jazigos minerais pegmatítico-pneumatolíticos
Em consequência da separação da massa mineral que ocorre na fase ortomagmática, a pressão das substâncias voláteis chega a ser superior à pressão confinante, o que leva à expansão do magma pelas fissuras, diaclases e poros existentes nas rochas encaixantes. Formam-se assim soluções enriquecidas em elementos que podem originar concentrações minerais economicamente rentáveis.
À medida que o magma arrefece, as substâncias dissolvidas precipitam de acordo com a sua concentração, originando rochas pegmatíticas e posteriormente filões pneumatolíticos. Tanto aquelas como estes podem ser acompanhados de minerais tais como a volframite, a scheelite, a cassiterite, a espodumena, o berilo, a molibdenite, etc.
A concentração de minerais pode ocorrer de diversas maneiras. Os líquidos residuais podem acumular-se nos interstícios dos cristais já formados e sem deslocamento cristalizar entre eles. Neste caso formam-se segregações magmáticas secundárias na zona central da câmara magmática e nas paredes encaixantes. Estas concentrações podem atingir volume e concentração suficientes para constituírem jazigos minerais metálicos. Podem formar-se desta maneira depósitos de titanite, magnetite e outros minérios de ferro.
A concentração é por vezes de sulfuretos metálicos que não são solúveis, ou só o são, em muita pequena quantidade, nos silicatos. Neste caso, os sulfuretos permanecem líquidos enquanto não ocorre a consolidação dos silicatos. Geralmente os sulfuretos cristalizam mais tarde em redor dos silicatos, constituindo-se uma rocha básica que pode conter um teor entre 5 e 20% de sulfuretos metálicos, a qual pode constituir um jazigo importante. São assim constituídas as denominadas segregações de líquidos não miscíveis, entre cujos minerais se encontram a pirrotite, a calcopirite, o cobre, o ouro, a prata, etc.
Se, uma vez formado o líquido residual, este, em consequência da pressão, é injetado nas fraturas e outras superfícies de descontinuidade, formam-se injeções líquidas residuais que podem originar jazigos de magnetite, ilmenite, etc.
À medida que o magma arrefece, as substâncias dissolvidas precipitam de acordo com a sua concentração, originando rochas pegmatíticas e posteriormente filões pneumatolíticos. Tanto aquelas como estes podem ser acompanhados de minerais tais como a volframite, a scheelite, a cassiterite, a espodumena, o berilo, a molibdenite, etc.
A concentração de minerais pode ocorrer de diversas maneiras. Os líquidos residuais podem acumular-se nos interstícios dos cristais já formados e sem deslocamento cristalizar entre eles. Neste caso formam-se segregações magmáticas secundárias na zona central da câmara magmática e nas paredes encaixantes. Estas concentrações podem atingir volume e concentração suficientes para constituírem jazigos minerais metálicos. Podem formar-se desta maneira depósitos de titanite, magnetite e outros minérios de ferro.
A concentração é por vezes de sulfuretos metálicos que não são solúveis, ou só o são, em muita pequena quantidade, nos silicatos. Neste caso, os sulfuretos permanecem líquidos enquanto não ocorre a consolidação dos silicatos. Geralmente os sulfuretos cristalizam mais tarde em redor dos silicatos, constituindo-se uma rocha básica que pode conter um teor entre 5 e 20% de sulfuretos metálicos, a qual pode constituir um jazigo importante. São assim constituídas as denominadas segregações de líquidos não miscíveis, entre cujos minerais se encontram a pirrotite, a calcopirite, o cobre, o ouro, a prata, etc.
Se, uma vez formado o líquido residual, este, em consequência da pressão, é injetado nas fraturas e outras superfícies de descontinuidade, formam-se injeções líquidas residuais que podem originar jazigos de magnetite, ilmenite, etc.
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Como referenciar
Porto Editora – jazigos minerais pegmatítico-pneumatolíticos na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-06 21:26:00]. Disponível em
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