Igreja Matriz de Miranda do Corvo
De fundação anterior à formação da Nacionalidade, a Igreja Matriz de Miranda do Corvo, igualmente Paroquial de S. Salvador, seria reconstruída no século XIV por João Fernandes.
No entanto, nem da primitiva igreja nem da reforma trecentista sobreviveu qualquer apontamento artístico. O templo presente é obra duma campanha realizada no último quartel do século XVIII, iniciada em 1786 e que se prolongou até ao finais de Setecentos. As suas linhas revelam influências da emergente gramática neoclássica.
Amplo e localizado numa colina, o templo apresenta uma frontaria rasgada por um portal sobrepujado por frontão curvo, inferiormente interrompido, tendo o seu panejamento caiado e seccionado por pilastras e cunhais de pedra. Encima o portal o janelão do coro. A cimalha é rematada por aparatoso frontão triangular, interrompido pela cruz latina e ladeado por vergas curvas marcadas por fogaréus.
A denominada "Torre dos Sinos" é independente da fachada da igreja, erguendo-se a maior altura nas proximidades desta. Trata-se do reaproveitamento de uma torre defensiva do antigo castelo mirandense, adaptada a torre sineira da Matriz.
O corpo da igreja é formado por uma ampla nave. As paredes possuem dois arcos retabulares, o da esquerda ampliado em capela. Tem um retábulo de talha dourada, obra do 3.º quartel de Seiscentos com um brasão da Ordem de S. Francisco. Foi colocado nesta estrutura retabular um Crucifixo do século XVII.
A cabeceira possui dois retábulos colaterais, obras dos finais do século XVIII. No colateral do lado esquerdo está representada uma tela de S. Miguel e as Almas; o colateral direito expõe uma obra de madeira policromada de N. Sra. do Rosário, da mesma época.
A capela-mor possui também um retábulo dos finais do século XVIII, tendo-lhe sido acrescentado um sacrário seiscentista, mostrando baixos-relevos do "Padre Eterno amparando Cristo morto", S. Domingos e S. Francisco.
Guarda-se numa dependência do templo algumas alfaias litúrgicas de prata dourada e branca, obras razoáveis e lavradas nos finais do século XVIII: uma custódia, uma cruz processional e um par de galhetas.
No entanto, nem da primitiva igreja nem da reforma trecentista sobreviveu qualquer apontamento artístico. O templo presente é obra duma campanha realizada no último quartel do século XVIII, iniciada em 1786 e que se prolongou até ao finais de Setecentos. As suas linhas revelam influências da emergente gramática neoclássica.
Amplo e localizado numa colina, o templo apresenta uma frontaria rasgada por um portal sobrepujado por frontão curvo, inferiormente interrompido, tendo o seu panejamento caiado e seccionado por pilastras e cunhais de pedra. Encima o portal o janelão do coro. A cimalha é rematada por aparatoso frontão triangular, interrompido pela cruz latina e ladeado por vergas curvas marcadas por fogaréus.
O corpo da igreja é formado por uma ampla nave. As paredes possuem dois arcos retabulares, o da esquerda ampliado em capela. Tem um retábulo de talha dourada, obra do 3.º quartel de Seiscentos com um brasão da Ordem de S. Francisco. Foi colocado nesta estrutura retabular um Crucifixo do século XVII.
A cabeceira possui dois retábulos colaterais, obras dos finais do século XVIII. No colateral do lado esquerdo está representada uma tela de S. Miguel e as Almas; o colateral direito expõe uma obra de madeira policromada de N. Sra. do Rosário, da mesma época.
A capela-mor possui também um retábulo dos finais do século XVIII, tendo-lhe sido acrescentado um sacrário seiscentista, mostrando baixos-relevos do "Padre Eterno amparando Cristo morto", S. Domingos e S. Francisco.
Guarda-se numa dependência do templo algumas alfaias litúrgicas de prata dourada e branca, obras razoáveis e lavradas nos finais do século XVIII: uma custódia, uma cruz processional e um par de galhetas.
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Como referenciar
Porto Editora – Igreja Matriz de Miranda do Corvo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-03-21 12:18:37]. Disponível em
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