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Jerusalém

Aspetos Geográficos Jerusalém é a capital de Israel e está situada na extremidade de um planalto, a oeste do Mar Morto, a cerca de 50 quilómetros do mar Mediterrâneo. A cidade situa-se numa altiplanície a 785 metros acima do nível do mar. Está rodeada por vales, embora os que se encontram a norte sejam menos pronunciados que os restantes. As suas colinas são de calcário.
O clima de Jerusalém é temperado mediterrânico com invernos suaves e Estios muito quentes. É comum, durante o outono e a primavera, a existência de um vento seco e quente, chamado em hebreu sharav ou khamsin em árabe.
Possui uma população absoluta de 718 900 habitantes (2005).
Local da passagem de Cristo com a cruz no caminho para o Calvário
Cúpula do Rochedo ou mesquita de Omar, século VII, Jerusalém
Benção das Toras Judaicas junto do Muro das Lamentações, Jerusalém
Modelo da cidade de Jerusalém no tempo do rei Salomão
Monte das Oliveiras e jardim de Getsêmane com a Basílica da Agonia (ou Igreja de Todas as Nações)
Grande Sinagoga de Jerusalém
Pormenor do vitral "Reuben", de Marc Chagall, 1960/1962 (sinagoga do Hospital da Universidade de Hadassah, Jerusalém)
Parte antiga e murada da cidade de Jerusalém
Vista sobre a cidade, distinguindo-se a parte antiga e a parte nova
A Basílica da Agonia encerra parte da rocha onde Jesus terá orado na altura em que foi traído por Judas Iscariotes
Vista para a cidade a partir do cemitério judeu no Monte das Oliveiras
História e Monumentos Jerusalém, que esteve dividida em Jerusalém Oriental (na posse da Jordânia) e Jerusalém Ocidental (na posse de Israel) até 1967, foi unificada por este país após a Guerra dos Seis Dias, sendo eleita a capital de Israel. É o centro administrativo do país, tendo como atividades fundamentais as que estão ligadas ao setor terciário (finanças, turismo e comércio). Pelo simbolismo dos seus monumentos e da sua história, Jerusalém é considerada cidade santa pelos judeus, muçulmanos e cristãos.
Devido à sua importância religiosa e política, tem sido palco de grandes conflitos que perduram ainda nos nossos dias.
Antiga cidade Cananeia, o seu nome tem origem talvez numa divindade amorrita: Shalem.
Quando os Hebreus entraram em Canaã, no século XIII a. C., Jerusalém era uma cidade independente à frente de uma confederação. Conservou a independência até ao reinado de David, que quis fazer dela um centro político e religioso, base da unidade do povo hebreu. David tomou a cidade em 1058 a. C. e construiu um palácio fazendo transportar para a cidade a Arca da Aliança. Preparou então a construção de um templo que só viria a ser erigido durante o governo do seu filho Salomão. Sob este último, a cidade perdeu poder na sequência da cisão do reino em 931 a. C.
Vários povos estiveram de posse da cidade: o faraó Sesaq, os Filisteus, que saquearam a cidade em 893 a. C.; Senaquerib, rei da Síria; Assurbanípal, rei de Nínive (666 a. C.), cujos generais prenderam o rei Manasés e o levaram para a Babilónia (quando regressou, este monarca reedificou a muralha erigida por seu pai Ezequias); Nabucodonosor, em 587 a. C., que incendiou a cidade e levou para o cativeiro da Babilónia muitos judeus entre os quais o profeta Daniel (só em 538 a. C. é que Ciro, rei da Pérsia, autorizou o regresso dos judeus a Jerusalém e permitiu a reconstrução do templo e da Cidade Santa que foi completada em 445 a. C.); Alexandre Magno entrou em Jerusalém em 332 a. C., respeitando os costumes dos judeus mas destruindo a hegemonia persa; os Selêucidas, que saíram vitoriosos sobre os lágidas egípcios, helenizaram a cidade iniciando a sua decadência; os Romanos, a partir de 63 a. C., enviaram Pompeio a Jerusalém com o intuito de debelar uma guerra civil, tornando-se a cidade tributária de Roma. A partir daqui sucedem-se vários governadores romanos.
