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Jacek Kuron
Político polaco nascido a 3 de março de 1934 em Lwow, atualmente território da Ucrânia, mas na época incluído na Polónia, e falecido a 17 de junho de 2004, em Varsóvia.
Aos 15 anos teve a primeira ligação com a política ao inscrever-se num movimento juvenil próximo dos comunistas. Em 1953 filiou-se no Partido Comunista Polaco, do qual viria a ser expulso por duas vezes.
Kuron, licenciado em História pela Universidade de Varsóvia em 1957, tornou-se professor nesta instituição de ensino da capital polaca.
Em 1965 foi condenado a três anos de prisão por ter assinado uma carta onde fazia críticas ao que chamou de burocracia política no seu país. Três anos mais tarde, em março de 1968, foi acusado de fomentar manifestações de estudantes, tendo sido de novo condenado à cadeia, desta vez por três anos e meio. Com estas atitudes tornou-se, em finais da década de 60, num dos primeiros intelectuais polacos a criticar abertamente o regime comunista polaco.
Em 1976 houve uma série de revoltas de operários na Polónia, tendo sido detidos centenas de trabalhadores. Nessa época Kuron foi um dos fundadores do KOR, movimento que ajudou os prisioneiros e lutou contra a repressão. Por causa disso, em 1977 Kuron foi novamente condenado à prisão.
Em 1980, juntamente com Lech Walesa, fundou o movimento Solidariedade, organização sindicalista independente do Partido Comunista que fez frente ao governo da época. No entanto, o general Wojciech Jaruzelski, presidente da Polónia, reagiu contra o Solidariedade e Kuron foi um dos detidos, tendo estado preso sem ser julgado durante dois anos e meio.
Tornou-se numa figura muito popular entre os operários e foi, em 1988, um dos primeiros a anunciar que o regime comunista tinha feito à oposição na clandestinidade uma oferta de negociação de participação na vida pública.
No ano seguinte, o Solidariedade, convertido em partido político, venceu as eleições legislativas polacas e Kuron tornou-se ministro do Trabalho no primeiro governo não comunista da Europa de Leste.
Kuron vestia-se de forma informal e assim aparecia semanalmente na televisão para explicar as questões relacionadas com as mudanças sociais e económicas no país.
Em 1993 passou a ser o único Oficial da Legião de Honra francesa que recebeu a insígnia vestido de forma informal.
Dois anos mais tarde, Kuron candidatou-se à presidência da República da Polónia, mas perdeu para o ex-comunista Aleksander Kwasniewski.
Entretanto, começou a padecer de problemas de saúde e progressivamente afastou-se da vida pública, embora tenho sido sempre uma referência para a população.
Aos 15 anos teve a primeira ligação com a política ao inscrever-se num movimento juvenil próximo dos comunistas. Em 1953 filiou-se no Partido Comunista Polaco, do qual viria a ser expulso por duas vezes.
Kuron, licenciado em História pela Universidade de Varsóvia em 1957, tornou-se professor nesta instituição de ensino da capital polaca.
Em 1965 foi condenado a três anos de prisão por ter assinado uma carta onde fazia críticas ao que chamou de burocracia política no seu país. Três anos mais tarde, em março de 1968, foi acusado de fomentar manifestações de estudantes, tendo sido de novo condenado à cadeia, desta vez por três anos e meio. Com estas atitudes tornou-se, em finais da década de 60, num dos primeiros intelectuais polacos a criticar abertamente o regime comunista polaco.
Em 1976 houve uma série de revoltas de operários na Polónia, tendo sido detidos centenas de trabalhadores. Nessa época Kuron foi um dos fundadores do KOR, movimento que ajudou os prisioneiros e lutou contra a repressão. Por causa disso, em 1977 Kuron foi novamente condenado à prisão.
Em 1980, juntamente com Lech Walesa, fundou o movimento Solidariedade, organização sindicalista independente do Partido Comunista que fez frente ao governo da época. No entanto, o general Wojciech Jaruzelski, presidente da Polónia, reagiu contra o Solidariedade e Kuron foi um dos detidos, tendo estado preso sem ser julgado durante dois anos e meio.
Tornou-se numa figura muito popular entre os operários e foi, em 1988, um dos primeiros a anunciar que o regime comunista tinha feito à oposição na clandestinidade uma oferta de negociação de participação na vida pública.
No ano seguinte, o Solidariedade, convertido em partido político, venceu as eleições legislativas polacas e Kuron tornou-se ministro do Trabalho no primeiro governo não comunista da Europa de Leste.
Kuron vestia-se de forma informal e assim aparecia semanalmente na televisão para explicar as questões relacionadas com as mudanças sociais e económicas no país.
Em 1993 passou a ser o único Oficial da Legião de Honra francesa que recebeu a insígnia vestido de forma informal.
Dois anos mais tarde, Kuron candidatou-se à presidência da República da Polónia, mas perdeu para o ex-comunista Aleksander Kwasniewski.
Entretanto, começou a padecer de problemas de saúde e progressivamente afastou-se da vida pública, embora tenho sido sempre uma referência para a população.
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Como referenciar
Porto Editora – Jacek Kuron na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-05 16:48:26]. Disponível em
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