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Jacques Arlindo dos Santos
Escritor e cronista angolano, Jacques Arlindo dos Santos nasceu a 6 de janeiro de 1943, em Dala-Uzo, no Libolo.
Enveredando por uma atividade profissional ligada aos Seguros, iniciou a carreira na Companhia de Seguros Angolana de onde transitou para a Fidelidade Atlântica.
Em 1989, começou a coordenar o "Boletim Informativo de Seguros", sendo, desde o primeiro número, o responsável pelo Editorial e pela coluna "Uma opinião sobre!".
Foi Diretor Administrativo e Diretor Técnico da ENSA - Empresa Nacional de Seguros e Resseguros de Angola.
Homem político e preocupado com as questões do seu país, foi deputado à Assembleia Nacional, pelo círculo Nacional do MPLA, entre 1994 e 1995.
Mantendo desde muito jovem uma estreita ligação com a cultura, Jacques Arlindo dos Santos é sócio fundador da Associação Cultural Recreativa "Chá de Caxinde", criada em 1989, dirigindo o boletim de Letras, Artes e Cultura, intitulado "O CHÁ". Presidente do Conselho Diretivo, é responsável por muitas das iniciativas culturais, políticas e sociais que se realizam em Luanda.
Em 1994 e 1995, colaborou no Jornal de Angola e posteriormente passou a assinar a coluna semanal "Jacques Tou Aqui!", no Semanário Agora.
Membro e Secretário para as atividades culturais da União de Escritores Angolanos, empenhado na divulgação literária e cultural, o autor fundou, em Luanda, a editora Edições CC -Chá de Caxinde.
Disposto a fazer o registo das suas memórias da infância e da adolescência vividas em Calulo, o autor muda de registo literário e edita, em 1993, o seu primeiro livro Casseca - Cenas da vida em Calulo, pela editora Ler e Escrever. Com um título que nos remete para a vida quotidiana, este livro constitui-se como um relato simples dos casos, das cenas, enfim das histórias vividas no micro espaço de Calulo, onde, independentemente da guerra que assola o país, coabitam e se misturam colonizados e colonizadores.
Dado o primeiro passo, o autor, em 1996, volta a surpreender os leitores, publicando, através da mesma editora, Chove na Grande Kitanda. Obra com uma grande componente humana, a sua narrativa remete-nos para a situação de um país em guerra, completamente sufocado pela corrupção e pela violência e metaforicamente definido no título Chove na Grande Kitanda.
Três anos mais tarde, em 1999, chega ao prelo, agora pelas Edições CC- (Chá de Caxinde), ABC do Bê Ó. História do Bairro Operário (o mais conhecido bairro da cidade de Luanda desde a época colonial), este livro convida-nos para um passeio pela sua teia de ruas e becos, através do qual revive acontecimentos e personalidades dignos de registo, nomeadamente factos relacionados com a atividade revolucionária de muitos nacionalistas que nele viviam e de que é exemplo o grande poeta Agostinho Neto - primeiro Presidente da República Popular de Angola.
Em 2000, com a mesma chancela editorial, o autor edita Berta Ynari ou Pretérito Imperfeito da Vida. Galardoado com o Grande Prémio Sonangol de Literatura, este é um livro que narra a história da vida de Berta Ynari num país que se mantém em guerra desde a década de sessenta.
Tendo começado a escrever já em fase amadurecida da vida, Jacques Arlindo dos Santos é já uma referência nos meios literários.
Enveredando por uma atividade profissional ligada aos Seguros, iniciou a carreira na Companhia de Seguros Angolana de onde transitou para a Fidelidade Atlântica.
Em 1989, começou a coordenar o "Boletim Informativo de Seguros", sendo, desde o primeiro número, o responsável pelo Editorial e pela coluna "Uma opinião sobre!".
Foi Diretor Administrativo e Diretor Técnico da ENSA - Empresa Nacional de Seguros e Resseguros de Angola.
Homem político e preocupado com as questões do seu país, foi deputado à Assembleia Nacional, pelo círculo Nacional do MPLA, entre 1994 e 1995.
Mantendo desde muito jovem uma estreita ligação com a cultura, Jacques Arlindo dos Santos é sócio fundador da Associação Cultural Recreativa "Chá de Caxinde", criada em 1989, dirigindo o boletim de Letras, Artes e Cultura, intitulado "O CHÁ". Presidente do Conselho Diretivo, é responsável por muitas das iniciativas culturais, políticas e sociais que se realizam em Luanda.
Em 1994 e 1995, colaborou no Jornal de Angola e posteriormente passou a assinar a coluna semanal "Jacques Tou Aqui!", no Semanário Agora.
Membro e Secretário para as atividades culturais da União de Escritores Angolanos, empenhado na divulgação literária e cultural, o autor fundou, em Luanda, a editora Edições CC -Chá de Caxinde.
Disposto a fazer o registo das suas memórias da infância e da adolescência vividas em Calulo, o autor muda de registo literário e edita, em 1993, o seu primeiro livro Casseca - Cenas da vida em Calulo, pela editora Ler e Escrever. Com um título que nos remete para a vida quotidiana, este livro constitui-se como um relato simples dos casos, das cenas, enfim das histórias vividas no micro espaço de Calulo, onde, independentemente da guerra que assola o país, coabitam e se misturam colonizados e colonizadores.
Dado o primeiro passo, o autor, em 1996, volta a surpreender os leitores, publicando, através da mesma editora, Chove na Grande Kitanda. Obra com uma grande componente humana, a sua narrativa remete-nos para a situação de um país em guerra, completamente sufocado pela corrupção e pela violência e metaforicamente definido no título Chove na Grande Kitanda.
Três anos mais tarde, em 1999, chega ao prelo, agora pelas Edições CC- (Chá de Caxinde), ABC do Bê Ó. História do Bairro Operário (o mais conhecido bairro da cidade de Luanda desde a época colonial), este livro convida-nos para um passeio pela sua teia de ruas e becos, através do qual revive acontecimentos e personalidades dignos de registo, nomeadamente factos relacionados com a atividade revolucionária de muitos nacionalistas que nele viviam e de que é exemplo o grande poeta Agostinho Neto - primeiro Presidente da República Popular de Angola.
Em 2000, com a mesma chancela editorial, o autor edita Berta Ynari ou Pretérito Imperfeito da Vida. Galardoado com o Grande Prémio Sonangol de Literatura, este é um livro que narra a história da vida de Berta Ynari num país que se mantém em guerra desde a década de sessenta.
Tendo começado a escrever já em fase amadurecida da vida, Jacques Arlindo dos Santos é já uma referência nos meios literários.
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Como referenciar
Porto Editora – Jacques Arlindo dos Santos na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-11 00:40:04]. Disponível em
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