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Igreja dos Clérigos
Formado por diversas dependências - igreja, enfermaria, secretaria e torre sineira -, este é um emblemático edifício do barroco portuense. Da autoria do italiano Nicolau Nasoni, a sua edificação foi da responsabilidade da Irmandade dos Clérigos, congregação religiosa surgida no Porto em 1707.
Nos finais do ano de 1731, Nasoni vê o seu plano para a nova igreja aprovado. No ano seguinte é dado início às obras na Igreja dos Clérigos, consagrada a Nossa Senhora da Assunção. Trabalharam no estaleiro da obra os mestres arquitetos António Pereira, Miguel Francisco da Silva e, a partir de 1745, Manuel António de Sousa. Nesse ano foi realizada uma vistoria na presença de Nicolau Nasoni, tendo-se concluído que os alicerces da fachada não a suportariam, pelo que foi necessário refazer essa parte da obra, que ficou concluída em 1750.
De acordo com a opinião do historiador Robert Smith, a planta do arquiteto florentino terá sido influenciada pela Igreja de Santiago de Valeta, em Malta, e a fachada poderá ter sido inspirada em algumas igrejas de Roma da primeira metade do século XVII.
A fachada revela-se uma composição cenográfica, escalonada em dois pisos e encimada por frontão recortado em ziguezague. Esta movimentada fachada de planos reentrantes é rasgada por janelas, nichos com estátuas e um portal nobre, elementos envolvidos por um túrgido e dinâmico jogo de formas decorativas barrocas, de cariz vegetalista e fitomórfico. O desnível entre a rua e a entrada é vencido por uma escadaria, levantada entre 1750 e 1754, da autoria de Manuel António de Sousa, de acordo com o plano do arquiteto italiano que seria alterado em 1827.
A nave desenha uma oval e possui um aspeto grandioso e amplo, contendo quatro altares laterais. A capela-mor, de formato retangular, apresenta um magnífico retábulo de mármores policromos. Executado entre 1767 e 1780, este constitui um raro exemplo da arte barroca da Invicta.
A casa dos clérigos - enfermaria e secretaria - é obra de Nasoni e foi concretizada entre 1754 e 1759. Situa-se na parte traseira da igreja e apresenta a forma de um polígono.
O ex-líbris desta casa religiosa é a torre sineira, mais conhecida por Torre dos Clérigos, edificada entre os anos de 1757 e 1763. Com uma altura de 75,6 metros, está seccionada em seis zonas repartidas por quatro andares, com uma movimentada decoração de motivos fitomórficos própria da linguagem escultórica do barroco. Virada para ocidente está a fachada principal da torre sineira, onde foi rasgada a porta de acesso.
Nos finais do ano de 1731, Nasoni vê o seu plano para a nova igreja aprovado. No ano seguinte é dado início às obras na Igreja dos Clérigos, consagrada a Nossa Senhora da Assunção. Trabalharam no estaleiro da obra os mestres arquitetos António Pereira, Miguel Francisco da Silva e, a partir de 1745, Manuel António de Sousa. Nesse ano foi realizada uma vistoria na presença de Nicolau Nasoni, tendo-se concluído que os alicerces da fachada não a suportariam, pelo que foi necessário refazer essa parte da obra, que ficou concluída em 1750.
De acordo com a opinião do historiador Robert Smith, a planta do arquiteto florentino terá sido influenciada pela Igreja de Santiago de Valeta, em Malta, e a fachada poderá ter sido inspirada em algumas igrejas de Roma da primeira metade do século XVII.
A nave desenha uma oval e possui um aspeto grandioso e amplo, contendo quatro altares laterais. A capela-mor, de formato retangular, apresenta um magnífico retábulo de mármores policromos. Executado entre 1767 e 1780, este constitui um raro exemplo da arte barroca da Invicta.
A casa dos clérigos - enfermaria e secretaria - é obra de Nasoni e foi concretizada entre 1754 e 1759. Situa-se na parte traseira da igreja e apresenta a forma de um polígono.
O ex-líbris desta casa religiosa é a torre sineira, mais conhecida por Torre dos Clérigos, edificada entre os anos de 1757 e 1763. Com uma altura de 75,6 metros, está seccionada em seis zonas repartidas por quatro andares, com uma movimentada decoração de motivos fitomórficos própria da linguagem escultórica do barroco. Virada para ocidente está a fachada principal da torre sineira, onde foi rasgada a porta de acesso.
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Como referenciar
Porto Editora – Igreja dos Clérigos na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-10-04 05:23:15]. Disponível em
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Porto Editora – Igreja dos Clérigos na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-10-04 05:23:15]. Disponível em