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Igreja de Santa Marinha de Avanca
No princípio do segundo quartel do século XVIII iniciaram-se as obras da atual matriz de Avanca, de invocação a Santa Marinha. A primeira missa veio a celebrar-se a 24 de fevereiro de 1749.
A fachada do templo é dominada pelas duas torres sineiras, marcadas por pilastras, portal e composição cimeira. As torres, de ventanas abertas em arco pleno, apresentam pilastras nos cunhais terminados por pináculos e cobertura em cúpula hemisférica. No pano central rasga-se a porta enquadrada por pilastras almofadadas e rematada por frontão ondeante, que ladeia um rótulo oval triplamente moldurado e tendo decoração de cartelas. Todo este conjunto arquitetónico é envolvido por molduras que se desenvolvem em movimento ondeado. A ele sobrepõe-se, separado por pequena arquitrave, um nicho enquadrado por pequenas pilastras, igualmente almofadadas, e frontão reto. Aqui encontra-se a imagem medieval da padroeira, de calcário, de oficina coimbrã, a mais antiga da matriz. Ladeando o nicho, abrem-se duas janelas de moldura mistilínea, também ornada por cartelas. A encimá-lo aparece-nos um óculo envolvido por composições de aletas e molduras ondeadas. A empena, vazada por arco pleno, é protegida por balaustrada e coroada por pináculos.
Nos flancos abrem-se duas portas retangulares, enquadradas por pilastras dóricas e rematadas por frontão curvo interrompido.
Interiormente, o arco cruzeiro, tratado à maneira de um pórtico, liga-se aos retábulos colaterais no prolongamento da imposta, que nestes forma o entablamento do arco pleno. Os colaterais são coroados por cabeceiras com frontão curvo e o arco cruzeiro com frontão interrompido, enrolado em voluta, onde se inscreve um óculo quadrilobado. Na nave abrem-se vários vãos, onde encontramos os púlpitos sustentados por mísulas e os retábulos laterais - estes de talha dourada e branca, enquadrados por colunas salomónicas, datados dos meados de Setecentos. No lateral esquerdo, é merecedora de atenção a representação escultórica da Trindade. No lateral direito, são igualmente interessantes as imagens de Cristo crucificado, uma Senhora com o Menino e um S. Miguel.
O retábulo-mor do século XIX é enquadrado por dois pares de colunas, postas em diferentes níveis, e coroado por frontão interrompido. A tribuna é fechada por uma bonita tela religiosa, coroada pelo escudo nacional. Aqui podemos apreciar a escultura de meados do século XVIII, de Santa Marinha, uma produção de oficina regional. Outras esculturas igualmente interessantes, mas já retiradas ao culto, são uma Virgem com o Menino e um S. Sebastião, de pedra de Ançã do século XVII.
A fachada do templo é dominada pelas duas torres sineiras, marcadas por pilastras, portal e composição cimeira. As torres, de ventanas abertas em arco pleno, apresentam pilastras nos cunhais terminados por pináculos e cobertura em cúpula hemisférica. No pano central rasga-se a porta enquadrada por pilastras almofadadas e rematada por frontão ondeante, que ladeia um rótulo oval triplamente moldurado e tendo decoração de cartelas. Todo este conjunto arquitetónico é envolvido por molduras que se desenvolvem em movimento ondeado. A ele sobrepõe-se, separado por pequena arquitrave, um nicho enquadrado por pequenas pilastras, igualmente almofadadas, e frontão reto. Aqui encontra-se a imagem medieval da padroeira, de calcário, de oficina coimbrã, a mais antiga da matriz. Ladeando o nicho, abrem-se duas janelas de moldura mistilínea, também ornada por cartelas. A encimá-lo aparece-nos um óculo envolvido por composições de aletas e molduras ondeadas. A empena, vazada por arco pleno, é protegida por balaustrada e coroada por pináculos.
Nos flancos abrem-se duas portas retangulares, enquadradas por pilastras dóricas e rematadas por frontão curvo interrompido.
O retábulo-mor do século XIX é enquadrado por dois pares de colunas, postas em diferentes níveis, e coroado por frontão interrompido. A tribuna é fechada por uma bonita tela religiosa, coroada pelo escudo nacional. Aqui podemos apreciar a escultura de meados do século XVIII, de Santa Marinha, uma produção de oficina regional. Outras esculturas igualmente interessantes, mas já retiradas ao culto, são uma Virgem com o Menino e um S. Sebastião, de pedra de Ançã do século XVII.
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Como referenciar
Porto Editora – Igreja de Santa Marinha de Avanca na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-05-29 06:22:45]. Disponível em
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