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Irene Cruz

Atriz portuguesa, de nome completo Irene Gameiro da Cruz Lourenço, nascida a 6 de setembro de 1943, em Sacavém. Iniciou a sua carreira teatral em 1959, através da participação em A Visita da Velha Senhora, de Dürrenmatt, no Teatro Nacional de D. Maria II. Foi também uma das pioneiras da RTP, tendo participado em algumas peças de teleteatro ao vivo como Lisboa em Camisa (1960) e Quando o Mar Galgou a Terra (1960). Em 1961, chegou ao teatro de revista, participando em O Gesto é Tudo (1961) e Gente Nova (1962) e trabalhando ao lado de atores consagrados como Eugénio Salvador e Ribeirinho. Também no ano de 1961, estreou-se em cinema com um pequeno papel em Raça (1961), a que se seguiu um desempenho importante em Retalhos da Vida Dum Médico (1962), de Jorge Brum do Canto. Após ter participado na opereta Nazaré (1963), onde contracenou com Alberto Ribeiro, regressou à revista com Férias em Lisboa (1964), onde foi primeira figura, ao lado de Humberto Madeira. Ansiando por um novo rumo na sua carreira, em 1965, fundou, com João Lourenço, Rui Mendes e Morais e Castro um dos primeiros grupos de teatro independente do país, o Grupo 4. Neste grupo, protagoniza peças como Knack (1967), de Ann Jellicoe, As Irmãzinhas (1969), de Eduardo Manet, e Insulto ao Público (1974), de Peter Handke. Foi a primeira atriz portuguesa a ter integrado o elenco duma telenovela brasileira, nomeadamente Os Deuses Estão Mortos (1971) da TV Record. Esteve presente como atriz na fundação do Teatro Aberto, em 1976, com a peça O Círculo de Giz, de Bertolt Brecht. Figura de proa deste Teatro, protagonizou aquela que foi um dos maiores êxitos de público do teatro nacional pós-25 de abril: Oiçam Como Eu Respiro (1982), de Dario Fo, pelo qual recebeu o Sete de Ouro para Melhor Atriz e o Prémio da Associação Portuguesa de Críticos. Em 1986, voltou ao Teatro Nacional Dona Maria II como atriz convidada, para interpretar a figura de Kattrin no grande êxito Mãe Coragem e os Seus Filhos de Brecht, tendo trabalhado ao lado de nomes consagrados como Eunice Muñoz, Ruy de Carvalho e Rogério Paulo. Mais recentemente, tem marcado presença assídua em televisão, nomeadamente nas telenovelas Todo o Tempo do Mundo (1999), Jardins Proibidos (2000), Filha do Mar (2001), Tudo Por Amor (2002) e Baía das Mulheres (2004), mas nunca abandonou o teatro e os sucessos de público, como o prova José e Maria (2003), de Peter Turrini, onde brilhou ao lado de Rui Mendes. Em 2002, foi agraciada com a Ordem de Grande Oficial do Infante D. Henrique, o corolário do percurso artístico duma das maiores intérpretes teatrais nacionais de sempre.
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Porto Editora – Irene Cruz na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-10-04 10:59:41]. Disponível em
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