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Igreja Matriz de Ribeira Grande
A Igreja Matriz de Ribeira Grande na ilha açoriana de S. Miguel foi edificada nos inícios do século XVI, no lugar onde antes existira a Ermida de N. Sra. do Loreto. A Matriz encontrava-se ainda em fase de construção quando foi sagrada pelo Bispo D. Duarte no ano de 1517.
Em 1563, parte da vila de Ribeira Grande é destruída pela erupção do vulcão no Pico das Berlengas, tendo sofrido a Igreja Matriz grandes danos, agravados nos inícios do século XVII com o desabamento da torre. As obras de recuperação foram muito morosas, tendo levado mais de 100 anos. Assim se explicam os vários trechos arquitetónicos e ornamentais encontrados no templo.
Apresenta uma fachada de traçado maneirista, com ornamentação barroca, inserida entre dois corpos que nada têm a ver com ela. À esquerda, um anexo lembrando uma casa rural, e à direita uma robusta torre quadrangular, em basalto, rematada por balaustrada e pináculos. Rasgam-se nas faces oito sineiras e oito janelas balaustradas.
As três naves do templo estão marcadas na fachada por elevadas pilastras, unidas ao nível da cornija. No seguimento das pilastras centrais é marcado o coro alto, com duas janelas intervaladas por nicho. Esta estrutura é coroada com frontão contracurvado, delimitado por "S" de extremidades enroladas, e no tímpano ostenta a estrela, símbolo da Virgem Maria.
No corpo inferior abrem-se três portas de vão retangular encimadas por janelas.
Interiormente, o corpo da igreja, de três naves, é dividido por pilares de secção quadrangular que sustentam os arcos plenos, nos quais estão suspensos lustres.
Possui o templo um interessante espólio de esculturas e pinturas. Na sacristia, no espaldar que orna o arcaz, podemos encontrar bons exemplares barrocos. Mas o destaque vai para uma escultura policroma do século XVII, representando N. Sra. da Estrela, e para um notável tríptico flamengo do século XVI, onde se representa a figura de Santo André na tábua central e as de Santa Catarina e de Santa Bárbara nas laterais.
O templo é animado pelos retábulos barrocos de talha dourada da capela-mor e das restantes onze capelas. De salientar a Capela dos Reis Magos, do século XVI, mausoléu da família Francisco Manuel de Melo, que ostenta duas bonitas pinturas que versam a Apresentação do Menino no Templo e os Reis Magos.
Guarda ainda este templo um espantoso arcano realizado numa massa de farinha de batata e goma arábica. É um curioso e notável trabalho de uma religiosa do extinto Convento do Bom Jesus de Ribeira Grande, irmã Margarida Isabel do Apocalipse. Este trabalho tem servido como livro de catequese de diversas gerações da Ribeira Grande.
Em 1563, parte da vila de Ribeira Grande é destruída pela erupção do vulcão no Pico das Berlengas, tendo sofrido a Igreja Matriz grandes danos, agravados nos inícios do século XVII com o desabamento da torre. As obras de recuperação foram muito morosas, tendo levado mais de 100 anos. Assim se explicam os vários trechos arquitetónicos e ornamentais encontrados no templo.
Apresenta uma fachada de traçado maneirista, com ornamentação barroca, inserida entre dois corpos que nada têm a ver com ela. À esquerda, um anexo lembrando uma casa rural, e à direita uma robusta torre quadrangular, em basalto, rematada por balaustrada e pináculos. Rasgam-se nas faces oito sineiras e oito janelas balaustradas.
No corpo inferior abrem-se três portas de vão retangular encimadas por janelas.
Interiormente, o corpo da igreja, de três naves, é dividido por pilares de secção quadrangular que sustentam os arcos plenos, nos quais estão suspensos lustres.
Possui o templo um interessante espólio de esculturas e pinturas. Na sacristia, no espaldar que orna o arcaz, podemos encontrar bons exemplares barrocos. Mas o destaque vai para uma escultura policroma do século XVII, representando N. Sra. da Estrela, e para um notável tríptico flamengo do século XVI, onde se representa a figura de Santo André na tábua central e as de Santa Catarina e de Santa Bárbara nas laterais.
O templo é animado pelos retábulos barrocos de talha dourada da capela-mor e das restantes onze capelas. De salientar a Capela dos Reis Magos, do século XVI, mausoléu da família Francisco Manuel de Melo, que ostenta duas bonitas pinturas que versam a Apresentação do Menino no Templo e os Reis Magos.
Guarda ainda este templo um espantoso arcano realizado numa massa de farinha de batata e goma arábica. É um curioso e notável trabalho de uma religiosa do extinto Convento do Bom Jesus de Ribeira Grande, irmã Margarida Isabel do Apocalipse. Este trabalho tem servido como livro de catequese de diversas gerações da Ribeira Grande.
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Como referenciar
Porto Editora – Igreja Matriz de Ribeira Grande na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-02-05 11:59:32]. Disponível em
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