas. Todavia o fóssil de uma flor de uma planta relativamente intacta foi encontrada na Austrália, em fevereiro de 1986. Este fóssil tem a idade de cerca de 120 milhões de anos. A porção fossilizada tem menos de 3 centímetros de comprimento e é semelhante a uma planta de pimenta preta. Apresenta características que são semelhantes às das atuais angiospérmicas. Tem flores pequenas sem pétalas, dispostas numa inflorescência do tipo espiga, carpelos com pequenos estigmas e sem estiletes, características que hoje se encontram nas famílias das Piperáceas e Clorantáceas. As folhas apresentam nervuras semelhantes às das famílias das Aristoloquiáceas e Dioscoreáceas. É possível que este fóssil seja de plantas ancestrais das angiospérmicas.
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Como referenciar
Porto Editora – História fóssil das angiospérmicas na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2022-08-19 12:27:53]. Disponível em
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