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Igreja Matriz de Oleiros
Oleiros foi uma das onze vilas pertencentes ao Priorado do Crato, tendo-lhe sido outorgado o primeiro foral em 1232. D. Manuel I concede-lhe novo foral em 1513.
Da sua antiguidade é testemunha a Igreja Matriz de N. Sra. da Conceição, obra do período manuelino e que seria profundamente remodelada até ao século XVIII, o que lhe retirou parte substancial do seu perfil quinhentista.
Devido a um assalto ocorrido em 1834, a igreja perdeu grande parte das suas alfaias de culto e paramentos.
Exteriormente, a Matriz de Oleiros apresenta poucos elementos artísticos de relevo. Na sua fachada, algo desproporcionada, observa-se um portal simples de remate triangular, sobrepujado por amplo janelão retangular. Lateralmente, eleva-se o seu modesto campanário de três ventanas para sinos, rematado por coruchéu piramidal e encimado por cruz latina.
O interior de N. Sra. da Conceição apresenta-se dividido em três naves, sendo a central de maior altura face às laterais. A cobertura é de madeira e assenta em arcos de volta perfeita sustentados por seis colunas coríntias, cuja proveniência poderá ter vindo de um mosteiro dos arredores de Oleiros.
As paredes laterais do corpo da igreja são revestidas por elegantes azulejos policromos, enquanto o teto de madeira ostenta quarenta pinturas de uma oficinal local, com episódios alusivos à vida da Virgem e contendo citações bíblicas.
A capela-mor apresenta ornamentais azulejos hispano-árabes do século XVI, destacando-se o seu altar-mor rodeado por imponente retábulo de talha dourada barroca do Estilo Nacional, obra dedicada à titular da igreja e decorada com símbolos eucarísticos nas suas espiraladas colunas e estruturas ornamentais. Dois altares laterais, também com retábulos em talha dourada barroca, são consagrados a N. Sra. do Carmo e a N. Sra. de Fátima.
A sacristia da igreja encerra uma bela tela alusiva à Coroação da Virgem pela Santíssima Trindade, bem assim como cinco outros pequenos retábulos pintados.
Da sua antiguidade é testemunha a Igreja Matriz de N. Sra. da Conceição, obra do período manuelino e que seria profundamente remodelada até ao século XVIII, o que lhe retirou parte substancial do seu perfil quinhentista.
Devido a um assalto ocorrido em 1834, a igreja perdeu grande parte das suas alfaias de culto e paramentos.
Exteriormente, a Matriz de Oleiros apresenta poucos elementos artísticos de relevo. Na sua fachada, algo desproporcionada, observa-se um portal simples de remate triangular, sobrepujado por amplo janelão retangular. Lateralmente, eleva-se o seu modesto campanário de três ventanas para sinos, rematado por coruchéu piramidal e encimado por cruz latina.
O interior de N. Sra. da Conceição apresenta-se dividido em três naves, sendo a central de maior altura face às laterais. A cobertura é de madeira e assenta em arcos de volta perfeita sustentados por seis colunas coríntias, cuja proveniência poderá ter vindo de um mosteiro dos arredores de Oleiros.
As paredes laterais do corpo da igreja são revestidas por elegantes azulejos policromos, enquanto o teto de madeira ostenta quarenta pinturas de uma oficinal local, com episódios alusivos à vida da Virgem e contendo citações bíblicas.
A capela-mor apresenta ornamentais azulejos hispano-árabes do século XVI, destacando-se o seu altar-mor rodeado por imponente retábulo de talha dourada barroca do Estilo Nacional, obra dedicada à titular da igreja e decorada com símbolos eucarísticos nas suas espiraladas colunas e estruturas ornamentais. Dois altares laterais, também com retábulos em talha dourada barroca, são consagrados a N. Sra. do Carmo e a N. Sra. de Fátima.
A sacristia da igreja encerra uma bela tela alusiva à Coroação da Virgem pela Santíssima Trindade, bem assim como cinco outros pequenos retábulos pintados.
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Como referenciar
Porto Editora – Igreja Matriz de Oleiros na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-02-02 11:30:18]. Disponível em
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