A inflexibilidade de alguns governadores romanos deu lugar a um conflito que provocou a morte a muitos romanos. Tito, filho do imperador Vespasiano, atacou Jerusalém em 70 a. C., destruindo os edifícios judaicos e apoderando-se da cidade. Foi erigido um altar a Júpiter no lugar do templo judaico, o que provocou conflitos que terminaram com a vitória do imperador Adriano em 135 d. C., interditando a cidade aos judeus. O édito de Milão por Constantino motivou a procura dos lugares santos pelos cristãos e o seu estabelecimento em Jerusalém, que teve o maior impulso quando Santa Helena, mãe do imperador, encontrou a relíquia da Santa Cruz.
Em 638 foi a vez de os muçulmanos atacarem a cidade sob o comando do califa Omar e transformarem-na na cidade santa do Islão - al-Quds. Os muçulmanos foram até certo ponto tolerantes para com os cristãos, mantendo boas relações. Contudo, o auxílio dado pelos cristãos aos bizantinos não agradou aos muçulmanos provocando a discórdia, o que resultou na destruição do Santo Sepulcro pelo califa Al Ha Kam, em 1010. Os Turcos, por sua vez, começaram a oprimir os cristãos em 1077 quando ficaram de posse da Palestina, o que motivou a primeira cruzada à Terra Santa em 1095. Em 1099 Godofredo de Bolhões foi eleito soberano de Jerusalém. O reino de Jerusalém seria posteriormente destruído por Saladino em 1187, mantendo intacto o Santo Sepulcro mediante o pagamento de um largo tributo. Esteve nas mãos dos Mamelucos do século XIII ao século XVI, verificando-se neste período uma predominância da população muçulmana. Em 1517 são os turcos que conquistam Jerusalém sob Selim I. A ocupação otomana estende-se até 1917 refletindo-se numa perda de importância de Jerusalém como lugar santo cristão e, em contrapartida, numa renovação da comunidade judaica.
No século XIX verificou-se a fixação de judeus e cristãos em bairros localizados em torno do núcleo central da cidade. Constituiu o seu centro intelectual, Telavive o centro económico. Passou a ser palco de conflitos entre judeus e muçulmanos, que se tornaram mais violentos a partir de 1947. Depois da Guerra dos Seis Dias (1967), a coligação composta pelo Egito, Síria e Jordânia ficou sob o controlo israelita. Os Estados Árabes condenaram a proclamação de Jerusalém como capital eterna de Israel em 1980, o que provocou o recrudescimento dos conflitos.
Para além dos edifícios construídos pelas diferentes religiões (católica, protestante, ortodoxa, judaica e muçulmana), destacam-se a Cúpula do Rochedo, chamada também Mesquita de Omar, e o monumento mais significativo - o Santo Sepulcro. Erigido em 336 por Constantino, foi várias vezes destruído e reconstruído: foi vítima de incêndio em 614; foi destruído novamente em 1010 pela ação dos muçulmanos e foi reedificado em 1168 pelos cruzados; um incêndio voltou a destruir parte da basílica em 1808 mas esta foi reparada em 1810 com um novo projeto. A sua cúpula, que só se concluiu em 1868, abriga o túmulo de Cristo no centro do monumento.
Apesar das disputas históricas, a cidade velha de Jerusalém e as suas muralhas (local proposto pela Jordânia) foram designadas Património Mundial pela UNESCO.
Aspetos Turísticos e Curiosidades Jerusalém é o maior polo turístico da Terra Santa, sendo de salientar os seguintes locais: a esplanada das Mesquitas, conhecida pelos Judeus como o Monte do Templo; o Domo da Rocha onde, segundo os muçulmanos, se encontra a rocha de onde o profeta Maomé teria subido ao Céu; a Torre Luterana e o Santo Sepulcro. No Mercado Árabe há lojas onde se comercializam vestes decoradas com os tradicionais bordados palestinos, potes arménios pintados à mão, gergelim e pistáches frescos.
O turismo é particularmente importante para a economia local, encontrando-se ligado às peregrinações religiosas de europeus e habitantes da América do Norte, realizadas no contexto das festas judaicas ou de festas cristãs como o Natal e a Páscoa.
EconomiaA economia de Jerusalém assenta nas indústrias química e farmacêutica, de material elétrico e eletrónico, de processamento de alimentos, mobiliário, têxteis e papel. O turismo é outra indústria importante. O setor terciário, relacionado com os serviços públicos e com a administração do governo israelita, dá emprego a cerca de 2/3 da população, ou seja, à maioria.
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Como referenciar
Porto Editora – Jerusalém na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-12-10 05:38:53]. Disponível em
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