Igreja Matriz da Moita
A Igreja Matriz da Moita é um templo que remonta ao século XVI, sofreu diversas e profundas reformas ao longo dos séculos, o que lhe retirou grande parte do seu perfil artístico original, revelando presentemente os elementos da reconstrução do período barroco. A Matriz desta vila do distrito de Setúbal foi consagrada a N. Sra. da Boa Viagem.
Sem menção de revelo artístico na sua volumetria externa, o templo é constituído por uma só nave, coberta por teto de madeira tripartido, ostentando coloridas pinturas ornamentais. As paredes da nave são forradas por historiado revestimento cerâmico setecentista, em tons de azul e branco, alusivos à vida da Virgem e a certos episódios cristológicos. Podemos observar: o Nascimento da Virgem, a Apresentação da Virgem no Templo, a Visitação, Os Esponsais, a Anunciação, a Adoração dos Pastores e dos Magos, a Fuga para o Egito e o Descanso, a Apresentação do Menino no Templo, o Menino entre os Doutores, S. José e o Menino trabalhando na oficina de carpintaria, a Morte e Assunção da Virgem e ainda a Imaculada Conceição. No batistério está ainda o painel de azulejos narrando o Batismo de Cristo.
A capela-mor é coberta por teto de caixotões em madeira, pintados com simbologia Mariana. O altar-mor expõe uma tela setecentista alusiva ao Pentecostes. Os altares laterais são formados por composição em talha dourada barroca, do início do século XVIII e dentro dos cânones do estilo nacional.
Sobre o belo arcaz setecentista da sacristia, observa-se uma tela do mesmo período e que figura Maria Madalena Penitente.
Noutra das dependências do templo encontra-se uma tábua do antigo retábulo-mor, uma interessente obra maneirista dos finais de Quinhentos, alusiva à Apresentação do Menino no Templo. Uma outra tábua do mesmo ciclo, narrando o Nascimento de Cristo, poderá revelar uma intervenção da dupla de pintores Simão Rodrigues e Domingos Vieira Serrão, devido às semelhanças estilísticas reveladas com os painéis do retábulo-mor da Igreja do Carmo de Coimbra, obra realizada pela mesma parceria de pintores maneiristas.
Sem menção de revelo artístico na sua volumetria externa, o templo é constituído por uma só nave, coberta por teto de madeira tripartido, ostentando coloridas pinturas ornamentais. As paredes da nave são forradas por historiado revestimento cerâmico setecentista, em tons de azul e branco, alusivos à vida da Virgem e a certos episódios cristológicos. Podemos observar: o Nascimento da Virgem, a Apresentação da Virgem no Templo, a Visitação, Os Esponsais, a Anunciação, a Adoração dos Pastores e dos Magos, a Fuga para o Egito e o Descanso, a Apresentação do Menino no Templo, o Menino entre os Doutores, S. José e o Menino trabalhando na oficina de carpintaria, a Morte e Assunção da Virgem e ainda a Imaculada Conceição. No batistério está ainda o painel de azulejos narrando o Batismo de Cristo.
A capela-mor é coberta por teto de caixotões em madeira, pintados com simbologia Mariana. O altar-mor expõe uma tela setecentista alusiva ao Pentecostes. Os altares laterais são formados por composição em talha dourada barroca, do início do século XVIII e dentro dos cânones do estilo nacional.
Sobre o belo arcaz setecentista da sacristia, observa-se uma tela do mesmo período e que figura Maria Madalena Penitente.
Noutra das dependências do templo encontra-se uma tábua do antigo retábulo-mor, uma interessente obra maneirista dos finais de Quinhentos, alusiva à Apresentação do Menino no Templo. Uma outra tábua do mesmo ciclo, narrando o Nascimento de Cristo, poderá revelar uma intervenção da dupla de pintores Simão Rodrigues e Domingos Vieira Serrão, devido às semelhanças estilísticas reveladas com os painéis do retábulo-mor da Igreja do Carmo de Coimbra, obra realizada pela mesma parceria de pintores maneiristas.
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Como referenciar
Porto Editora – Igreja Matriz da Moita na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-03-20 22:54:00]. Disponível em
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