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Igreja Matriz do Montijo
A cidade do Montijo sofreu um grande desenvolvimento após as obras que tornaram possível a navegabilidade do Rio Tejo.
A sua Igreja Matriz é um templo de grandes dimensões que atravessou várias fases construtivas. Invocado ao Espírito Santo, este templo foi aumentado nos inícios do século XVIII, perdendo alguns traços da sua inicial edificação manuelina.
A fachada maneirista da Matriz, de linhas sóbrias, é flanqueada por duas torres sineiras, rematadas por coruchéus gomados. Os largos cunhais das torres dividem a frontaria em três corpos.
No central rasga-se o portal enquadrado por pilastras com caneluras, sustentando frontão triangular rematado por pináculos angulares. A encimar o portal, rasga-se janela de vão retangular gradeado, datada de 1604. Na fachada sul abre-se um outro, igualmente de recorte maneirista.
À entrada do templo, no átrio, pode ser admirado um painel de azulejos representando N. Sra. do Rosário, de 1645. A partir do século XVII, o interior do templo é dividido em três naves (anteriormente de nave única). Estas naves são separadas por arcos de volta perfeita, sustentados por colunas toscanas. Nas naves podemos admirar variadíssimos ornamentos de azulejaria: setecentistas os painéis que representam o Batismo de Cristo e toda uma série de cenas relativas ao Seu nascimento, Santa Ana e N. Sra., a Virgem, o Menino e S. João Batista, a Sagrada Família e a Descida do Espírito Santo.
O arco cruzeiro contém, na pedra de fecho, a Pomba do Espírito Santo. Na capela-mor, também do século XVIII, são os painéis de azulejos que narram a Descida do Maná e o Castigo dos Blasfemos. A ousia apresenta abobadamento nervurado e decorado por fechos. No retábulo-mor, em talha dourada do século XVII, entre dois pares de colunas espiraladas, mostra-se uma pintura quinhentista que retrata a Descida do Espírito Santo, atribuída ao pintor maneirista Diogo Teixeira. Nos absidíolos e capelas laterais espalham-se interessantes retábulos em talha dourada barroca do século XVII, ornados de boas esculturas, que enriquecem, assim, todo o ambiente sagrado.
Valoriza ainda este espaço o magnífico púlpito do século XVII, conjugando harmoniosamente diversos materiais: cálice e pé esculpidos, escada em mármore e balaustrada em bronze.
Na sacristia, mais uma vez, os azulejos encontram-se em destaque, pelas suas albarradas barrocas em azul e branco. Igualmente interessantes são o lavabo de mármore rosado e o arcaz de madeira exótica.
A sua Igreja Matriz é um templo de grandes dimensões que atravessou várias fases construtivas. Invocado ao Espírito Santo, este templo foi aumentado nos inícios do século XVIII, perdendo alguns traços da sua inicial edificação manuelina.
A fachada maneirista da Matriz, de linhas sóbrias, é flanqueada por duas torres sineiras, rematadas por coruchéus gomados. Os largos cunhais das torres dividem a frontaria em três corpos.
No central rasga-se o portal enquadrado por pilastras com caneluras, sustentando frontão triangular rematado por pináculos angulares. A encimar o portal, rasga-se janela de vão retangular gradeado, datada de 1604. Na fachada sul abre-se um outro, igualmente de recorte maneirista.
À entrada do templo, no átrio, pode ser admirado um painel de azulejos representando N. Sra. do Rosário, de 1645. A partir do século XVII, o interior do templo é dividido em três naves (anteriormente de nave única). Estas naves são separadas por arcos de volta perfeita, sustentados por colunas toscanas. Nas naves podemos admirar variadíssimos ornamentos de azulejaria: setecentistas os painéis que representam o Batismo de Cristo e toda uma série de cenas relativas ao Seu nascimento, Santa Ana e N. Sra., a Virgem, o Menino e S. João Batista, a Sagrada Família e a Descida do Espírito Santo.
O arco cruzeiro contém, na pedra de fecho, a Pomba do Espírito Santo. Na capela-mor, também do século XVIII, são os painéis de azulejos que narram a Descida do Maná e o Castigo dos Blasfemos. A ousia apresenta abobadamento nervurado e decorado por fechos. No retábulo-mor, em talha dourada do século XVII, entre dois pares de colunas espiraladas, mostra-se uma pintura quinhentista que retrata a Descida do Espírito Santo, atribuída ao pintor maneirista Diogo Teixeira. Nos absidíolos e capelas laterais espalham-se interessantes retábulos em talha dourada barroca do século XVII, ornados de boas esculturas, que enriquecem, assim, todo o ambiente sagrado.
Valoriza ainda este espaço o magnífico púlpito do século XVII, conjugando harmoniosamente diversos materiais: cálice e pé esculpidos, escada em mármore e balaustrada em bronze.
Na sacristia, mais uma vez, os azulejos encontram-se em destaque, pelas suas albarradas barrocas em azul e branco. Igualmente interessantes são o lavabo de mármore rosado e o arcaz de madeira exótica.
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Como referenciar
Porto Editora – Igreja Matriz do Montijo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-02-06 22:24:45]. Disponível em
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Porto Editora – Igreja Matriz do Montijo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-02-06 22:24:45]. Disponível em