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Jade
Aquilo a que se chama o "mineral" jade é no fundo não um mineral mas a agregação de dois, a nefrite, como forma da actinolite, e a jadeíte, resultando numa pedra dura e compacta, usada na estatuária e em objetos de ornamentação. Para poder ser denominado como jade, tanto a nefrite como a jadeíte devem estar agregados em forma de grânulos muito finos ou fibras entrelaçadas. A jadeíte, por exemplo, no seu estado puro, não muito comum, só muito poucas vezes forma verdadeiros cristais. Pertencendo porém aos silicatos, o jade ganha o seu tom verde quando tem impurezas de crómio. Quantas mais tiver, mais verde se torna. A jadeíte é a "mais verde" ("jade imperial") e a nefrite mais clara, esbranquiçada.
Há mais de 5000 anos que o jade é usado na China e na América Central para o fabrico de utensílios mas também de adornos, sendo famoso pela sua dureza original, que lhe conferem resistência e durabilidade. Mas é no entanto belo e fascinante, tendo alimentado um mito mineral enorme. O mito do jade como mineral que dá sorte, tornaram-no num amuleto famoso e desejado, ou então usado no fabrico desses objetos, em combinação com outros minerais ou gemas. Não apenas era famoso como adorno ou "pedra" de amuleto, mas pela sua dureza era usado para o fabrico de ferramentas e armas, por exemplo.
Mas a procura do jade e a sua raridade relativa, aumentaram o seu custo de produção e comércio, estimulados pelo fascínio e culto que lhe foram sendo associados. Muitas vezes se tentava vender outros minerais como jade, como é o caso da serpentina, o que se lhe mais assemelhava (“jade novo” ou da "China"), aparecendo nas mesmas jazidas da nefrite ou da jadeíte. Com aspeto diferente do jade, é também mais brando que este, mais dúctil, porque menos resistente. Por ser mais abundante e de melhor trabalho em termos de incisão e talha, ganhou maior procura que o jade nos últimos tempos, extraindo-se principalmente na América Central, com destaque para a Guatemala. Tem aqui a designação de jade negro, jade arco-íris ou ouro galáctico, pelas incrustações naturais de outros minerais valioso (como o ouro, a prata ou a platina).
A simbologia do jade é muito forte. Além de conferir sorte, desde sempre foi considerado, na mitologia chinesa, como esperma seco de dragão. Na América Central, o outro polo produtor de jade, os Maias consideravam-no o símbolo da criação do mundo.
Há mais de 5000 anos que o jade é usado na China e na América Central para o fabrico de utensílios mas também de adornos, sendo famoso pela sua dureza original, que lhe conferem resistência e durabilidade. Mas é no entanto belo e fascinante, tendo alimentado um mito mineral enorme. O mito do jade como mineral que dá sorte, tornaram-no num amuleto famoso e desejado, ou então usado no fabrico desses objetos, em combinação com outros minerais ou gemas. Não apenas era famoso como adorno ou "pedra" de amuleto, mas pela sua dureza era usado para o fabrico de ferramentas e armas, por exemplo.
Mas a procura do jade e a sua raridade relativa, aumentaram o seu custo de produção e comércio, estimulados pelo fascínio e culto que lhe foram sendo associados. Muitas vezes se tentava vender outros minerais como jade, como é o caso da serpentina, o que se lhe mais assemelhava (“jade novo” ou da "China"), aparecendo nas mesmas jazidas da nefrite ou da jadeíte. Com aspeto diferente do jade, é também mais brando que este, mais dúctil, porque menos resistente. Por ser mais abundante e de melhor trabalho em termos de incisão e talha, ganhou maior procura que o jade nos últimos tempos, extraindo-se principalmente na América Central, com destaque para a Guatemala. Tem aqui a designação de jade negro, jade arco-íris ou ouro galáctico, pelas incrustações naturais de outros minerais valioso (como o ouro, a prata ou a platina).
A simbologia do jade é muito forte. Além de conferir sorte, desde sempre foi considerado, na mitologia chinesa, como esperma seco de dragão. Na América Central, o outro polo produtor de jade, os Maias consideravam-no o símbolo da criação do mundo.
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Como referenciar
Porto Editora – Jade na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-07 12:24:28]. Disponível em
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