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ilusão percetiva
Uma ilusão percetiva ocorre quando o sujeito que perceciona atribui aos estímulos significações inadequadas, estabelecendo certa discrepância entre o real e a perceção do mesmo. Na ilusão há um estímulo, a pessoa, por exemplo, vê algo que está distorcido. Ocorre uma interpretação inadequada de um estímulo proveniente da realidade.
As perceções (processos pelos quais um indivíduo organiza e interpreta as suas impressões sensoriais, no sentido de atribuir significado ao seu meio) são normais se realmente correspondem àquilo que o observando vê, ouve e sente. Contudo, podem ser deficientes, haver ilusões dos sentidos ou mesmo alucinações.
As ilusões percetivas encontram-se reunidas, tendo em conta o objeto, em dois grupos. No grupo das ilusões qualitativas temos um estímulo externo que provoca a perceção e é só falseado, a qualidade daquilo que é percebido (por exemplo, aquele que caminha à noite sozinho e receoso, na escuridão, toma o tronco de uma árvore por um ladrão). É neste grupo de ilusões que se inserem a maior parte dos erros de perceção quotidianos.
O grupo das ilusões quantitativas incide sobre o tamanho, a intensidade, a distância e o número dos objetos de perceção (por exemplo: na solidão da montanha, as vozes humanas, têm um som especialmente forte, parecendo por isso mais próximas; frequentemente vemos pessoas baixas com propensão para o vestuário às riscas verticais. Conscientes da sua pequena estatura, vestem-se do modo descrito por saberem que as riscas verticais as fazem parecer mais altas e elegantes).
Nas ilusões quantitativas destacam-se as ilusões óticas-geométricas, nas quais está implícito os cumprimentos das linhas, os tamanhos dos ângulos e as medidas das figuras, e destacam-se os fenómenos de contraste (por exemplo, o jogo de contraste entre o preto e o branco).
Percecionamos muitas vezes objetos que se movem, quando na realidade o que vemos não se mexe. A ilusão do movimento aparente é devida à perceção de estímulos que se sucedem uns aos outros com regulares e adequados intervalos de tempo. É esta a técnica utilizada no cinema para dar a ilusão de movimento.
Por vezes, a ilusão pode ir tão longe que percecionamos algo sem visualizar qualquer objeto. A este distúrbio da perceção se denomina alucinação. As ilusões devem ser distinguidas das alucinações porque estas últimas são consideradas crenças erradas, isto é, são criadas dentro do indivíduo e consideradas, geralmente, como uma evidência de anormalidade.
As causas das ilusões parecem estar nos três fatores em que se baseia a perceção sensorial: fatores internos (do nosso organismo), fatores externos (provenientes do ambiente) e, por último, na reação total da pessoa.
As perceções (processos pelos quais um indivíduo organiza e interpreta as suas impressões sensoriais, no sentido de atribuir significado ao seu meio) são normais se realmente correspondem àquilo que o observando vê, ouve e sente. Contudo, podem ser deficientes, haver ilusões dos sentidos ou mesmo alucinações.
As ilusões percetivas encontram-se reunidas, tendo em conta o objeto, em dois grupos. No grupo das ilusões qualitativas temos um estímulo externo que provoca a perceção e é só falseado, a qualidade daquilo que é percebido (por exemplo, aquele que caminha à noite sozinho e receoso, na escuridão, toma o tronco de uma árvore por um ladrão). É neste grupo de ilusões que se inserem a maior parte dos erros de perceção quotidianos.
O grupo das ilusões quantitativas incide sobre o tamanho, a intensidade, a distância e o número dos objetos de perceção (por exemplo: na solidão da montanha, as vozes humanas, têm um som especialmente forte, parecendo por isso mais próximas; frequentemente vemos pessoas baixas com propensão para o vestuário às riscas verticais. Conscientes da sua pequena estatura, vestem-se do modo descrito por saberem que as riscas verticais as fazem parecer mais altas e elegantes).
Nas ilusões quantitativas destacam-se as ilusões óticas-geométricas, nas quais está implícito os cumprimentos das linhas, os tamanhos dos ângulos e as medidas das figuras, e destacam-se os fenómenos de contraste (por exemplo, o jogo de contraste entre o preto e o branco).
Percecionamos muitas vezes objetos que se movem, quando na realidade o que vemos não se mexe. A ilusão do movimento aparente é devida à perceção de estímulos que se sucedem uns aos outros com regulares e adequados intervalos de tempo. É esta a técnica utilizada no cinema para dar a ilusão de movimento.
Por vezes, a ilusão pode ir tão longe que percecionamos algo sem visualizar qualquer objeto. A este distúrbio da perceção se denomina alucinação. As ilusões devem ser distinguidas das alucinações porque estas últimas são consideradas crenças erradas, isto é, são criadas dentro do indivíduo e consideradas, geralmente, como uma evidência de anormalidade.
As causas das ilusões parecem estar nos três fatores em que se baseia a perceção sensorial: fatores internos (do nosso organismo), fatores externos (provenientes do ambiente) e, por último, na reação total da pessoa.
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Como referenciar
Porto Editora – ilusão percetiva na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-10 01:46:21]. Disponível em
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