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Inocêncio II
Papa italiano, com o nome de Gregório Papareschi, pertencia a uma família romana de nobre raiz, tendo sido eleito por vinte cardeais na igreja de São Gregório, em Roma, e tomado o nome de Inocêncio II, a 14 de fevereiro de 1130. A sua consagração foi realizada na igreja de Santa Maria Nova, pelo bispo que detinha tradicionalmente a obrigação de consagrar os pontífices de Roma: o bispo de Óstia.
Paralelamente, era eleito o antipapa Anacleto II, iniciando-se assim um cisma que duraria oito anos, com todas as consequências que advêm de uma rotura deste género.
Dado o grande número de apoios e proeminência de Anacleto II, Inocêncio teve de sair da cidade de Roma durante três anos, até convencer o imperador Lotário da sua legitimidade e este proporcionar tropas para entrar em Roma e o colocar no trono pontifical. A basílica de São Pedro e o Castel Sant'Angelo não caíram, no entanto, nas mãos dos germânicos, tendo o papa Inocêncio sido consagrado em São João de Latrão, a 4 de julho de 1133. Contudo, o papa teve de fugir de novo para Pisa, quando as milícias imperiais se retiraram de Roma.
Três anos depois, as tropas do imperador voltaram a invadir Roma, tendo o seu poder sido tão efémero como da primeira vez que tal aconteceu.
Em 1138 Anacleto II morreu, e um ano depois, no Concílio de Latrão, foi declarado antipapa e legitimado Inocêncio e, entre outras disposições canónicas, proibido o estudo da medicina e do direito aos monges.
Uma vez mais, no decurso das lutas contra Rogério II, foi preso Inocêncio, fragilizado pelos conflitos doutrinais com Pedro Abelardo (partidário da pobreza eclesiástica). Apenas conseguiu a sua liberdade depois de assinar o tratado de Migniano, a 25 de julho de 1139, onde se confirmavam os direitos outorgados pelo antipapa Anacleto II.
Cessou funções a 24 de setembro de 1143.
Paralelamente, era eleito o antipapa Anacleto II, iniciando-se assim um cisma que duraria oito anos, com todas as consequências que advêm de uma rotura deste género.
Dado o grande número de apoios e proeminência de Anacleto II, Inocêncio teve de sair da cidade de Roma durante três anos, até convencer o imperador Lotário da sua legitimidade e este proporcionar tropas para entrar em Roma e o colocar no trono pontifical. A basílica de São Pedro e o Castel Sant'Angelo não caíram, no entanto, nas mãos dos germânicos, tendo o papa Inocêncio sido consagrado em São João de Latrão, a 4 de julho de 1133. Contudo, o papa teve de fugir de novo para Pisa, quando as milícias imperiais se retiraram de Roma.
Três anos depois, as tropas do imperador voltaram a invadir Roma, tendo o seu poder sido tão efémero como da primeira vez que tal aconteceu.
Em 1138 Anacleto II morreu, e um ano depois, no Concílio de Latrão, foi declarado antipapa e legitimado Inocêncio e, entre outras disposições canónicas, proibido o estudo da medicina e do direito aos monges.
Uma vez mais, no decurso das lutas contra Rogério II, foi preso Inocêncio, fragilizado pelos conflitos doutrinais com Pedro Abelardo (partidário da pobreza eclesiástica). Apenas conseguiu a sua liberdade depois de assinar o tratado de Migniano, a 25 de julho de 1139, onde se confirmavam os direitos outorgados pelo antipapa Anacleto II.
Cessou funções a 24 de setembro de 1143.
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Como referenciar
Porto Editora – Inocêncio II na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2022-08-11 08:45:05]. Disponível em
Artigos
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