individuação
Entende-se por individuação o processo que conduz o indivíduo à construção da sua identidade. É a procura de particularidades e da singularidade.
Margaret Mahler, na sua contribuição para a teoria do desenvolvimento afetivo-emocional do ser humano, a partir da observação da relação mãe-bebé e do tratamento psicanalítico de crianças psicóticas, sustentou a ocorrência de três fases de desenvolvimento, que ela denominou de: fase autística normal, fase simbiótica e fase de separação-individuação. Segundo Margaret Mahler, o nascimento psicológico do ser humano inicia-se com o processo de separação-individuação, onde o bebé evolui progressivamente de um processo de total simbiose com a sua mãe até à aquisição da sua identidade pessoal. A fase de separação-individuação surge por volta do quarto-quinto mês de vida e está completa por volta dos três anos de idade.
O processo de individuação consiste em duas dimensões complementares: a separação mãe-bebé e a individuação da criança. A separação consistiria na dissolução da fusão simbiótica da criança com a mãe e, nesse sentido, o pai desempenharia um papel de suma importância, enquanto que a individuação se constituiria pelas aquisições que marcam o surgimento da criança já com as suas características individuais próprias. Esta fase estaria na dependência das funções percetuais e sensoriais do bebé e que o levariam de uma situação de interiorização para a descoberta do exterior e das aquisições motoras do gatinhar e do andar, permitindo sair de perto da mãe e voltar para ela, como numa tentativa de ir vivenciando a sua independência e autonomia.
Para Mahler, os primeiros indícios de diferenciação do bebé com a mãe começariam em torno do sexto mês de vida e caracterizam-se por condutas de relação com a mãe, como por exemplo tocar a mãe com as mãos, distanciar-se para a ver melhor, etc. Intensificam-se, assim, os processos de exploração, que evoluem para a constituição da função cognitiva para a avaliação do desconhecido.
Segundo Jung, todos os indivíduos possuem uma tendência para a individuação ou auto-desenvolvimento. A individuação significa tornar-se um ser único, homogéneo. Na medida em que por individualidade entendemos a nossa singularidade mais íntima e incomparável, significa também que nos tornamos o nosso próprio ser em si mesmo.
Margaret Mahler, na sua contribuição para a teoria do desenvolvimento afetivo-emocional do ser humano, a partir da observação da relação mãe-bebé e do tratamento psicanalítico de crianças psicóticas, sustentou a ocorrência de três fases de desenvolvimento, que ela denominou de: fase autística normal, fase simbiótica e fase de separação-individuação. Segundo Margaret Mahler, o nascimento psicológico do ser humano inicia-se com o processo de separação-individuação, onde o bebé evolui progressivamente de um processo de total simbiose com a sua mãe até à aquisição da sua identidade pessoal. A fase de separação-individuação surge por volta do quarto-quinto mês de vida e está completa por volta dos três anos de idade.
O processo de individuação consiste em duas dimensões complementares: a separação mãe-bebé e a individuação da criança. A separação consistiria na dissolução da fusão simbiótica da criança com a mãe e, nesse sentido, o pai desempenharia um papel de suma importância, enquanto que a individuação se constituiria pelas aquisições que marcam o surgimento da criança já com as suas características individuais próprias. Esta fase estaria na dependência das funções percetuais e sensoriais do bebé e que o levariam de uma situação de interiorização para a descoberta do exterior e das aquisições motoras do gatinhar e do andar, permitindo sair de perto da mãe e voltar para ela, como numa tentativa de ir vivenciando a sua independência e autonomia.
Para Mahler, os primeiros indícios de diferenciação do bebé com a mãe começariam em torno do sexto mês de vida e caracterizam-se por condutas de relação com a mãe, como por exemplo tocar a mãe com as mãos, distanciar-se para a ver melhor, etc. Intensificam-se, assim, os processos de exploração, que evoluem para a constituição da função cognitiva para a avaliação do desconhecido.
Segundo Jung, todos os indivíduos possuem uma tendência para a individuação ou auto-desenvolvimento. A individuação significa tornar-se um ser único, homogéneo. Na medida em que por individualidade entendemos a nossa singularidade mais íntima e incomparável, significa também que nos tornamos o nosso próprio ser em si mesmo.
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Como referenciar
Porto Editora – individuação na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-09-22 06:39:22]. Disponível em
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