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José António Saraiva
Jornalista e escritor, nasceu em 1947, em Lisboa, sendo filho de António José Saraiva, ensaísta, historiador e crítico literário, e sobrinho do também historiador José Hermano Saraiva.
Arquiteto de formação, foi no jornalismo que mais se destacou, apesar de ter exercido arquitetura durante quinze anos.
Ainda muito jovem, aos 17 anos, José António Saraiva estreou-se no jornalismo, escrevendo no Comércio do Funchal, dirigido por Vicente Jorge Silva, onde assinava crónicas sobre a sociedade. Enquanto dava preferência à arquitetura continuou a escrever regularmente, nomeadamente no Diário de Lisboa. Acabou por se licenciar em arquitetura em 1973.
Pouco depois da revolução do 25 de abril de 1974, escreveu um artigo no República sobre a extrema-esquerda que chamou a atenção do administrador da Bertrand, Eduardo Martins Soares. Nessa altura, escreveu o livro Do Estado Novo à II República.
Entretanto, ingressou no semanário Expresso, do qual se tornou diretor em 1983, ajudando-o a transformar-se num dos jornais mas bem sucedidos de Portugal, tanto a nível de vendas como de prestígio. Sob a direção de José António Saraiva, o Expresso afirmou-se como um jornal de referência. Neste semanário, criou o espaço "Memória do Século" e a coluna semanal "Política à Portuguesa".
Em 2001, lançou o romance O Último Verão na Ria Formosa, um livro policial que demorou treze anos a conceber. Foi a forma que encontrou de poder exercer uma escrita diferente da que habitualmente utilizava no Expresso e de poder recorrer a outros temas que não a política. De qualquer forma, defende que é positivo que um jornal como o Expresso tenha o mesmo diretor ao fim de tantos anos porque dá mais confiança aos leitores. A experiência na escrita de ficção agradou ao diretor do Expresso que de pronto começou a escrever um novo romance sobre a história de uma mulher ao longo de três fases da sua vida.
Em novembro de 2002, José António Saraiva lançou o Dicionário Política à Portuguesa, obra que foi distribuída juntamente com o Expresso. Este dicionário incluía textos originais e uma seleção de crónicas de sua autoria, da "Política à Portuguesa", renomeadas e organizadas de A a Z.
Arquiteto de formação, foi no jornalismo que mais se destacou, apesar de ter exercido arquitetura durante quinze anos.
Ainda muito jovem, aos 17 anos, José António Saraiva estreou-se no jornalismo, escrevendo no Comércio do Funchal, dirigido por Vicente Jorge Silva, onde assinava crónicas sobre a sociedade. Enquanto dava preferência à arquitetura continuou a escrever regularmente, nomeadamente no Diário de Lisboa. Acabou por se licenciar em arquitetura em 1973.
Pouco depois da revolução do 25 de abril de 1974, escreveu um artigo no República sobre a extrema-esquerda que chamou a atenção do administrador da Bertrand, Eduardo Martins Soares. Nessa altura, escreveu o livro Do Estado Novo à II República.
Entretanto, ingressou no semanário Expresso, do qual se tornou diretor em 1983, ajudando-o a transformar-se num dos jornais mas bem sucedidos de Portugal, tanto a nível de vendas como de prestígio. Sob a direção de José António Saraiva, o Expresso afirmou-se como um jornal de referência. Neste semanário, criou o espaço "Memória do Século" e a coluna semanal "Política à Portuguesa".
Em 2001, lançou o romance O Último Verão na Ria Formosa, um livro policial que demorou treze anos a conceber. Foi a forma que encontrou de poder exercer uma escrita diferente da que habitualmente utilizava no Expresso e de poder recorrer a outros temas que não a política. De qualquer forma, defende que é positivo que um jornal como o Expresso tenha o mesmo diretor ao fim de tantos anos porque dá mais confiança aos leitores. A experiência na escrita de ficção agradou ao diretor do Expresso que de pronto começou a escrever um novo romance sobre a história de uma mulher ao longo de três fases da sua vida.
Em novembro de 2002, José António Saraiva lançou o Dicionário Política à Portuguesa, obra que foi distribuída juntamente com o Expresso. Este dicionário incluía textos originais e uma seleção de crónicas de sua autoria, da "Política à Portuguesa", renomeadas e organizadas de A a Z.
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Como referenciar
Porto Editora – José António Saraiva na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-09-24 14:24:39]. Disponível em
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Porto Editora – José António Saraiva na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-09-24 14:24:39]. Disponível em