insulina
Na segunda metade do século XVIII, o médico inglês T. Cawley descobriu a existência da relação entre o pâncreas e a diabetes, mas só em 1921, na Universidade de Toronto, é que foi isolada a substância pancreática, chamada insulina, pelos cientistas canadianos Sir Frederick Banting e Charles Best.
A insulina é uma pequena proteína (com 51 aminoácidos) constituída por duas cadeias de ácidos aminados unidos por ligações dissulfídicas. Os efeitos da insulina são óbvios depois de uma refeição. Embora o efeito mais evidente seja o de baixar os níveis de açúcar no sangue, tem uma influência significativa no metabolismo das gorduras e das proteínas. A insulina baixa o teor de glicose no sangue aumentando o transporte, através das membranas, de glicose e outros açúcares simples para as células musculares, células adiposas e glóbulos brancos. Não acelera a entrada de glicose nos tecidos do fígado, rins e cérebro pois todos eles têm fácil acesso aos baixos níveis de glicose do sangue. A insulina também inibe a transformação do glicogénio em glicose e a conversão dos aminoácidos e ácidos gordos em glicose.
Desta maneira opõe-se a uma atividade metabólica que aumentaria a concentração de glicose no sangue.
Depois da glicose entrar nas células, a insulina desencadeia atividades enzimáticas que catalizam a oxidação da glicose para produzir trifosfato de adenosina (ATP), sintetizam glicogénio a partir da glicose e convertem a glicose em gordura, particularmente no tecido adiposo. Como regra, forma-se primeiro glicogénio e se existe excesso de glicose formam-se depósitos de gordura. A insulina também induz, se aminoácidos estão presentes, a síntese de proteínas no tecido muscular. A insulina também é essencial para um crescimento normal e em processos de recuperação.
As células pancreáticas são estimuladas para produzir insulina principalmente pela elevada concentração de açúcar no sangue, mas uma elevada concentração de aminoácidos e gordura no sangue também estimula a produção de insulina. Quando a atividade das células conduz ao consumo de glicose e de outros nutrientes, a concentração destas substâncias no plasma diminui e a secreção de insulina cessa. A produção de insulina também é estimulada por hormonas como a tiroxina, epinefrina, glucagon, etc. A somatostatina inibe a libertação da insulina. Os níveis de açúcar no sangue refletem um equilíbrio entre as influências humorais e hormonais. A insulina e indiretamente a somatostanina são os fatores hipoglicémicos que controlam e contrabalançam as muitas hormonas hiperglicémicas.
A diabetes mellitus é a doença provocada pela hipossecreção ou hipoatividade da insulina. Quando a atividade da insulina é deficiente ou está ausente, os níveis de açúcar no sangue tornam-se muito elevados depois de uma refeição em virtude da glicose não ser retirada para as células dos tecidos. Muitos diabéticos necessitam de injetar insulina para que a glicose sanguínea possa entrar nas células. Foram muitas as tentativas de produção de insulina para utilização humana e chegou a utilizar-se insulina bovina e suína. Graças ao desenvolvimento da engenharia genética, consegue produzir-se industrialmente insulina humana com recurso a um organismo geneticamente modificado, a levedura Saccharomy cerevisiae.
A insulina é uma pequena proteína (com 51 aminoácidos) constituída por duas cadeias de ácidos aminados unidos por ligações dissulfídicas. Os efeitos da insulina são óbvios depois de uma refeição. Embora o efeito mais evidente seja o de baixar os níveis de açúcar no sangue, tem uma influência significativa no metabolismo das gorduras e das proteínas. A insulina baixa o teor de glicose no sangue aumentando o transporte, através das membranas, de glicose e outros açúcares simples para as células musculares, células adiposas e glóbulos brancos. Não acelera a entrada de glicose nos tecidos do fígado, rins e cérebro pois todos eles têm fácil acesso aos baixos níveis de glicose do sangue. A insulina também inibe a transformação do glicogénio em glicose e a conversão dos aminoácidos e ácidos gordos em glicose.
Desta maneira opõe-se a uma atividade metabólica que aumentaria a concentração de glicose no sangue.
As células pancreáticas são estimuladas para produzir insulina principalmente pela elevada concentração de açúcar no sangue, mas uma elevada concentração de aminoácidos e gordura no sangue também estimula a produção de insulina. Quando a atividade das células conduz ao consumo de glicose e de outros nutrientes, a concentração destas substâncias no plasma diminui e a secreção de insulina cessa. A produção de insulina também é estimulada por hormonas como a tiroxina, epinefrina, glucagon, etc. A somatostatina inibe a libertação da insulina. Os níveis de açúcar no sangue refletem um equilíbrio entre as influências humorais e hormonais. A insulina e indiretamente a somatostanina são os fatores hipoglicémicos que controlam e contrabalançam as muitas hormonas hiperglicémicas.
A diabetes mellitus é a doença provocada pela hipossecreção ou hipoatividade da insulina. Quando a atividade da insulina é deficiente ou está ausente, os níveis de açúcar no sangue tornam-se muito elevados depois de uma refeição em virtude da glicose não ser retirada para as células dos tecidos. Muitos diabéticos necessitam de injetar insulina para que a glicose sanguínea possa entrar nas células. Foram muitas as tentativas de produção de insulina para utilização humana e chegou a utilizar-se insulina bovina e suína. Graças ao desenvolvimento da engenharia genética, consegue produzir-se industrialmente insulina humana com recurso a um organismo geneticamente modificado, a levedura Saccharomy cerevisiae.
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Como referenciar
Porto Editora – insulina na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-11-30 18:32:23]. Disponível em
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